17 de abril de 2024
Foto: Rafael Vieira

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Por Lara Calábria/DP

O ato em favor do ex-presidente Lula (PT) começou agitado na capital pernambucana, na última quinta-feira (21). Assim como aconteceu nas passagens por Garanhuns e Serra Talhada, uma parcela da população mostrou descontentamento com a escolha da chapa de Lula no estado, encabeçada por Danilo Cabral (PSB), Luciana Santos (PC do B) e Teresa Leitão (PT). Citados os nomes do PSB, o público teceu vaias e chamou por Marília Arraes, ex-petista e concorrente na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. 

O senador Humberto Costa (PT), parte do grupo de apoiadores presentes no palanque, apoiou a chapa e, ao receber a reação negativa, se impôs ao afirmar não ter medo de vaias.

“E também não tenho medo de dizer, formamos sim uma aliança com o PSB (…) Eu não tenho medo de vaia. E quem quiser vaiar, vá vaiar Bolsonaro e  não os candidatos da Frente Popular”, cravou. 

Humberto afirmou, ainda, que teve seu nome cogitado para assumir a disputa pelo governo de Pernambuco pela Frente Popular. Entretanto, optou por respeitar o conjunto que, segundo ele, definiu o nome de Danilo Cabral como o pré-candidato oficial. 

Para o senador, a aliança se trata de um projeto de unidade conjunta. “Vejo candidatos focando no seu projeto individual, mas o que Pernambuco precisa é de um projeto de unidade”. Em seguida, ele fez questão de relembrar uma série de projetos frutos de alianças entre partidos como forma de fortalecer o seu discurso e, consequentemente, convencer o eleitorado petista em favor da decisão e da formação da chapa. 

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