Dois professores

Alexandre Lopes, ex-zagueiro do Sport em 1997 e 1998, e que hoje trabalha como técnicoNos próximos 15 dias, os técnicos Lori Sandri e Givanildo Oliveira serão 2 verdadeiros “professores”.

Os comandantes de Santa Cruz e Sport, respectivamente, serão acompanhados durante 1 semana – cada um – pelo novo treinador do futebol brasileiro, o ex-zagueiro Alexandre Lopes. O estagiário tem 35 anos.

Revelado pelo Criciúma, Alexandre Lopes teve 2 boas passagens pelo Sport, nos Brasileirões de 1997 e 1998.

Chegou a jogar na Seleção Brasileira Pré-Olímpica de 1996.

Rodou bastante e pendurou as chuteiras em 2008, no Guarani, aos 34 anos.

No ano passado já engatou a carreira de técnico, após completar alguns cursos para virar treinador de futebol.

A primeira experiência foi no Próspera, clube da 2ª divisão de Santa Catarina, sediado em Criciúma – terra do time de mesmo nome e campeão da Copa do Brasil de 1991.

O contato para chegar no Recife foi através de Lori Sandri, que o comandou em 4 clubes: Criciúma, Goiás, Verdy (Japão) e Internacional.

Como também conhecia Givanildo, acabou dobrando o “curso”.

Do Sport, guarda na lembrança uma bola tirada em cima da linha, em 1997, quando o Leão ganhou do Flamengo por 1 x 0, na Ilha, gol de Leonardo, pela Série A.

“No fim do jogo, vários torcedores invadiram o campo. Eu pensei que era confusão, mas ele só fizeram me carregar pelo campo, comemorando aquela vitória. Foi quase uma volta olímpica”. 😎

Peu fez o Maracanã tremer

Peu Santos, técnico do Vera Cruz

Peu Santos, técnico do Vera Cruz. Quase sempre com bons trabalhos nos times do interior. Mas ainda não teve uma chance em um grande da capital. O sonho, naturalmente, existe.

Baseado no sucesso de um antigo companheiro no meio-campo nos anos 80.

Andrade, no Flamengo. Lá, ganhou a Libertadores e o Mundial de 1981. 😯

“É muito difícil ver um negro dirigindo um grande clube. Andrade conseguiu mais. Foi campeão brasileiro e está aí, mostrando o seu valor. Eu comemorei muito o seu título, como se fosse um título meu.”

Com Andrade, as conversas são mais constantes.

“Ele geralmente me liga para os jogos do Flamengo master. Em alguns, eu vou. São amizades que fiz para a vida inteira. Torço muito por ele. Aliás, por todos ali. Andrade é muito tranquilo, não esquenta a cabeça e isso é muito importante para ser técnico, principalmente numa equipe como o Flamengo.”

Outra lembrança forte é do gol marcado na vitória sobre o Guarani por 2 x 1, na semifinal no Brasileirão de 1982. “Eu recebi de Zico e chutei. O goleiro defendeu e eu fui e chutei de novo. Foi um golaço”.

Abaixo, o gol histórico de Peu no Maraca. Veja também a matéria completa do Diario, assinada pelo repórter Marcel Tito AQUI.

Foto: Júlio Jacobina/DP