Museu dos 100 anos da FPF

Museu do Futebol, em São Paulo

A Federação Pernambucana de Futebol vai completar 100 anos em 16 de junho de 2015. Para comemorar o seu centenário em grande estilo, a FPF acaba de lançar a pedra fundamental para o seu Museu do Futebol.

O museu será montado no térreo da sede da entidade, na Rua Dom Bosco, na Boa Vista. A ideia foi confirmada nesta terça-feira pelo presidente da federação, Carlos Alberto Oliveira, após encontro com os arquitetos Walter Dias e Sílvio Andrade Lima.

Nos detalhes, a história da antiga Liga Sportiva Pernambucana, além de fotos de estádios e torcidas, camisas históricas, incluindo as passagens da Seleção no Recife. Completando, um espaço interativo, com narrações de gols antológicos e hinos.

Para completar, uma seção especial destinada aos clássicos envolvendo Santa Cruz, Náutico e Sport. Uma boa iniciativa da FPF. Que a ideia saia do papel…

Qual ex-craque do seu clube você gostaria de ver no museu? E qual jogo?

Quem merece uma estátua…? E a narração inesquecível?

Saiba mais sobre a história da FPF clicando AQUI.

Acima, o espetacular Museu do Futebol, em São Paulo. Saiba mais AQUI.

Médias com clássicos ou sem clássicos?

O total de torcedores no Pernambucano2011 chegou a 639.062 após 78 jogos, com média de 8.193 torcedores por jogo, segundo atualização dos dados da FPF(veja AQUI).

A renda líquida da competição chegou a R$ 4,3 milhões. Exatos: R$ 4.315.310, com média de R$ 55.324 por partida.

Vale lembrar que a FPF ficou com 6% da renda bruta, de R$ 5,5 milhões, totalizando até agora R$ 3334.376. Bastante, né? Abaixo, as maiores médias dos clubes.

Tricolores e rubro-negros disputam rodada a rodada para saber quem tem a maior média. Por enquanto, um dado favorável para cada um. Veja.

1º) Santa (6 jogos)
FPF Total: 149.528
Média: 24.921
Contra intermediários (5) – T: 103.907 / M: 20.781

2º) Sport (6 jogos)
Total: 132.714
Média: 22.119
Contra intermediários (5) – T: 106.140 / M: 21.228

3º) Náutico (7 jogos)
Total: 84.008
Média: 12.001
Contra intermediários (6) – T: 65.896/ M: 10.982

4º) Central (7 jogos)
Total: 58.652
Média: 8.378

Médias dos grandes apenas contra intermediários em 2010: Sport (14.177), Santa Cruz (13.479) e Náutio (12.103)

Negociações coletivas

Feira livre na Índia. Foto: Steve McCurry/National Geographic

Pelo triênio 2009-2011, a Rede Globo pagou a bagatela de R$ 1,4 bilhão pela transmissão do Brasileirão nas TVs aberta e fechada.

Muito? Para os próximos três anos a expectativa é que esse valor possa dobrar.

Daí, muita articulação nos bastidores, rachas, empréstimos e até decisões políticas para oficializar títulos brasileiros. Entre Taça Brasil, Robertão e Copa União já foram 15!

Como se sabe, Rede Globo e Record vêm travando uma disputa enorme.

Mas como será a distribuição dessa verba entre os clubes?

Abaixo, o modelo adotado por Inglaterra e Itália, chamado de “Negociações coletivas”. Curiosamente, são as duas ligas mais ricas do mundo (veja o ranking AQUI).

InglaterraPara a temporada atual, os 20 clubes da elite inglesa gastaram, apenas com transferências de jogadores, nada menos que R$ 2,3 bilhões! Não por acaso, os maiores contratos de patrocínio na TV também estão na terra da Rainha.

1º) 56% dividido de forma igualitaria entre todos os times.
2º) 22% da receita é destinado à classificação da temporada anterior.
3º) 22% da verba varia segundo o número de partidas exibidas na TV.

ItáliaNa Itália, tetracampeã mundial, a soma dos gastos dos times chegou a R$ 1,7 bilhão. O modelo será adotado na temporada 2011/2012, numa tentativa de equilibrar uma liga marcada pelos gigantes Milan, Juventus e Internazionale.

1º) 40% dividido de forma igualitaria entre todos os times.
2º) 30% da receita é pelo “mérito desportivo”, com a posição no torneio anterior.
3º) 30% é rateado de acordo com o tamanho da torcida de cada clube.

Em tempo: na Espanha, com Real Madrid e Barcelona, vale o modelo “Negociação individual”. Ideia costurada aqui por Corinthians e Flamengo…

O que você acha desse modelo de cotas? Qual deles ficaria melhor no Brasil?

A resposta

Site oficial do Sport após o anúncio da CBF dividindo o título brasileiro de 1987

Indivisível? Essa pergunta foi feita na segunda-feira pelo blog, após o anúncio da CBF proclamando dois campeões brasileiros em 1987: Sport e Flamengo.

Nesta terça, o site oficial do Leão trouxe a resposta, publicada no Superesportes.

No mínimo, foi o contragolpe do clube nesta polêmica que, obviamente, não terminou.

No detalhe da imagem, a reportagem produzida pelo Superesportes e publicada na íntegra no portal do Rubro-negro pernambucano.

A matéria traz declarações exclusivas dos juízes que atuaram no famoso “caso transitado em julgado”, como Élio Wanderley de Siqueira (10ª Vara da Justiça Federal) e Abdias Patrício (Tribunal Regional Federal/5ª Região). Ambos rechaçaram a divisão.

Confira a reportagem completa AQUI.

Superior Tribunal de Justiça Míope

Exclusivo. Confira abaixo a sentença completa do Superior Tribunal de Justiça (STJ), datada de 10 de março de 1999 e assinada pelo ministro Waldemar Zveiter, negando seguimento ao agravo da União Federal sobre o título do Campeonato Brasileiro de 1987, mantendo a exclusividade com o Sport. O documento manteve as decisões anteriores.

É contra este documento que a CBF terá que se entender daqui por diante…