Por uma vida menos ordinária

Clube dos 13

O alvirrubro Helder Lacet fez um levantamento interessante sobre Náutico e Sport, relacionando a receita do Clube dos 13 com a pontuação dos dois times na Série A desde 2007, quando ambos voltaram à elite (confira abaixo). O tema foi discutido na comunidade do Timbu no Orkut devido à volta da especulação sobre a entrada do time no Clube dos 13 (fato divulgado pelo blog em março, e em primeira mão).

Há quem diga que o Náutico precise do voto do Sport para entrar, pois o acesso (o último foi em 2001) seria por unanimidade. Francamente, numa era de milhões e milhões de reais, com outros 19 clubes envolvidos, será que a ‘vontade’ do Sport seria suficiente para impedir a entrada do Náutico? Acho que não.

Em 2001, por exemplo, o Leão teria vetado o Santa Cruz, que tentou a vaga após uma articulação do então vice-presidente da República, Marco Maciel. Com o voto contra, a diretoria do Clube dos 13, através do presidente Fábio Koff, condicionou a entrada tricolor à permanência na 1ª divisão daquele ano. Mas a Cobra-Coral caiu para a Série B

Náutico
2007: 49 pontos (R$ 3,2 milhões)
2008: 44 pts (R$ 5 mi)
2009: 24 pts (R$ 7 mi)
Total: 117 pts (R$ 15,2 mi)

R$ 129.914 por cada ponto conquistado 😯

Sport
2007: 51 pontos  (R$ 9 milhões)
2008: 53 pts (R$ 11 mi)
2009: 17 pts (R$ 14 mi)
Total: 121 pts (R$ 34 mi)

R$ 280.981 por cada ponto conquistado 😯

Obs. O cálculo vai mudar até o final da competição. No fim, farei a relação custo/benefício novamente. Abaixo, o trailer do filme “Por uma vida menos ordinária“.

3 Replies to “Por uma vida menos ordinária”

  1. Esse número mágico talvez funcione para jogar a série B. Mas na primeira, não há jogador de 40.000,00. Um bom técnico está cima de 150.000,00. O Mancine queria 200.000,00 do Ixpó, lembra??? E o cara tava desempregado…
    O que tem que acabar é a máfia do clube dos 13. Criar premiação similar para todos que sobem a série A, e os clubes que se virem com os patrocinadores e associados…. como é na Alemanha, França, Itália…. no mundo inteiro.

  2. Talvez exista um número mágico para  montar um plantel com cerca de 30 jogadores.  Acredito num valor  médio próximo de R$ 12.000,00 por jogador, no caso dos clubes pernambucanos. Com uma comissão técnica de peso, valendo R$ 150.000,00, teríamos um custo mensal em torno de R$ 510.000,00. Quanto ao teto salarial do jogador, não passaria de R$ 40.000,00, em casos excepcionais, pois acima disso o clube teria que montar o grupo de jogadores com salários muito baixos, facilitando a saída das revelações, isto é, daqueles que tinham o salário baixo e que se destacaram durante a competição. Que acham disso?

  3. Eficiência é a palavra que decreve o máximo rendimento (possível), com o menor consumo de recursos (finaceiros ou naturais)….. Isso nunca foi novidade. O mesmo acontece com os demais clubes do 13. Já pensou o custo dos pontos do “curintia” na série B do ano passado? O típico
    esquema corrupto para favorecer os picaretas e medíocres. Estes são os aspectos cruciais e determinantes do futebol brasileiro…

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