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Antes da onipresença dos computadores em salas refrigeradas, um jornal era feito com muito suor. Na década de 1970, o Diario de Pernambuco se modernizava mais uma vez, adquirindo equipamentos de impressão off-set que permitiriam páginas coloridas nas mãos do leitor. Uma rotativa Goss Urbanita transformaria o parque gráfico do Diario no maior do Nordeste. Para os novos recursos ganharem forma no papel, era necessário muito trabalho nos bastidores.

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Depois dos textos dos repórteres serem devidamente copidescados e livres das impurezas da pressa da apuração, as laudas seguiam para a sala de linotipia. Lá, profissionais feras em digitação rápida transferiam as reportagens para as chapas de impressão. No parque gráfico, as chapas eram colocadas na rotativa e aí as bobinas gigantescas de papel começavam a receber tinta.

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Era um ambiente barulhento e calorento. Com a modernização dos sistemas, muitos processos foram eliminados e a linotipia perdeu sua função. Muita gente no Diario foi aproveitada em outros setores, como a diagramação. A digitação ficou mesmo a cargo do repórter. Uma outra história…

Fotos: Arquivo e Paulo Paiva/ DP/ DA Press

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