A Guerra Fria foi polarizada entre Estados Unidos e União Soviética.
Esse tenso capítulo da história foi do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, até a extinção da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991.
O conflito entre as duas superpotências envolveu tópicos político, militar, tecnológico, econômico, social e ideológico… Quase 50 anos com o temor de outra guerra.
Em Pernambuco, nunca se viu um campeonato tão perigoso quanto esse de 2011. A batalha pelo título estadual da temporada já passou da desportividade faz tempo…
Assim como o mundo assistiu em transe ao choque entre capitalistas e comunistas, agora os outros 10 clubes observam um conflito incessante entre Sport e Náutico.
Já estamos no 4º ato. E outros, certamente, virão.
Começou na especulação de reforços. Rivais iniciando leilões apenas com o objetivo de explodir a despesa do adversário. Jogadores de R$ 30 mil saíram por R$ 50 mil.
Somadas, as duas folhas passam de R$ 1,8 milhão. Demais para tão pouco brilho.
Partiram, então, para a arbitragem. Não adianta vencer. É preciso minar a lisura dos árbitros, induzir supostas armações e pressionar o jogo alheio.
Investimentos na surdina, através de malas-brancas. Brecar as tropas adversárias antes do Dia D é uma opção, aumentando, no mínimo, o desgaste para uma classificação.
Segue com confrontos diretos cercados de discussões e denúncias: receitas suspeitas, ações passíveis de punição, jogadores na “barca”… Imprensa como mola.
No fim, o futebol acaba ficando em segundo plano. O hexa, foco da dupla, virou uma obsessão sem limites. Dos dois lados.
Até Gorbachev e Ronald Reagan chegaram a assinar um tratado de paz…
América de bolso cheio?
O nome do novo zagueiro do Náutico, Nietsche, é uma homenagem clara ao filósofo alemão Nietzsche.
