Eletrizante

Pernambucano-2010: Náutico 4 x 4 Ypiranga

6 gols em 15 minutos!

Um primeiro tempo morno nos Aflitos. Vitória parcial do Náutico por 1 x 0.

Ao Ypiranga, uma derrota era como dar adeus ao sonho de classificação à semifinal.

No segundo tempo, um jogo eletrizante.

O Alvirrubro á estava com 3 atacantes, e quando o técnico Gallo mexeu, ele não abriu mão disso. Tirou o prata da casa Emanuel (herói da última rodada) e colocou Geílson. Já estavam em campo Carlinhos Bala e o primo da Xuxa, Bruno Meneghel, qua havia marcado de cabeça.

Logo no primeiro minuto do 2º tempo, Fágner empatou, 1 x 1.

Mas o post do jogão deste sábado vale mesmo entre o 20º e o 35º minuto, com boas atuações dos amigos Bala e Rosembrick. Os 11.521 torcedores nos Aflitos devem ter pensado no final: “Só precisava assistir ao segundo tempo”.

Náutico sempre abrindo vantangem no confronto: 2 x 1 (Zé Carlos), 2 x 2 (Wendel), 3 x 2 (Bala), 3 x 3 (João Paulo), 4 x 3 (Bala), 4 x 4 (Rosembrick).

Tenso! 😯

O Alvirrubro lutou muito pela vitória, que o deixaria na vice-liderança. Mas a defesa não ajudou e Glédson (que salvou o time no Sertão) ainda levou um frango. Mas é preciso ressaltar o empenho do Ypiranga. Uma derrota na noite deste sábado teria tirado o time da briga pelo G-4.

O Timbu chegou ao 3º jogo seguido em Rosa e Silva sem vitória, diante de times intermediários: Porto (1 x 2), Vera Cruz (1 x 1)  e Ypiranga (4 x 4).

Resultado à parte, foi eletrizante!

Foto: Helder Tavares/DP

Devaneio gelado

Campos do Jordão

O presidente Lula falou em tom de brincadeira.

Após o Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, novamente no Rio, só falta ao Brasil a chance de organizar…

… a Olimpíada de Inverno. 😯

“Depois de 2016, nós vamos começar a brigar pela Olimpíada de Inverno. Não se assustem, não se assustem.”

Bem humorado, o presidente arrancou gargalhadas com a afirmação na coletiva em Copenhague, em 2 de outubro do ano passado (veja no vídeo abaixo).

Mas não é que, menos de uma semana após o fim dos Jogos de Inverno de Vancouver, no Canadá, o Comitê Olímpico Brasileiro realmente levantou a possibilidade?

É sério!

O presidente do COB, Carlos Artur Nuzman, que esteve no Canadá, soltou a pérola:

“A cidade de Campos do Jordão tem todas as condições para ter instalações e desenvolver isso. Patinação artística, curling e patinação em pista curta são modalidades em que basta ter um ginásio para se fazer.”

Como se sabe, nenhum dos 5.564 municípios brasileiros têm um inverno tão rigoroso com neve durante um mês. Em 2000, um recorde: 70 cidades da região Sul registraram neve, mas sem acumulação (saiba mais AQUI).

A paulista Campos do Jordão, a pseudo-candidata olímpica, fica a 185 quilômetros da capital. Localizado na Serra da Mantiqueira, o município fica 1.628 metros acima do nível do mar e é o mais alto do país.

Com apenas 49 mil habitantes e arquitetura europeia, a cidade é famosa pelo clima. Neve por lá? Já aconteceu, em 1928 e 1942.

Geada é algo bem comum na região, ponto turístico nacional no inverno. A temperatura mais fria já registrada por lá foi de -7,3ºC, em 1979.

Então, vamos ficar na torcida para que volte a nevar em 2018, caso alguém leve adiante esse devaneio. Em 2014 a Olimpíada de Inverno será em Sóchi, na Rússia.

Árbitros F.C.

Árbitros extras

Dois árbitros-assistentes.

Atrás da linha de fundo. Um em cada barra, naturalmente.

A função deles é, principalmente, observar tudo o que se passa na grande área.

Num plano incomum no gramado, eles têm o papel de orientar o árbitro principal, com o apoio dos dois assistentes nas laterais, é claro. Além do 4º árbitro, quase sempre mandando o técnico voltar para o banco de reservas…

A ideia vem sendo adotada na temporada 2009/2010 da Liga Europa. Até agora, a secundária competição da Uefa já teve 144 jogos. A decisão será em 12 de maio. Cinco dias depois, a Fifa (já com um relatório sobre o torneio) decidirá, em uma nova reunião da International Board, se a ideia será mesmo implantada no futebol.

Caso a proposta seja aprovada, um jogo vai passar a ter a presença de 6 homens de preto.

Seis…?! 😯

Mais um e já seria o número mínimo para disputar uma partida!

Acho que mais importante do que a quantidade de juízes (já que a Fifa negou o uso de componentes eletrônicos nos jogos), o que é preciso mesmo é reciclar os quadros de árbitros. Em todos os lugares.

Em Pernambuco é uma lástima. No Brasileiro, é confusão da 1ª até a 38ª rodada. A própria Copa do Mundo já registrou erros impressionantes, principalmente em 2002.

Assim, o que vai acontecer na prática será o aumento no número de árbitros na geladeira. Você concorda com essa ideia da Fifa? Opine!

Foto: Uefa

Na telona e no gramado

Museu do Futebol

Uma tarde histórica para o futebol pernambucano.

E também para a cena audiovisual do estado.

Será exibido, neste sábado, no espetacular Museu do Futebol (foto), em São Paulo, o documentário Um artilheiro no meu coração.

Trata-se de um vídeo de 20 minutos contando a história do atacante e craque da Seleção Brasileira Ademir Menezes (veja a íntegra abaixo). O vídeo foi produzido em 2008 pelos jornalistas pernambucanos Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, no trabalho de conclusão do curso na Unicap (saiba mais AQUI).

A exibição vai acontecer logo após os debates sobre os Mundiais de 1950 (quando Ademir foi artilheiro e vice-campeão) e 1954. No último sábado, as discussões giraram em torno das Copas de 30, 34 e 38.

Lucas, que também é repórter do Diario, vai aproveitar bem a passagem em Sampa.

Fanático pelo “futebol arte” (é viciado em jogos do Barcelona), Lucas disse que vai ampliar a viagem até o domingo apenas para assistir ao Santos de Neymar, Robinho e Durval. No domingo, o Peixe – que venceu os últimos 9 jogos no Paulistão – enfrentará a Portuguesa, no Canindé. 😎

Uma exibição na telona, no sábado, e outra ao vivo, na domingo. Simples.

Uma foto, três caminhos

Dado Cavalcanti em 2000, jogando pelo Santa Cruz

Uma foto emblemática.

Gravada na história há 10 anos.

Uma imagem que fala dos 3 grandes clubes do Recife. Momentos bem distintos.

Na disputa de bola, um meia rubro-negro e um lateral-esquerdo tricolor.

Ambos com 18 anos. Clássico das Multidões na categoria júnior.

Os meninos Cléber e Dado. Uma dupla com potencial. Sport e Santa Cruz, por sinal, decidiram o título pernambucano sub-20 daquele ano. Deu Tricolor!

Espera um pouco… Cléber e Dado? Sim, Cléber Santana e Dado Cavalcanti. O meia revelado pelo Sport (vendido em 2004 ao Vitória/BA por R$ 1,5 milhão) e o técnico mais novo a conquistar um título estadual (Rondoniense de 2006, com 24 anos).

Em 2010, os dois têm as mesmas cores: branco, preto e encarnado. Cléber no São Paulo, que pagou R$ 3,8 milhões ao Atlético de Madri, e Dado no Santa, como treinador efetivado. Duas histórias que não se cruzaram, apesar do mesmo ponto de partida.

A foto é do arquivo pessoal de Dado, que encerrou a carreira com apenas 20 anos. Preferiu virar técnico mesmo. Por sinal, o repórter José Gustavo, do Diario, fez uma excelente reportagem contando toda a história do jovem comandante tricolor. Matéria publica na edição de sábado do jornal. Veja AQUI.

Uma curiosidade… Qual foi o palco daquele Clássico das Multidões Sub-20 em 2000? Arruda? Ilha do Retiro…? Nada disso. O jogo foi realizados no estádio dos Aflitos.

O estádio do Náutico passava por uma profunda transformação. Era praticamente um novo campo, acabando com todo o histórico “Balança mas não cai”. A primeira etapa da reforma havia começada em 1997, mas só acabaria em 7 de abril de 2002. Neste dia, o estádio timbu inagurou o seu formato atual (veja AQUI).

Pictogramas olímpicos

Pictogramas olímpicos

O jornal New York Post é um dos mais tradicionais dos Estados Unidos. Fundado em 1801*, o periódico tem uma circulação diária de 500 mil exemplares.

O jornal elaborou um vídeo interessante com a história dos símbolos (pictogramas) das Olimpíadas, desde a primeira aparição, nos Jogos de 1936, em Berlim. O vídeo de 4 minutos vai além dos logotipos oficiais dos Jogos Olímpicos. O foco é outro.

Trata-se da evolução gráfica dos símbolos de cada esporte olímpico. Um exemplo acima, com o pictograma do basquete para a Olimpíada de 1984, em Los Angeles.

Quem comenta os pictogramas de cada Olimpíada é o renomado designer gráfico e editor de arte norte-americano Steven Heller, de 60 anos. Ele não perdoa algumas edições dos Jogos… 😯 Abaixo, o vídeo (excelente), em inglês. Em uma semana no YouTube, o vídeo já foi visto por mais de 60 mil pessoas.

* O New York Post é 24 anos mais antigo que o Diario de Pernambuco, que tem o status de jornal mais antigo em circulação na América Latina.