A bala milionária

Bala dourada

O cofre da Ilha será aberto. Bala de prata já não adianta mais… Dourada, talvez.

Em sua primeira passagem no Sport, especula-se que Carlinhos Bala ganhava cerca de R$ 60 mil mensais. Era a estrela da equipe.

Nesta sexta-feira vazou a informação sobre os dados da proposta oficial apresentada pelo Leão para contratar o atacante mais uma vez.

Na mesa: dois anos de contrato e um salário de R$ 35 mil.

O jogador, campeão da Copa do Brasil de 2008 com o Rubro-negro, achou o valor mensal baixo. Além disso, Bala tenta aumentar o tempo de contrato para três anos.

A negociação segue, a pouco mais de um mês para o início do Estadual…

Mas fica uma dúvida sobre o que seria um “valor baixo” para um atacante de 31 anos que não conseguiu se firmar fora do futebol local nas últimas temporadas.

Considerando os números da proposta, além do acréscimo de férias e 13º salário, Carlinhos Bala ganharia do Sport, com o novo contrato, a bagatela de R$ 938 mil.

Pouco? Provavelmente, “sim”. O Sport já espera a contraproposta.

Torcedor rubro-negro, Carlinhos Bala vale este investimento para 2011/2012?

Número 1

Gustavo Kuerten em ação no Masters Cup de 2000. Foto: ATP/divulgaçãoParece até que foi ontem…

Deve ter sido mesmo, pois a memória segue intacta.

Dez anos, 3.650 dias…

Depois de Ayrton Senna, apenas Gustavo Kuerten foi capaz de acordar um país inteiro para torcer durante uma temporada nas manhãs esportivas de domingo.

Como o 3 de dezembro de 2000.

Um domingo, na histórica final do Masters Cup, em Lisboa.

Uma espécie de Copa do Mundo de tênis, com os oito melhores da temporada.

Guga, que ja havia em vencido em Portugal o mito Pete Sampras, teria que derrubar outro gigante do tênis na decisão, Andre Agassi.

Sabe quantos tenistas haviam conseguido superar os dois norte-americanos em um mesmo torneio? Nenhum. Até aquele dia…

Triplo 6/4 a favor do brasileiro, um dos maiores ídolos da história do país. A vitória deu ao carismático Guga o status de número 1 do mundo. O melhor do ano.

O post foi escrito em 3 minutos, pois, de fato, esse jogo aconteceu “ontem”.

Saiba mais sobre os 10 anos do Masters conquistado por Guga AQUI.

Abaixo, o vídeo da final. Assista a comemoração do título clicando AQUI.

Geração Catar: outubro de 1995

População do Catar festeja indicação para receber a Copa do Mundo de 2022. Foto: Fifa/divulgação

Outubro de 1995.

Este mês marcou o nascimento de grande parte dos atletas que vão disputar a Copa do Mundo mais distante de todos os tempos, em 2022 (veja AQUI).

A data é baseada na média de idade do Mundial deste ano, na África, de 26 anos e 9 meses. Para muitos, na maturidade do futebol, com a plenitude técnica, física e mental.

Em julho de 2022, mantendo o mesmo formato de 32 seleções, serão 736 jogadores de futebol em ação nos 12 estádios de ficção criados pelo país do Oriente Médio.

A Fifa nunca havia pensado tanto a longo prazo quanto em relação à organização da edição de 2022. Serão 12 anos de preparação, mas com contratos já firmados (e bem amarrados com a Copa na Rússia), infraestrutura no papel, dinheiro no subsolo…

Mas é necessário pensar no campo de jogo também. E o perfil do esporte em si?

Será que o futebol terá algo inovador até lá? Novos dribles, novas regras, novas tecnologias no material esportivo… Novos craques, certamente. Fonte inesgotável.

Mais difícil será apontar “hoje” quem são esses candidatos a craque. Meninos de 15 anos e 2 meses, estudantes do ensino médio, viciados em playstation, peladeiros de campos de terra, inseridos no Facebook e em contínua formação de caráter.

Eles nem fazem ideia do que vem por aí. Talvez, nem a Fifa.

Porém, essa Copa ainda é tão distante da realidade que basta dizer que como o passaporte brasileiro expira após 5 anos, esses futuros craques só poderão solicitar o documeto válido para a Copa do Mundo do Catar a partir de julho de 2017…

O mito catalão

Na já histórica goleada por 5 x 0 sobre o Real Madrid em 2010, o Barcelona entrou em campo oito jogadores formados na base do clube. Um apelo enorme à camisa.

Apelo que já virou marca registrada da atual geração do Barça.

Confira o vídeo abaixo e entenda.

“Quando o time em que você joga é o seu verdadeiro time, você nunca está satisfeito com a vitória, porque sabe que pode vencer tudo novamente. Você não pensa em temporadas, pensa em fazer história.”

Mensagem mais direta para o rival, impossível…