Tem alguém sorrindo hoje no Recife?

Se até torcedor do Barcelona chora...
Se até torcedor do Barcelona chora...

Rodada pífia para o trio de ferro do Recife. No sábado, o Náutico deu seqüência à sua péssima fase ao perder para o Figueirense por 2 x 1, em um daqueles jogos que na época do técnico Roberto Fernandes eram chamados de “confronto direto”. E era mesmo. Mas não deu. Paciência… Pelo menos é o que pede diretoria, jogadores e comissão técnica. E é também o que a torcida alvirrubra não tem mais. O Náutico precisa reagir logo, até porque faltam apenas duas rodadas para o final do primeiro turno.

Jajá aquela desculpa que ‘ainda restam muitos jogos’ não adiantará de nada, pois o temor poderá virar realidade. No momento em que o goleiro Eduardo diz que “financeiramente o Náutico vive o seu melhor momento nos últimos dois anos” (e acredito na sinceridade do goleiro), é porque ainda há luz no fim do túnel alvirrubro. Mas é visível que a questão é puramente técnica. Assim, o Náutico chega a um jejum de 7 partidas sem vencer. Seis derrotas e um empate. Precisa dizer mais?

No Mineirão, já no domingo, o Sport deixou escapar uma vitória que parecia certa. E nem estou falando isso por causa da crise do Atlético-MG (que somente no ano do seu centenário já foi goleado por 6 x 1, 5 x 0, 5 x 1 e 4 x 0 – por Vasco, Cruzeiro, São Paulo e Botafogo, respectivamente). Mas sim por causa do volume de jogo do Leão, que voltou a fazer uma boa partida fora de casa. Não se acovardou nem ficou lá atrás, esperando a hora certa de atacar (hora certa que, para o time da Ilha, de vez em quando sequer chega). No final, os dois gols perdidos por Roger fizeram uma enorme diferença, e o Sport acabou ressuscitando mais um defunto na Série A, ao tomar a virada por 2 x 1. É cabalístico.

E com a derrota, o Sport não conseguiu chegar à 4ª vitória seguida, que igualaria a marca de 2000, quando o Sport conseguiu o feito duas vezes. Muito se falou sobre essa série de vitórias, mas a maior do Rubro-negro na 1ª divisão do Brasileiro foi em 1985, quando conseguiu cinco. As vítimas: ABC (3 x 0), Sergipe (4 x 0), Ceará (1 x 0), CSA ( 2 x 0) e Nacional (1 x 0).

Já no Arruda, o Santa Cruz parecia que largaria com tudo na segunda fase da Série C. Mas o que os mais de 20 mil torcedores corais viram mesmo foi a virada do bravo Salgueiro. No finalzinho, o atacante Edmundo – sempre ele – empatou (2 x 2), salvando o Santa de um resultado ainda mais complicado do que já foi essa primeira rodada. Foi o 3º empate seguido do Tricolor sob o comando do gaúcho Bagé. Preocupa o fato de dois desses empates terem sido no Arruda, que é o maior trunfo coral nesta Terceirona.

A semana começa com as três torcidas cabisbaixas. Mas a chance de mudar o humor pode vir já nesta quarta-feira, quando os três jogarão às 20h30.

Série A
Atlético-PR x Náutico
Sport x Portuguesa

Série C
Campinense x Santa Cruz

3 Replies to “Tem alguém sorrindo hoje no Recife?”

  1. Em Porto Alegre tem.
    O Sport do Brasileiro não é o mesmo da copa do Brasil, precisa voltar a fazer o que fez a pouco tempo atrás e rápido, se não pode ser tarde.

  2. Sinceramente fica difícil pensar numa boa campanha do Sport no campeonato brasileiro nesse sistema de pontos corridos, simplesmente porque não dá pra ter esperança que o Leão vá fazer algo que preste longe de Recife, o time (e não é de hoje) parece que tem medo de jogar em outros lugares que não seja a Ilha do Retiro, tem medo de fazer gol, tem medo de marcar, enfim, tem medo de ganhar (ou de perder, não sei). Ataca incompetente, meio-campo inoperante, contra o Galo mineiro até que enganaram bem até o fim do 1º tempo, depois Roger perdeu aqueles dois gols lá (não o crucifico 100% pela derrota) aí Nelsinho inventa de piorar o sistema criativo do Sport, tirando Luciano Henrique que era o único que tava criando alguma coisa, enfim… uma lambança completa. A vitória sobre o Goiás não me iludiu, apesar do time de Goiânia ser péssimo o Sport ganhou aquela partida na sorte, não foi melhor que o Goiás, mas teve a felicidade de Luizinho Netto acertar (ENFIM!) uma falta. Time que quer ser campeão brasileiro não pode NUNCA se contentar apenas ganhar em casa.

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