Opinião do internauta no DP

SuperesportesO portal Superesportes, do Diario de Pernambuco, lançou uma série de enquetes para aproximar o torcedor com o jornal durante a Copa do Mundo.

As fichas dos jogos do primeiro Mundial africano terão um adendo com a “opinião do internauta”, com a votação nas enquetes sobre os resultados de todas as partidas.

Para votar, clique AQUI. As seis enquetes (3 jogos do sábado e 3 do domingo) estão no lado direito da página.

BolãoResultados dos dois jogos desta sexta-feira:

África do Sul – 56,25%
Empate – 25,00%
México – 18,75%

França – 42,86%
Empate – 35,71%
Uruguai – 21,32%

Participe!

Em tempo: cravei 1 x 1 na abertura e 2 x 1 para o Uruguai no bolão da Copa de 2010!

Duelo dos carrascos

Copa do Mundo de 1950: Brasil 1 x 2 UruguaiUma França remodelada e um Uruguai querendo voltar aos bons tempos.

Eis o duelo desta sexta-feira, às 15h30, no segundo jogo da Copa do Mundo.

Dois times de muita tradição no futebol.

Enquanto os Bleus foram vice-campeões em 2006, a Celeste não chega às oitavas de final desde 1990. Mas existe algo em comum nesses ex-campeões mundais…

Um “detalhe” que remete diretamente ao Brasil.

Copa do Mundo de 1998: França 3 x 0 BrasilAs duas seleções impuseram à Seleção Brasileira um vice no Mundial. Uma dor daquelas. As duas maiores derrotas do Brasil em sua história no futebol.

Confira nos vídeos abaixo.

Primeiro, o mítico Maracanazo.

Em 16 de julho de 1950, com 200 mil torcedores presentes no Maracanã, o Uruguai venceu por 2 x 1 e conquistou o bicampeonato, somando ao título da pioneira Copa de 1930.

Quase 50 anos depois, outra tristeza… Um pouco menos de 50 anos, na verdade. Em 12 de julho de 1998, no Stade de France, Zinedine Zidane comandou o chocolate por 3 x 0 na decisão que adiou o penta em quatro anos.

Fotos: Fifa

Expressinho desprestigiado

Nordestão-2010: Náutico 2 x 1 Ceará

A decisão já havia sido anunciada faz tempo.

O Náutico jogaria o Nordestão com um expressinho. Junho será um mês de descanso e preparação do grupo principal para a Série B. Nem mesmo Alexandre Gallo ficará à frente do novo plantel.

Dito e feito. Na noite desta quinta-feira, o Timbu finalmente fez a sua estreia no Nordestão de 2010, no estádios Aflitos. Com Sérgio China.

Jogou contra o Ceará, sensação da Série A do Brasileiro. Mas o Vovô também mandou um time misto… O resultado foi visto nas arquibancadas de Rosa e Silva.

Apenas 1.126 torcedores. Público muito abaixo de um jogo deste porte, entre dois clubes tão tradicionais na região.

Em campo, o Alvirrubro largou bem, com uma boa dose de sorte. Com um gol de pênalti aos 45 minutos do 2º tempo, o Náutico venceu o Ceará por 2 x 1, de virada.

Expressinho nota 10. Torcida… Não acreditoou.

Foto: Ricardo Fernandes/DP

Celebração de 1 a 64 partidas

Copa do Mundo de 2010O pontapé inicial da Copa será na sexta, no Soccer City, com o jogo África do Sul x México.

Nesta quinta-feira, no entanto, já começa a celebração, com a festa de abertura do primeiro mundial africano (veja AQUI).

Uma lacuna que precisava ser preenchida. A Copa na África do Sul é um orgulho para todo o continente. Aliás, para toda a civilização. Boleira ou não.

10 de junho… O dia que só acabará em 11 de julho.

Até lá, 64 jogos. O Mundial chama tanta atenção que é possível que aquele(a) torcedor(a) mais cético(a) assista ao “clássico” Argélia x Eslovênia, às 8h30 de domingo!

Preparado para ver quantos jogos da Copa? Comente sobre a sua expectativa.

Alguém reparou no foguetório lá atrás?

Bolão e fantasy game

Futinvest, da ESPNNo embalo da Copa do Mundo de 2010, alguns fantasy games atrelados à competição já estão circulando por aí. Até mesmo a versão oficial da Fifa, já apresentada pelo blog (veja AQUI).

A ESPN entrou na onda e lançou o seu jogo, no qual o torcedor vira um misto de técnico e dirigente. No Futinvest, o foco é elevar os investimentos de um empresário, que tira férias e deixa o negócio nas suas mãos.

Você começa com 100 mil escudetos (a moeda “virtual”), devidamente autorizado a mexer nas equipes. Veja o empolgante trailer AQUI. Além da brincadeira, o primeiro lugar ganhará um carro no fim.

Mas é bom correr… O Mundial da África do Sul começa jajá. E estude as equipes!

Em tempo: Você está participando de algum bolão com os amigos? Cravou alguma zebraça? Até porque o bolão é uma versão arcaica dos fantasy games… É chute e pitaco do mesmo jeito!

Eu estou participando de dois. O bolão da redação do Diario e o bolão do Pai Aqui.

Para tentar garantir um cash, vou abusar do placar 1 x 0!

Post com a colaboração do rubro-negro Daniel Campelo

Just a brazilian

Sul-africanos no Aeroporto de Joanesburgo. Foto: Lucas Fitipaldi/DP

Por Lucas Fitipaldi, direto de Joanesburgo*

Já tinha ouvido muito falar sobre a admiração dos estrangeiros por nossa raça em Copas do Mundo. Confesso até que dava pra imaginar. Mas depois de vivenciar tal experiência e sentir na pele esse “reconhecimento”, admito certo espanto. Perdoem-me, argentinos: é impressionante a força do futebol canarinho.

Até você assimilar a ideia e se acostumar com a situação, chega a ser um pouco constrangedor. A junção do nome Brasil com o manto verde-amarelo é a senha da satisfação (fotos). O sorriso entreaberto no canto da boca denuncia, escancara o pensamento. O sentimento. As palavras então se tornam meras redundâncias. “Vocês são foda”, eles dizem com os olhos, sem precisar dizer de fato.

Alguns, porém, aproximam-se. Querem confirmar se você é mesmo brasileiro, genuíno, da terra de Pelé, Garrincha e Romário. Se a resposta for positiva, querem abraçá-lo. O fato de ser brasileiro é suficiente. Como se você fosse uma estrela, eles pedem pra tirar foto lado a lado. Isso pode ocorrer mais de uma vez. Tem até quem coloque pra falar com o amigo do outro lado da linha do celular. “He is a brazilian samba boy.”.

Uruguaios no Aeroporto Internacional de Joanesburgo. Foto: Lucas FitipaldiTietagem à parte, o clima de Copa do Mundo é mesmo especial.

Desde o encontro das torcidas na sala de embarque do aeroporto ainda Madri, com os uruguaios cantando como se estivessem num estádio, até o pouso do avião em solo africano, sob aplausos e gritos animados de “Mérrico, Mérrico.”

É o entusiasmo do mexicano, do uruguaio, do holandês, do argentino, do brasileiro e até do americano. Antes mesmo de a bola rolar, a Copa já é uma festa! E como é bom ter sido convidado para desfrutá-la.

*Lucas Fitipaldi é o repórter do Diario enviado para a Copa-2010 e colaborador do blog

Santa interativo

Nordestão-2010: Fortaleza 2 x 2 Santa CruzE o Santa Cruz voltou a jogar!

Após 42 dias.

A torcida, é claro, marcou presença entre os 7.212 torcedores no estádio Castelão, em Fortaleza.

E no jogo contra o Leão do Pici, um empate por 2 x 2, numa boa estreia no Campeonato do Nordeste.

O Tricolor chegou a abrir o placar. Sofreu a virada, mas buscou o empate nos últimos 15 minutos, com um gol de Menezes.

A curiosidade da noite foi a transmissão do jogo. Quase secreta.

Os direitos de transmissão do recém-iniciado Nordestão de 2010 pertencem à desconhecida emissora TV Esporte Interativo. Deconhecida para o público recifense, pois no interior o canal faz sucesso.

A explicação? Simples: para sintonizá-la basta… ter uma antena parabólica! Comum no interior pernambucano, rara na capital.

Outra opção foi a transmissão pela internet, também pela “EI”. Surpreendente, eu diria.

Na redação do Diario, todo mundo (tricolores e secadores) acessou ao site do canal e assistiu ao jogo, normalmente (print screen acima). O delay (atraso) era longo, mas nada que comprometesse a emoção de voltar a ver o Santinha em ação.

Com a greia rolando solta na redação durante a partida, um rubro-negro foi tirar onda com um tricolor. Ouviu a seguinte resposta:

“Sabe como é, né… Em junho só joga seleção!”

No domingo, a oportunidade de torcer ao vivo, no Arruda, contra o Fluminense/BA.

O mundo estaria tenso

Taça Fifa e Taça Jules RimetData marcante: 21 de junho de 1970. Em êxtase, a Seleção Brasileira colocou a Itália na roda, goleou por 4 x 1 e conquistou no México o tricampeonato mundial. Como prêmio, a posse definitiva da Taça Jules Rimet. A soberania visível no gramado e na estante.

O primeiro troféu da Copa do Mundo tinha um regulamento claro: o primeiro país que fosse campeão três vezes ganharia a relíquia para sempre. E olhe que os italianos entraram no estádio Azteca com o mesmo desejo, respaldados pelos títulos de 1934 e 1938.

Mas Pelé reinou e coube ao capitão Carlos Alberto erguer a Jules Rimet pela última vez. E um novo símbolo máximo do Mundial foi criado…

A Taça Fifa, em disputa até hoje, foi esculpida pelo italiano Silvio Gazzaniga. Com 36,5 centímetros e pesando 6,1 quilos, o troféu seguiu o curso da história. É o orgulho máximo de um jogador de futebol, de uma torcida, de um país.

A estreia foi em 1974, nas mãos do kaiser alemão Franz Beckenbauer.

Desta vez, o troféu de campeão mundial não está em jogo. A Fifa optou por não oferecer eternamente a um país o segundo modelo. Então, uma licença para viajar no post… E se estivesse valendo o regulamento para um “novo tri”?  😯

Neste caso, o mundo estaria pronto para a Copa do Mundo mais tensa da história. Seriam nada menos que 4 bicampeões da Taça Fifa brigando pelo feito na África do Sul. Ordem cronológica das conquistas (sem contar a França, apenas com o título de 1998):

Planeta Terra1978 e 1986 – Argentina
1974 e 1990 – Alemanha
1994 e 2002 – Brasil
1982 e 2006 – Itália

Quem terá a suposta honra de ficar para sempre com o troféu?

Definitivamente, perder a Copa do Mundo de 2010 seria frustrante…

A Argentina teve uma grande chance de ser tri da Copa do Mundo em 1990, mas perdeu a decisão em Roma aos 40 minutos do segundo tempo, com o gol de pênalti marcado pelo germânico Brehme. A própria Alemanha quase foi tricampeã da Taça Fifa. A glória em 2002 foi vetada pelos gols de Ronaldo.

A base de malaquita da Taça Fifa tem espaço para gravar os nomes das seleções campeãs até 2038. Depois disso, a Fifa poderá instituir uma nova peça (de arte). Mesmo assim, o modelo atual ficaria em Zurique, na Suíca, na sede da entidade.

Talvez para que o troféu não seja derretido, como a Taça Jules Rimet, em 1983…

Até o Google

GoogleO Google é o site de buscas mais acessado do mundo. Lá, as “respostas”  para muitas dúvidas. Atualmente, o site tem o status de marca mais valiosa do planeta, superior a 100 bilhões de dólares (veja AQUI).

Como não poderia deixar de ser, o gigante entrou na onda da Copa do Mundo de 2010… De uma forma bem simples, quase subliminar. O Google já havia feito o mesmo com os 30 anos do game Pac-Man, no mês passado.

Acesse ao site e digite “world cup” (Copa do Mundo) na pesquisa. Após o resultado da consulta, desça a barra de rolamento até o fim da página. E leia a palavra “Google”!

Em tempo: o número de sites disponibilizados naa consulta foi de “apenas” 156 milhões.

Naming rights

HublotSe tem algo que a Fifa sabe fazer é ganhar é dinheiro. E nada como usar o naming rights, associando um evento da Fifa a uma marca que pague milhões de dólares por isso.

E como despejam dinheiro… Quase tudo na Copa já foi “rebatizado” com o nome de grandes empresas. Do scout dos jogos às premiações. No site da Fifa isso está claro.

Hyundai e BudweiserVejamos alguns exemplos:

1) Hublot (relógio), o cronômetro oficial.

2) Castrol (lubrificante automotivo), o scout oficial.

3) Hyundai (montadora), o prêmio para a revelação da Copa.

4) Budweiser (cervejaria), o prêmio do craque da partida.

5) Emirates (companhia aérea), o lance a lance oficial.

6) MTN (comunicação), o centro de mídia do Mundial.

7) Adidas (material esportivo), a bola oficial. Neste caso, a empresa, que produz a bola oficial desde 1970, opta por dar um “nome” à bola.

Os valores dos patrocínios são desencontrados. Especula-se, por exemplo, que a Budweiser – cerveja oficial desde 1986 – tenha gasto US$ 100 milhões em 2010! 😯

Pode-se afirmar que essa pujança da Fifa começou na gestão do brasileiro João Havelange, que presidiu a entidade entre 1974 e 1998, organizando 6 Mundiais.

Basta dizer que Havelange conseguiu visitar 186 países no período e ainda trouxe a China de volta à Fifa, após 25 anos ausente por razões políticas.

Curiosidade: a prática do naming rights no mundo esportivo começou na década de 1970, na NFL, o futebol americano. Saiba mais AQUI.