150 milhões de dúvidas

Ilha do Retiro. Foto: Google Maps/reprodução

Todo o complexo da Ilha do Retiro tem mais de 100 mil metros quadrados.

Estádio, ginásios, parque aquático, centro administrativo, bosque, campos society, alojamentos, estacionamento, quadas de tênis…

Agora, imagine tudo isso em ruínas. Exatamente. O clube reduzido a pó.

Em seguida, injete R$ 400 milhões e reconstrua tudo, com o mais alto padrão de modernidade, com arena multiuso com capacidade para 45 mil torcedores, duas torres comerciais, estacionamento subterrâneo e novo clube social.

Esse é o teto da proposta apresentada pela Plurisport ao Sport. As conversas para a construção de um novo estádio para o clube já duram dois anos.

Existe a contraproposta mínima, de R$ 250 milhões. Nesse caso, apenas a Ilha do Retiro será reconstruída, com condições de negócio bem inferiores. Receitas limitadas.

Abaixo, trechos das entrevistas ao blog com os três representantes do grupo privado que pretende recomeçar a história do Sport. Marco Zero.

“A conta é simples. É a equação dos interesses do clube com o interesse do investidor. Temos condições de gerar receitas em todo o clube. Essa é a realidade econômica deste usuário (Sport)”, diz Vladimir Rioli, diretor da Plurisport.

“É um projeto que vai trazer um fluxo enorme de pessoas ao clube. Isso sim é uma arena multiuso. O outro projeto (se referindo à Cidade da Copa) é apenas um estádio. Um shopping ali demoraria muito para ter demanda”, afirma Joaquim Rondon, diretor do escritório de arquitetura DBB/Aedas.

“Durante o tempo em que o estádio estiver sendo construído, a empresa bancará os custos do Sport em outros estádio. Ou alugando algum no Recife ou no interior”, completa João Mansur, da TAG Investimentos.

O que você prefere: reconstruir só a Ilha do Retiro ou todo o clube?

18 Replies to “150 milhões de dúvidas”

  1. Acho uma temeridade. Primeiro, demole tudo. Depois, obra paralisada, por falta de recursos financeiros. Descobre-se que o projeto não tem sustentação financeira e finalmente, teremos a restituição do mangue nativo, através de um novo projeto de recuperação ambiental. Lado positivo: Os carangueijos poderão viver livremente, sem serem pintados de verde, em véspera de jogos televisionados.

  2. Só o estádio, não faz sentido acabar com a vida olímpica do clube por causa de um estádio e 2 prédios.

  3. Cássio, acho que devem meter a cara e fazer o de 400 milhões. É inadmissível que os torcedores pernambucanos ainda precisem sofrer em estruturas arcaicas e com preço maior que o praticado em estádios mais modernos. Não há um estádio de fato no estado pois estádio mesmo é somente as partes com cadeiras e cobertas. O resto não passa de muro de cimento ao redor do campo. Inclusive poderiam desenvolver projetos para os outros 2. Se o Náutico fosse esperto alugaria a área dos Aflitos e ficaria mandando seus jogos na Cidade da Copa. Já o Santa Cruz…. Bom primeiro chegue pelo menos a série B para poder atrair algum investidor! 

  4. Manter os pés no chão por enquanto para não tomar decisões precipitadas, como outras ARENAS a Ilha também vai mudar de nome ou só o estádio? o complexo esportivo pode continuar sendo chamado de Ilha do Retiro devido a sua localidade não acha? e gostaria muito que todas essas receitas de investimento viesse ao conhecimento do publico em uma pagina no site oficial.

  5. Tem que modernizar. Vai gastar 400 milhões agora, mas o retorno será rápido, com certeza. A gente tem que parar com este saudosismo. Sobre o local, nada mais justo do que o Sport fazer meio que uma excursão no interior, já que a Plurisport irá arcar com o aluguel do campo. Ora joga no Ademir Cunha em Paulista, ora no Gigante do Agreste… depois no Lacerdão em Caruaru ou no Paulo Coelho em Petrolina. Torcida não irá faltar, eu garanto. A população do interior é carente de jogos a nível nacional, além de ser uma grande chance para ampliar a interiorização do torcedor do Leão da Ilha.

  6. É melhor demolir tudo… poderia propor um projeto decente de cerca de 1 bi (com ampliação da área já existente, modificação de todas as vias de acesso e etc)… de qualquer modo a corja vai dar fim ao dinheiro mesmo (como sempre foi a história de gestão medíocre e fraudulenta  IXPÓ)… assim permanece apenas o pó!!!! Daí é só jogar a pá de cal…. Fantástica a idéia!!!! kkkkkkkkkkkkkk

  7. Após opiniões fortes da galera, vou dar a minha também. De fato, a ideia de R$ 400 milhões parece fantástica. Mas, na minha opinião, é algo também surreal…

    É difícil imaginar que os dirigentes rubro-negros assinem um contrato para a demolição de todo o clube, 100%. Por mais que existam todas as garantias econômicas possíveis.

    Acho mais plausível (de acontecer, diferente do “ideal”) a versã de R$ 250 milhões, com o estádio.

    Em tempo, galera… Onde o Sport jogaria: Aflitos ou Arruda? Ou alguma terceira opção no interior…?

  8. Reforçando o comentário de Allan, um novo projeto é sinônimo de inovação.  Melhor começar a reconstrução e para um clube da grandeza do Sport, a Arena será importante, principalmente, à estrutura destinada aos esportes amadores, isso também é muito importante. Departamentos de cada modalidade.
    O projeto precisa ser ousado mesmo, para que no fim das contas, o sócio tenha orgulho de estar compromissado em pagar suas mensalidades ao clube.
    Acho que a reconstrução de toda a Praça da Bandeira é o melhor, é mais ousado, é mais inovador e é ponto a mais para o Estado e , principalmente, para a capital pernambucana.
     

  9. Reconstruir tudo.
    Agora eu faria um espaço destinado aos esportes amadores, coisa que muitos clubes não valorizam.
    Espaço para os atletas da base também é de suma importância, vide que a base é o futuro do clube. Temos que dar boas condições aos garotos.
    Um clube moderno é outra coisa, um complexo esportivo é outra coisa. Sou a favor da reconstrução sim.

  10. Pingback: Tweets that mention 150 milhões de dúvidas | Blog de Esportes -- Topsy.com

  11. Eu acho muito interessante a turma dizendo para preservar isso, preservar aquilo, como, no estado de conservação atual do SPORT, não podemos falar com propriedade sobre conservação.
    Temos que olhar para o Futuro. Querem falar de tradição, década de 50 e não sei mais o quê, porém olhamos para os exemplos de fora vemos que Wembley foi demolido e reconstruído, vemos o Arsenal comprometer boa parte da suas receitas para ter uma nova arena e por ai vai.
    Hoje, estava saindo do SPORT e comentando: quanto potencial inutilizado. Uma área central, perto da zona médica e empresarial do Recife jogada às traçås. Lixo e entulho no “parque olímpico”. Isso é preservar? Chega um grupo de empresas disposta a gastar 400 milhões no clube. Óbvio que eles terão uma contrapartida. O direito de utilizar os equipamentos por determinado período para recuperar e lucrar com o investimento. Qual o problema nisso? Vamos deixar de modernizar, te dar ao sócio um bom equipamento esportivo e de lazer em nome da tradição de uma sede ou da “história” de um sapotizeiro? Faz o seguinte: inclui no projeto um museu e coloca essas coisas lá. É lá, no museu, o lugar do passado.

  12. Por mais que seja triste a possível demolição de um estádio tão antigo e de tantas histórias, esse é um fato necessário para o desenvolvimento do Sport e do futebol pernambucano. Diria mais: é uma medida que vai fazer o Sport sobreviver.
    Assim como o Palmeiras, em breve todos os clubes do sul/sudeste terão arenas de primeiro mundo. Atlético PR já tem um ótimo estádio, o Internacional terá por conta da Copa e a tendência é essa.
    Se não acompanharmos esse rítimo ficaremos mais atrás do que já estamos em relação ao eixo econômico.
    250 ou 400? Acho a de 400 uma proposta muito irreal. Porém, quem sabe…
    Pra finalizar, deixo aqui uma opnião pessoal: no momento a construção de um CT Moderno, coisa de primeiro mundo mesmo, é muito mais importante do que uma Arena moderna.

  13. Reconstruir tudo, desde que também esteja previsto a construção de uma piscina olimpica e outra para crianças e de uma boa quadra poliesportiva(com capacidde para algumas poucas mil pessoas) assim como uma estrutura com quadras de tenis, society, hokey e outros esportes já praticados pelo clube Sport (como feito na do palmeiras, uma estrutura em 3 andares com todas essas quadras e um pequeno espaço para concentração dos atletas amadores, além do espaço para o administrativo.
    Quer nada né? Na verdade é bem menos do que tem hoje, com a diminuição para apenas 1 ginásio e 1 estrutura com todas as quadras e 2 piscinas, sendo uma bem pequena.

  14. Essa não é uma decisão fácil de ser tomada. Gostaria que os gestores do nosso clube colocassem os projetos para apreciação pública. É preciso muita calma quando se discute um investimento deste porte. Até que ponto o conjunto destas obras serão do clube, qual a contra partida que daremos a estas empresas? Torres comerciais, aumento do fluxo de pessoas, estacionamento subterrâneo? Que tipo de atividades serão desenvolvidas nestas torres? Qual o objetivo das pessoas que irão frequntar? 40.000 vagas subterrâneas? E a história do clube? Demolir a sede construída na década de 50, construir algo com influência da arquitetura inglesa? Foram realizados estudos de viabilidade, de impacto ambiental, de fluxo viário e da infraestrutura? São muitas as questões a serem levantadas, é só o começo.

  15. TUDO!!!

    Vamos em marcha acelerada rumo à modernidade!!!

    É o SPORT sempre na frente!!!

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