A velha emoção

Felipe comemora o gol da vitóra timbuHaja coração! Com o Náutico, as coisas parecem que sempre ficam mais difíceis! Basta lembrar de alguns jogos neste Brasileirão. E hoje não poderia ser diferente. Jogo de fundamental importância para o timba escapar da zona de rebaixamento, e que finalmente as coisas deram certo!

Motivos não faltaram para que essa vitória fosse uma das mais festejadas pela torcida no campeonato. Pênalti perdido, 2 jogadores expulsos e o time lutando bastante para que o tão temido gol após os 40 minutos não saísse novamente. Felizmente vencemos! Espero que nesta reta final a sorte esteja do nosso lado.

O texto acima foi escrito pelo alvirrubro Filipe Porto ainda no calor dos 3 pontos conquistados sobre o Vitória, neste sábado. Filipe chegou aos Aflitos às 17h, meia hora antes do jogo. Morador de Olinda, o estudante de medicina de 22 anos foi sozinho ver a partida. Lá, ficou na arquibancada central, acompanhado de mais 14.418 pessoas.

Não viu sequer o gol, pois estava olhando para o céu, pedindo ajuda divina, como qualquer torcedor em situação complicada. Felipe saiu dos Aflitos apenas às 19h45, após toda a confusão envolvendo a PM e os jogadores do Vitória. Atento a tudo, para que o Alvirrubro não seja prejudicado com a perda de mando de campo mais uma vez.

Felipe já marcou 9 gols no Brasileirão de 2008Sobre o jogo (difícil, suado, festejado)…

39 minutos do 1º tempo.

Pênalti para o Náutico.

Felipe bate, e… Viáfara defende! Mas o goleiro colombiano havia se adiantado.

Confusão na área. Jogadores do Vitória revoltados com o árbitro paulista João Henrique de Carvalho, que corretamente mandou repetir a cobrança.

43 minutos do 1º tempo. Situação mais tranqüila. Nova cobrança de Felipe.

Felipe bate, e… Gol do Náutico! O 9º gol do atacante nesta Série A. Falta apenas um para ele repetir o desempenho do Brasileirão de 2007.

No segundo tempo, aquele sufoco, até os minutos finais. E a partir dos 40 minutos já não era mais sufoco, era trauma mesmo. E a história quase se repetiu, em uma cabeçada de Robert aos 45. Mas Eduardo (em ótima fase) fez uma grande defesa.

Defesa que garantiu o 1 x 0 e uma velha emoção para a torcida timbu. Foram 48 dias sem vitória (ou 7 jogos), com apenas 4 pontos em 21 possíveis. Observando de outra forma… Agora já são 4 jogos sem perder. Melhor assim.

Fotos: Juliana Leitão/DP

De Fantoni a Fernandes

Roberto Fernandes e Orlando Fantoni (foto de 2000)O Náutico enfrentará o Vitória nesta tarde, às 17h30, sem o direito de vacilar mais uma vez nos Aflitos.

Neste sábado, o técnico Roberto Fernandes irá escrever o seu nome na história do Alvirrubro. Ele comandará o time pela 47ª vez na Série A, somando as edições de 2007 e 2008.

Assim, ele irá superar Orlando Fantoni, que treinou o Timbu nos Brasileirões de 1974 e 1975, e irá se tornar o treinador com o maior número de jogos pelo clube no Nacional. Fantoni, para quem não lembra, foi também o comandante do Náutico no título pernambucano de 1974, quando impediu o hexa do Santa Cruz.

Até o final do Brasileirão, Roberto Fernandes irá ampliar ainda mais o recorde, chegando a 52 partidas.

  • Números de Roberto Fernandes no Timbu (46 jogos na Série A)
    18 vitórias
    11 empates
    17 derrotas
    47,1% de aproveitamento

Mineiro de Belo Horizonte, Orlando Fantoni faleceu em 5 de junho de 2002, em Salvador, aos 85 anos. Ele era conhecido como “Titio Fantoni”, por causa da boa relação com os atletas.

Antes de virar técnico, Fanoni (na foto acima, em 2000) atuou como atacante, revelado pelo Cruzeiro. Ele chegou a jogar na Lazio, da Itália. Virou treinador no anos 50, mas a sua primeira experiência foi no futebol venezuelano. Em 1967, assumiu o Cruzeiro. Quando chegou ao Náutico, em74, o novo recordista alvirrubro tinha apenas 3 anos de idade.

Depois de rodar em muitos clubes no país, como Vasco, Palmeiras e Bahia, ele encerrou a carreira em 1989…

Onde? No Vitória.

Combinação surreal

Mascote do OlympiakosMascote do Villa NovaO leão, mascote do Sport, é, obviamente, rubro-negro. Mas existem leões com outras cores em clubes espalhados pelo Brasil e no exterior. Alvinegro (Bragantino), tricolor (Fortaleza, mas com azul ao invés de preto),  azul (Remo) e até rubro-negro mesmo (Vitória).

Mas alvirrubro?!

Olhe que existe sim… Pelo menos dois. Um é paixão nacional na Grécia, o mascote do popular alvirrubro Olympiakos. É essa figura aí, ao lado esquerdo, chamada Viper. A explicação do mascote grego: o animal representa força e poder. Viper acompanha o time em outras modalidades além do futebol, como vôlei e basquete.

O outro completou 100 anos em 2008. É do Villa Nova, de Minas Gerais, primeiro campeão brasileiro da segunda divisão (1971), ao lado direito.

Abaixo, os mascotes de Sport, Portuguesa, Vitória, Fortaleza, Bragantino, Remo e Avaí.

Os leões do Brasil

Post com a colaboração de Adriana Reis (direto da Grécia)