A proposta

Projeto do CT do Íbis

O presidente coral Fernando Bezerra Coelho recebeu na tarde desta quinta-feira o secretário da Casa Civil do estado, Ricardo Leitão.

Lembrando que FBC também é o titular de uma pasta do governo de Pernambuco (Desenvolvimento Econômico).

Mas na condição de mandatário do Santa Cruz, ele recebeu Leitão para ouvir a proposta do estado para levar o Tricolor para a Cidade da Copa a partir de 2014.

Santa CruzNenhuma despesa para jogar na Arena Capibaribe? Ok.

Espaço para uma loja oficial no estádio? Ok.

Parte da receita com publicidade? Ok.

Até aí, tudo esperado… E já considerado insuficiente pelos dirigentes corais. Mas eles não esperavam pelo golpe de mestre.

Aí, o 4º item foi colocado na mesa. Surpreendente. Balançou…

Um Centro de Treinamento novinho em folha. Moderno. Estruturado. Pronto para preencher a maior lacuna do clube atualmente. Nesta década, o time treinou em CTs (Intercontinental e Unibol) através de permutas. Os dois rivais já têm um CT… 😯

Ao Santa Cruz, uma condição: jogar no mínimo 20 vezes por ano na Cidade da Copa durante 30 anos, período da concessão do grupo de investidores que ganhar a licitação para construir o estádio.

Os tricolores deverão entregar uma contraproposta, com menos jogos em São Lourenço da Mata, até o próximo dia 15.

E você, torcedor coral… Aceitaria “a” proposta?

Obs. A imagem do CT é o projeto do Íbis. Isso mesmo, do Pássaro Preto (veja AQUI).

Sem grupo da morte

Pai Aqui

O sorteio oficial da Copa do Mundo de 2010 será só nesta sexta-feira. O Diario, porém, quis “antecipar” as chaves do Mundial da África do Sul. O início da resenha desta quinta foi com um sorteio na base do papel picado mesmo (nada de “bolinhas frias”).

Até o Pai Aqui participou como auditor do sorteio, sugerido pelo repórter Marcel Tito. Confira os grupos (fictícios) abaixo.

Grupo A – África do Sul, Japão, Paraguai e França

Grupo B-  Holanda, Honduras, Nigéria e Portugal

Grupo C- Inglaterra, Estados Unidos, Costa do Marfim e Eslovênia

Grupo D – Alemanha, Nova Zelândia, Argélia e Grécia

Grupo E – Brasil, México, Camarões e Suíça

Grupo F – Espanha, Austrália, Uruguai e Eslováquia

Grupo G – Itália, Coreia do Sul, Chile e Dinamarca

Grupo H – Argentina, Coreia do Norte, Gana e Sérvia

A Seleção ficou num grupinho difícil, hein?! 😯

O jornal argentino Olé teve a mesma ideia e também fez o seu “sorteio”, como lembrou o internauta Thiago Petrocchi, torcedor do Galo Doido. Veja a simulação do Olé AQUI.

Ficou na memória

Série A-2009: Náutico 2 x 0 Cruzeiro

Em 13 de maio de 2007, o Náutico enfrentou o Atlético-MG, no Mineirão, retomando a sua saga na Série A do Brasileiro depois de muito tempo…

A última participação havia sido em 1994.

Era a primeira vez que a nova geração de alvirrubros acompanhava o time na elite do futebol nacional. Após o fundo do poço em 1999, com a “participação” na Série C, essa geração viu a ressurreição do clube nesta década, com os títulos pernambucanos de 2001, 2002 e 2004, além da ampliação do estádio dos Aflitos e do CT.

Um novo Náutico, sem dúvida. Mas ainda faltava estar perto dos grandes.

Dos grandes clubes. Dos grandes jogos. Da grande mídia.

Antes, houve a Batalha dos Aflitos em 2005, é verdade. Foi a maior dor do Alvirrubro. Uma frustração difícil de apagar. Mas um ano depois, lá estava o Timbu velho de guerra dando a volta por cima e subindo de divisão.

Veio, então, o Brasileirão na era dos pontos corridos, inédito para o clube na Série A (só havia disputado o modelo na Série B). E foram 3 longas temporadas lutando no campeonato com o menor orçamento possível entre os 20 participantes. Lutando até fora das 4 linhas, para aumentar esse mesmo orçamento.

De 2007 a 2009, o clube recebeu uma cota de R$ 15 milhões. Apenas neste ano, o Palmeiras, por exemplo, recebeu R$ 21 milhões… É a lei do mercado da bola. 😯

Mas o Náutico conseguiu 2 milagres nos primeiros anos, ganhando a alcunha de Incaível. Neste ano, infelizmente, não deu. Neste sábado, nos Aflitos, o time receberá o Avaí, no 114º jogo desta passagem na Primeira Divisão.

Foram 35 vitórias, 26 empates e 52 derrotas. Marcou 159 gols e sofreu 187.

Podia ter sido melhor? Sim. Principalmente neste ano, é claro.

Mas o torcedor timbu deixa a Série A, provisoriamente, com a lembrança de grandes partidas nessa participação.

Os 2 golaços do lateral-esquerdo Júlio César na emocionante vitória no Clássico dos Clássicos de 2007. O chocolate de 5 x 0 sobre o Atlético-PR, nos Aflitos, e o 3 x 0 sobre o Corinthians, no Morumbi, no mesmo ano…

Como esquecer o 5 x 2 sobre o Cruzeiro, nos Aflitos, no ano passado? Um categórico 3 x 0 sobre o então líder Palmeiras, em 2009. Empates suados, vitórias nos últimos segundos… Derrotas dolorosas também, é claro.

Este sábado será a última chance de guardar na memória um capítulo desta saga.

Vale a pena. Até 2011.