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O novo endereço do Diario de Pernambuco, o oitavo em 190 anos de história, tem ligação direta com o rico passado recifense. A Avenida Marquês de Olinda é uma das mais antigas da capital pernambucana. Antes de 1870, quando recebeu a sua denominação atual – em homenagem a Pedro de Araújo Lima, um dos regentes do Império de Dom Pedro II – já foi chamada de Rua da Ponte, Rua da Cadeia, Rua de Nossa Senhora da Conceição e, ainda, Rua da Cadeia Velha.

Por causa dos prédios com influência francesa decorrentes do surto de urbanização que acometeu o Brasil no início do século 20 – além do Recife, o Rio de Janeiro também botou abaixo cortiços e moradias populares para abrir largas avenidas na sua área portuária – a Avenida Marquês de Olinda figurou com destaque nos cartões-postais que eram moda até a década de 1920.

A coleção Josebias Barbosa, da Fundação Joaquim Barbosa, reúne dez imagens com a avenida que hoje é o endereço dos profissionais do Diario. No lugar dos bondes, os carros agora disputam o espaço da Zona Azul, alvos dos flanelinhas a cada esquina. Entre a Praça do Marco Zero e a Ponte Maurício de Nassau, vamos nos acostumando a este novo cenário. Não temos do que reclamar.