Pernambucano em 2 linhas – 21ª/2011

Pernambucano 2011, 21a rodada. Fotos: Ricardo Fernandes (1) e Helder Tavares (2 e 3)/Diario de Pernambuco

Na 21ª e penúltima rodada da fase classificatória do #PE2011, uma chuva de gols. Além do toró no Recife, foram 25 gols em 6 jogos, com média de 4,16. Foi a maior média entre todas as rodadas do Estadual desta temporada e a única em que todos os 12 clubes balançaram as redes! Uma rodada histórica, com o novo recorde absoluto de público na competição e mais 2 classificados, Porto e Sport. Animação pura!

Hoje, as semifinais seriam Santa Cruz x Sport e Náutico x Porto.

Na artilharia, liderança para Paulista, do Porto, com 13 gols. Média por rodada: 0,61.

Sport 3 x 1 Porto – Jogando uma “decisão”, o Rubro-negro superou o Gavião com uma nova formação, há muito tempo pedida pela torcida. Hélio atendeu e se deu bem.

Santa Cruz 1 x 2 Vitória – Joguinho insosso no Mundão, ainda com uma dose de ressaca de Barueri. Mas a cachaça de Vitória foi ainda mais forte, com uma lapada.

América 4 x 2 Náutico – O Mequinha mostrou muita raça para virar a partida e cravar um placar elástico sobre o time sensação do estado. Mas a queda está próxima.

Central 2 x 3 Ypiranga – Com uma “máquina” nova, ao custo de R$ 40 mil, a turma do Ypiranga costurou uma vitória na raça, com o manto da classificação para o Leão.

Cabense 2 x 2 Salgueiro – No primeiro jogo, tapetão. Desta vez, 90 minutos de futebol, com quatro gols, boa briga e um empate justo no Cabo. Ambos em banho maria.

Petrolina 1 x 2 Araripina – A torcida do Bode fez uma caravana até a beira do São Francisco e voltou no buzinaço, com o fim da ameaça de rebaixamento. Berrou!

Veja a classificação atualizada do Estadual AQUI.

Destaque da rodada: Bala. Mostrou que faz falta ao Sport. Decisivo no mata-mata?

Carcaça da rodada: Mistão. A fórmula deu errado para tricolores e alvirrubros…

Maior público da história no cimento pernambucano

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

Domingo histórico para o futebol do estado.

O Pernambucano de 2011 chegou à marca de 1.011.909 torcedores no borderô dos 126 jogos da competição até aqui, como o blog havia estipulado (veja AQUI).

Assim, a atual edição se tornou a recordista de público absoluto entre todos os anos desde que a FPF passou a enumerar as médias de público, em 1990.

Superou o índice do ano passado, com 1.009.073, em 144 jogos.

Detalhe: o torneio vigente ainda terá mais 18 partidas, contabilizando a última rodada da fase classificatória, a disputa pelo título e a Taça do Interior.

Ou seja, a marca será bem maior… A boa média atual é de 8.031 pessoas.

O mérito é 100% seu! Parabéns aos torcedores pernambucanos!

1º) Santa (11 jogos)
FPFTotal: 241.473
Média: 21.952
Contra intermediários (9) – T: 162.644 / M: 18.071

2º) Sport (11 jogos)
Total: 227.819
Média: 20.710
Contra intermediários (9) – T: 172.230 / M: 19.136

3º) Náutico (10 jogos)
Total: 125.159
Média: 12.515
Contra intermediários (9) – T: 107.047 / M: 11.894

4º) Central (11 jogos)
Total: 92.966
Média: 8.451

Médias em 2010: Santa Cruz (17.986), Sport (16.628), Náutico (10.743) e Central (6.775). Médias dos grandes apenas contra intermediários em 2010: Sport (14.177), Santa Cruz (13.479) e Náutico (12.103). Saiba mais clicando AQUI.

Antítese tricolor. Lanterna 2 x 1

Pernambucano 2011: Santa Cruz 1 x 2 Vitória. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Em campo, um Santa Cruz com 9 reservas neste domingo.

Todo mundo, de destaque, foi poupado pelo técnico Zé Teodoro.

Titulares? Apenas Natan e Gilberto, este ainda em busca da artilharia.

O comandante coral aproveitou a classificação assegurada à semifinal do Estadual e à Série D para testar os suplentes diante da ameaçadíssima Acadêmica Vitória.

Mas com tantas mudanças assim foi difícil fazer um teste de fato, resultando em poucas jogadas concatenadas e um ataque batendo cabeça.

O meia Mário Lúcio até marcou o seu primeiro gol com a camisa coral, logo no começo, mas o visitante, lanterninha, precisou jogar só um pouquinho para empatar.

Depois disso, um irritante ritmo de treino, tirando a paciência até mesmo dos mais fervorosos tricolores no Arruda, diante do insosso empate.

Enquanto isso, a chuva voltava a castigar o Recife.

Já no finzinho, o susto. Bob fez também “castigou” os 12 mil torcedores presentes e marcou, com categoria, o gol da vitória das Tabocas: 2 x 1.

Ajudado pelo incompreensível Náutico, o Santa se mantém na liderança, agora isolada.

Com o desenho da semifinal em andamento e a possibilidade de um Clássico das Multidões logo de cara, o primeiro lugar é mesmo a meta no próximo domingo?

Comente, torcedor tricolor…

Pernambucano 2011: Santa Cruz 1 x 2 Vitória. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Antítese alvirrubra. Vice-lanterna 4 x 2

Pernambucano 2011: América 4 x 2 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

No comando, Roberto Fernandes havia avisado que a meta era entrar com força máxima na carga dupla nos Aflitos, contra Vasco (Copa do Brasil) e Sport (Estadual).

Daí, um mistão do Náutico contra o combalido América. Foram seis reservas.

Aguardando um tropeço dos corais no Arruda, o Timbu buscava a primeira colocação do Estadual, após várias rodadas em pé de igualdade.

No embalo do jogo, uma acusação alvirrubra de agressão por parte dos alviverdes.

Fora isso, não havia muito o que esperar no estádio Ademir Cunha neste domingo, ok?

Longe disso! E pelo lado negativo…

A  atitude passou longe dos jogadores de Rosa e Silva. Liderança?! Não era o foco.

O time até ficou duas vezes em vantagem, mas conseguiu sofrer a virada do Mequinha.

Mais. O Alvirrubro apanhou feio, por 4 x 2. Agora sim, a diretoria timbu pode prestar queixa por agressão…

Sem criatividade, velocidade, acerto no passe e mira na finalização, este desinteressado Náutico visto no domingo se tornou de forma surpreendente uma presa fácil para o Alviverde da Estrada do Arraial.

Se o foco estava mesmo na Copa do Brasil, então o trabalho foi bem feito, pois ninguém ficou de olho no jogo em Paulista…

E quem entrou não agradou, diga-se.

Pernambucano 2011: América 4 x 2 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco