Onde será a festa?

Cinco clubes ainda estão na briga pelo título nacional deste ano. O São Paulo lidera com 62 pontos, 5 a mais que o Flamengo, em 5º lugar. Faltando cinco rodadas para o final da competição, 5 estádios estão, portanto, credenciados para receber a festa do título. As opções são: Olímpico, Serra Dourada, Arena da Baixada, Mineirão e Palestra Itália. Destes, apenas a Arena e o Palestra ainda não tiveram o privilégio.

Corinthians comemora o título de 2005, mesmo com a derrota por 3 x 2 para o Goiás, no Serr DouradaÚltima rodada da Série A de 2008
Grêmio x Atlético-MG (Olímpico)
Goiás x São Paulo (Serra Dourada)
Atlético-PR x Flamengo (Arena da Baixada)
Cruzeiro x Portuguesa (Mineirão)
Palmeiras x Botafogo (Palestra Itália)

Palcos das ‘finais’ do Brasileirão
11 – Morumbi (SP): 1972, 1973, 1981, 1989, 1990, 1993, 1998, 1999, 2002, 2006 e 2007
9 – Maracanã (Rio de Janeiro): 1971, 1974, 1980, 1983, 1984, 1985, 1992, 1997 e 2000
4 – Beira-Rio (Porto Alegre): 1975, 1976, 1979 e 1988
2 – Brinco de Ouro (Campinas): 1978 e 1986
2 – Pacaembu (São Paulo): 1994, 1995
2 – Olímpico (Porto Alegre): 1982 e 1996
2 – Mineirão (Belo Horizonte): 1977 e 2003
1 – Ilha do Retiro (Recife): 1987
1 – Marcelo Stéfani (Bragança Paulista/SP): 1991
1 – Anacleto Campanella (São Caetano do Sul/SP): 2001
1 – Benedito Teixeira (São José do Rio Preto/SP): 2004
1 – Serra Dourada (Goiânia): 2005

Obs. Entre 1972 e 2002,o Brasileirão foi decidido em finais. Desde 2003, com o sistema de pontos corridos, o “jogo final” vem sendo considerado aquele em que o clube conquistou o título, independente do adversário. No ano passado, por exemplo, o São Paulo foi campeão de forma antecipada na 34ª rodada, batendo o lanterna América/RN por 3 x 0, no Morumbi.

Em 71, o torneio foi decidido em um triangular. No último jogo, o Atlético-MG venceu o Botafogo no Maracanã, mas o vice foi, na verdade, o São Paulo.

Foto: O Corinthians venceu o Nacional de 2005 com uma ajuda inestimável do atacante argentino Tévez, o craque do campeonato. O time foi o campeão mesmo perdendo para o Goiás a última rodada por causa da derrota do concorrente Inter diante do Coritiba.

Caso o campeão saia apenas na última rodada, acredito que o Serra Dourada será o palco da volta olímpica mais uma vez…

Capitão da Ilha

Durval ergue a Copa do Brasil de 2008Final da Libertadores de 2005, 14 de julho. O zagueiro Durval, que três dias antes havia completado 25 anos, era titular do Atlético-PR, que enfrentaria o São Paulo naquela decisão no Morumbi. O jogador, porém, não teve uma boa atuação, assim como boa parte do Furacão, que foi goleado por 4 x 0 e ficou com o vice. Desgastado no clube por causa daquela noite, ele atuou apenas 15 vezes no Brasileirão.

Enquanto isso, o Sport vivia um péssimo ano, e logo no seu centenário. Após escapar do rebaixamento para a Série C na última rodada, o Leão começou a remontar o time. O ponta pé inicial foi uma parceria com o Atlético-PR, que cedeu vários atletas ao Rubro-negro.

Entre eles, Severino Ramos Durval. O canhoto, natural de Cruz do Espírito Santo, na Paraíba, chegou ao Sport para tentar retomar a carreira, iniciada no Confiança de Sapé/PB, em 1998. Aos poucos, o zagueiro foi se destacando nos treinos, comandados por Dorival Júnior. E acabou sendo titular na estréia do Sport no Estadual de 2006, contra o Estudantes. Do Leão e do próprio Durval.

O Rubro-negro venceu por 2 x 0, no estádio Ademir Cunha. Abaixo, o comentário do Diario sobre o xerife naquela partida.

Jogou por ele e por Tuca (companheiro de zaga) no primeiro tempo. Acertou uma bola no travessão e esteve quase perfeito na etapa final. Nota 7,0

De certa forma, essa atuação foi uma síntese da carreira de Duval no Sport nos últimos três anos. De lá para cá, foram 165 jogos e 18 gols (muitos em mísseis de perna esquerda). O xerifão é o dono da camisa 4, capitão do time e zagueiro-artilheiro. Um dos grandes ídolos da torcida, e que só neste ano teve o prazer de jogar sendo acompanhado pelo pai (seu Renato) na Ilha. O primeiro jogador a erguer a Copa do Brasil de 2008, sendo eternizado por uma centena de flashes.

Nos últimos dias, repórteres de jornais e sites de São Paulo vêm ligando para a redação do Diario em busca de informações sobre o zagueiro. Segundo eles, o Corinthians estaria interessado em comprar os direitos federativos do capitão, que tem contrato com o Leão até 31 de  dezembro de 2009. O valor da multa rescisória para clubes brasileiros é de R$ 2,2 milhões. A diretoria do Timão já negou o interesse.

Obs. Essa sondagem paulista deve ter sido apenas a primeira até a Libertadores. Por isso, esse post tem o objetivo de mostrar um pouco da grande história de Durval no Sport. Até porque ele terá a missão  de comandar a zaga leonina na Libertadores. E o capitão ainda poderá chegar a 200 jogos pelo clube.

Confira os números de Durval no Sport:

Durval comemora mais um gol diante do Náutico165 jogos (é o atleta do elenco atual que mais jogou pelo clube)
18 gols
3 cartões vermelhos
36 cartões amarelos

Jogos
1º – Estudantes 0 x 2 Sport (08/01/06)
50º – Sport 2 x 3 Portuguesa (25/11/06)
100º – Atlético-MG  3 x 1 Sport (07/10/07)
150º –  Atlético-MG 2 x 1 Sport (03/08/08)

1º gol – Ypiranga 2 x 1 Sport (01/02/06)

Títulos: 3 Pernambucanos (2006, 2007 e 2008) e 1 Copa do Brasil (2008). Ele foi o capitão nas duas conquistas deste ano.

Dados: Inaldo Freire, fisiologista do Sport

“Dale, Dale, D’Alessandro!”

D'Alessandro comemora vitória diante do Boca

O título deste post foi uma referência ao grito dos colorados em plena Bombonera para o meia argentino Andrés D’Alessandro, revelado pelo River Plate, mas que comandou a vitória por 2 x 1 do Internacional contra o Boca Juniors, na noite desta quinta. Vitória que garantiu o Inter na semifinal da Copa Sul-Americana. O time gaúcho quebrou uma série invicta de 29 jogos do time Xeneize em seu estádio em partidas de competições da Conmebol.

E assim, o Inter será o único representante do país na semifinal da Sul-Americana – jamais vencida por um clube brasileiro. O time campeão mundial em 2006 enfrentará o Chivas Guadalajara, do México, que despachou o River Plate (o rival do Boca está em absoluta crise, tanto que ocupa a lanterna do Apertura).

O Internacional, apesar de não ter engrenado no Brasileirão, conta com um grande time. Os gringos Guiñazu e D’Alessandro jogam muito. E os brasileiros Alex e Nilmar não deixam por menos. Alguns setores, por outro lado, destoam. Talvez por isso o time oscile tanto em uma competição mais longa como a Série A.

Chivas x Internacional – 12 de novembro
Internacional x Chivas – 19 de novembro

Na outra chave da Sul-Americana, Argentinos Juniors e Estudiantes de La Plata disputarão uma inédita vaga na decisão. Por sinal, a vaga sera inédita para qualquer um dos 4 clubes. E para quem pensa que os dois argentinos são “medianos”, vamos aos títulos da dupla:

Estudiantes – 1 Mundial (68), 3 Libertadores (68, 69 e 70) e 5 Argentinos (13, 67, 82, 83 e 06-Clausura)

Argentinos Juniors – 1 Libertadores (85) e 2 Argentinos (84 e 85) 😎