Cara de campeão, nervosismo latente

Pernambucano 2011: Náutico 4 x 2 Vitória. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Nos primeiros 30 minutos, um time com cara de campeão.

Futebol veloz, articulado e com boas chances de gol pelas duas alas do campo.

E, sobretudo, eficiência nas finalizações.

O Náutico abriu 3 x 0 com uma rapidez incrível sobre um atônito time da Acadêmica Vitória, na noite desta quinta-feira, nos Aflitos.

Eduardo Ramos (de falta), Bruno Meneghel e Kieza.

Artilharia bruta.

O resultado era absolutamente justo. Na verdade, caso fosse “injusto” seria a favor do próprio Timbu, pois um placar mais dilatado não teria sido surpreendente.

Veio o segundo tempo de um jogo já definido, para a alegria de 13 mil alvirrubros.

Será…?

O futebol prova o contrário todos os dias.

Aguerrida e preocupada com o rebaixamento, a equipe de Charles Muniz reagiu.

Marcou duas vezes e brigou em campo, com muita catimba. O time das Tabocas deixou o Timbu tenso em campo.

Ali, a cara de campeão do Náutico já não existia mais.

O bom futebol havia dado lugar a uma time confuso, de cabeça quente…

O próprio técnico Roberto Fernandes colabora com esse perfil. Porém, é preciso controlar os nervos para ser campeão, para erguer o cobiçado troféu do Estadual.

Eis, então, o gol de Jorge Felipe no fim da partida… Cravando o 4 x 2.

O gol da liderança, retomada após 24 horas. Gol para confirmar o time que vem atuando melhor neste Pernambucano.

Foi um passo importante para seguir rumo ao topo. Mas ainda falta muito.

Falta tranquilidade.

Até porque será preciso ter a cabeça no lugar no mata-mata que vem por aí…

Pernambucano 2011: Náutico 4 x 2 Vitória. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

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