Pelo bem do futebol

FifaCara Fifa,

Você segue à risca as determinações da antiquada International Board sobre as regras do futebol desde o distante 1913.

Durante esse tempo, o futebol foi se moldando aos poucos. Possibilidade de substituições, criação dos cartões, revisão da lei do impedimento, proibição do recuo de bola para as mãos do goleiro, entre outras.

Mas se tem algo que os patriarcas da regra da bola não aceitam de jeito algum a cada reunião anual é essa tal de tecnologia, que, sem pedir licença, vem se proliferando de maneira viral desde a década de 50 do século passado.

E sempre fez falta. Não havia chips eletrônicos em 1966, pelo menos não como conhecemos hoje, em plena era da nanotecnologia. A olho nu, o árbitro Gottfried Dienst validou um gol que não aconteceu. E que decidiu um título mundial…

A partir de 2000, a tecnologia chegou a um nível aceitável para ser implantado no esporte. Falta boa vontade, por causa da eterna desculpa de que “a utilização de recursos tecnológicos para decidir lances tiraria a graça do futebol, como discussões”.

Inaceitável. Que algum inglês diga como foi  “emocionante” ver o gol de Lampard ser invalidado. Ou então que apareça algum mexicano feliz com o gol de Tévez…

A Copa do Mundo de 2010 reacendeu a polêmica sobre a utilização de consultas a câmeras especiais, chips nas bolas etc. Por isso, a pergunta da nova enquete do blog:

Você é a favor da utilização da tecnologia pelos árbitros para marcar os lances em uma partida de futebol?

Participe! Em 2011, a resposta… com a International Board. Pelo bem do futebol.

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