Quem faz a Obra de Maria em Dombe

A equipe do Diario de Pernambuco segue, nesta quinta-feira, para a África do Sul com destino à Angola. Agora, serão visitadas as missões da Obra de Maria em Luanda. Nesses últimos quatro dias, as editoras Teresa Maia e Ana Paula Neiva acompanharam de perto os trabalhos da comunidade em Dombe, Moçambique. Conviveram com os seis missionários que cuidam do internato, onde estão abrigadas 240 crianças e adolescentes. A rotina é dura. Os missionários não param, trabalham 24 horas. Eles orientam meninos e meninas, acompanham desempenho escolar, cuidam da casa e ainda ajudam no hospital. Um trabalho que não tem fim.

Dos seis integrantes de Missão de Dombe, a mais antiga na Obra de Maria é a assistente social Maísa de Araújo Melo, na comunidade há 14 anos e na África desde fevereiro de 2010. Fernanda Patrícia da Paz Silva, 39, que é formada em enfermagem, entrou para a comunidade em 2007 e, em 2009, foi morar em Moçambique. Maísa e Fernanda são naturais de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. As duas são responsáveis pelas 120 meninas do internato feminino. Elas contam ainda com a ajuda de Ana Clarisse Pereira de Araújo, 24, que é natural de São Paulo do Potengi, no Rio Grande Norte, e Felipa Luiz Ferro, 19, africana de Sussudenga. Felipa já está na segunda fase do discipulado, última etapa para ser consagrada missionária.

Já o internato masculino é acompanhado de perto pelo técnico em gestão comercial Shirlenyo Smith de Lima e Silva, 31, também do Rio Grande do Norte. Shirlenyo foi morar em Dombe em setembro de 2015. Quando chegou na África morou na casa da Fazenda Esperança até a casa masculina da missão da Obra ficar pronta. Ele também tem a ajuda de Fábio Guilherme de Souza, 30, que é natural de Olinda e está na África desde janeiro deste ano.

Viver em comunidade não é fácil. O grupo se divide para cumprir tarefas diárias e cuidar dos internatos, além das atividades domésticas das residências onde moram. Fazem catequese e evangelização. Trabalham por amor ao próximo e dedicação à vocação. Tentam melhorar a vida sofrida da população no continente africano.