A (não) convocação

Magrão em ação no Clássico das Multidões contra o Santa Cruz, em 2009. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Durante toda a segunda-feira, o futebol pernambucano viveu uma expectativa disseminada após uma notícia na internet. Magrão, goleiro do Sport, poderia ser chamado por Mano Menezes em sua primeira convocação para a Seleção Brasileira.

Tudo conspirava contra. Primeiro, a idade, bem elevada para uma possível renovação do grupo. O paulista Alessandro Beti Rosa tem 33 anos. Seria um estreante tardio.

Além disso, a situação do Rubro-negro não colabora em nada. A 13ª colocação na Série B, após a lanterna na Série A, não é um bom cartão de apresentação.

Mas Magrão, dono de uma elasticidade impressionante, tem 267 jogos pelo Sport, com grande serviços prestados. É o único legítimo pentacampeão pernambucano do Leão, presente em todos os títulos entre 2006 e 2010.

Ganhou a Copa do Brasil de 2008 como um dos destaques. E logo contra o Corinthians de Mano Menezes, um dos vários técnicos que já elogiaram o camisa 1 da Ilha, que costuma receber sondagens da elite nacional – mas que acaba ficando por causa da multa rescisória de R$ 2 milhões.

Ele também ganhou elogios de colegas de posição. Colegas renomados, como Marcos, do Palmeiras, e Rogério Ceni, do São Paulo. Trintões como ele.

Enfim, Manos Menezes chamou 24 jogadores para o amistoso contra os Estados Unidos, no próximo dia 10 de agosto, em Nova Jersey.

Magrão não foi lembrado pela Canarinha. E, provavelmente, nunca será.

Perde a história.

5 Replies to “A (não) convocação”

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sempre leio seus posts excelentes e com uma opnião de poucos, mas esta foi fodis !!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
     
    “Perde a história”!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Cassio,
    Não estou defendendo Jefferson (e nem sei se o goleiro do Avaí é bom). Por mim, Julio César ainda merece ser o titular.
    Desculpa, mas essa defesa de Magrão só vem de torcedor do Sport. Se isso ainda estivesse sendo cogitado em 2008, tudo bem. Magrão estava agarrando tudo na Copa do Brasil. Mas, agora, ele é reflexo do time, que está muito mal.

  3. Tati,
    Perde a história no sentido que Jefferson, um goleiro de qualidade pra lá de duvidosa (fraco, pra falar a verdade), entra no rol de goleiros com nível de Seleção Brasileira, enquanto Magrão será esquecido com o tempo, como todos aqueles que nunca foram lembrados na Canarinha. Só por isso mesmo.

  4. “Perde a história”??????
    Cássio, meu filho, eu sempre respeito suas opiniões, mas esta foi demais!!!! Acho que você bebeu água que leãozinho não bebe. Ôxe.

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