A morte de Hugo Chávez foi manchete em jornais do mundo todo. Sabíamos que isso aconteceria quando estávamos planejando a capa do Diario. O desafio da equipe da primeira página era grande: tentar ser diferente no meio de milhares de veículos abordando o mesmo assunto. Como manchetar algo que já havia saturado os noticiários da TV, a internet e as redes sociais? A experiência dizia que a escolha da imagem seria decisiva para o sucesso do trabalho. E foi. Uma fotografia presidencial de Chávez sendo dobrada por mãos anônimas, num gesto sugerindo uma triste despedida, dispensou até as palavras. Fomos para a rua sem manchete. Ou melhor, sem uma manchete escrita. A ousadia valeu a pena e a repercussão foi positiva.

Um exemplo foi o Twitter do professor espanhol Ranón Salaverría (@rsalaverria), da Universidade de Navarra.

 

Outro exemplo foi o site Mídia Mundo.