Mundo Vermelho, mas não no vermelho

Projetos antigos (cinza) e novos (vermelho) da Arena Pernambuco e do Maracanã. Imagens: divulgaçãoPode ser apenas uma coincidência…

Ou alguma mensagem subliminar, política.

Quando os primeiros projetos das arenas brasileiras para a Copa do Mundo de 2014 foram divulgadas, o tom dos estádios eram mais sóbrios, com cadeiras cinzas.

Isso é algo de praxe na elaboração do design de um megaprojeto. Somente depois é que vão sendo feitos os ajustes.

Em Pernambuco, a arena só ficou vermelha por dentro neste ano, após a licitação.

Agora, com divulgação da arte-final do velho Maracanã, ocorreu o mesmo (veja AQUI).

No campo da coincidência ainda vale citar o “2014” do logotipo oficial do próximo Mundial no país, na cor vermelha e sem uma explicação plausível (convincente). Veja AQUI.

Mas é preciso ressaltar que a Arena Fonte Nova também teria 50 mil cadeiras na cor cinza. Agora, o palco de Salvador será azul.

No fim, porém, uma certeza:

Até que os estádios sejam erguidos de fato, ficará uma curiosidade grande na torcida sobre o verdadeiro design dos nossos projetos para o mundo do futebol.

Cores à parte, o orçamento agregado da Arena Pernambuco e da reforma do Maracanã para 2014 chega a incríveis R$ 1,23 bilhão.

Haja tinta para tantas cédulas…

One Reply to “Mundo Vermelho, mas não no vermelho”

  1. Mais uma copa no Brasil, a de 2014, é o que todo mundo queria
    Um possível desperdício do dinheiro público é o que se previa
    O Panamericano de 2007 foi o primeiro teste, treino para avaliar
    A (in)competência dos nossos gestores, quanto se vai gastar
     
    Em se tratando de estádios, ainda há muito o que fazer
    Mas o aumento dos orçamentos já dá para perceber
    Não só pelo tempo que encurta, enquanto o custo estica
    Também tem avaliação amadora que nem tudo identifica
     
    É o que se nota, em relação ao Maracanã, o principal
    Ninguém viu que a cobertura estava podre, muito mal?
    O que ia ser suporte da ampliação, agora vai ao chão
    E o valor da obra vai se aproximar de um bilhão
     
    É de se questionar se reconstruir é melhor do que reformar
    Wembley, estádio inglês, é exemplo a se observar
    Mesmo sendo patrimônio histórico, bom senso a utilizar
    Resultado: espetáculo e conforto, agora em outro patamar
     
    Entre as 12 sedes, modernização sai mais caro que a construção
    É assim no Mané, no Maraca, no Beira-Rio e no Castelão
    O estádio do Rio custar duas Fonte Nova faz sentido?
    Não! Somos nós que vamos pagar, tá esquecido?
     
    (noticiaemverso.blogspot.com)

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