Tia Bita e o começa da obra

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A história da missão da Obra de Maria em Luanda se confunde com a de uma angolana de 66 anos, Isabel de Brito Ganga da Silva, chamada carinhosamente de Tia Bita. Foi ela quem ajudou a missão brasileira a se instalar no país africano em março de 2011. Mulher forte, determinada, Tia Bita não poupou esforços para tirar muitas de pessoas da miséria com o Movimento Evangelização Fundamental e Renovação de Vida e no Espírito, semelhante à Renovação Carismática do Brasil.

Baseada nos ensinamentos, que há 33 anos ela se dedica aos trabalhos de evangelização em Angola. Desde 1972, ela dedica seu tempo aos mais necessitados. Tia Bita conta que esteve no Brasil pela primeira vez em 2004, acompanhada do grupo Canção Nova. “Foi quando suscitamos a necessidade de trazer para Angola a experiência com a Obra de Maria no Brasila”, diz, a mulher que perdeu o marido assassinado, vítima da violência urbana em Luanda.

As negociações então começaram, quando o Movimento da Evangelização Fundamental fazia 25 anos em Angola. O sacerdote Wandilson Lima, o diácono Severino Manoel e o músico João Paulo, ambos da Obra de Maria, passaram 45 dias na África. “Essa foi praticamente a primeira missão até a instalação de vez em 2011. Na época, até o arcebispo daqui sinalizou desejo de ver a Obra de Maria instalada na diocese”, lembrou.

Os primeiros sete missionários foram acolhidos pelas religiosas da Comunidade Mama Muxima, dedicada às crianças órfãs da guerra. Depois, a equipe ficou por um ano instalada numa casa emprestada. Em 2012 foram para um imóvel alugado no bairro do Benfica. Depois, conseguiram a doação do terreno, onde fica a atual sede. Hoje, mesmo com a serva responsável pela casa, Tia Bita ainda é a conselheira de todas as horas. É com ela que todos contam quando têm um problema na comunidade. Afinal, a experiência, lhe garante o posto.

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