A rivalidade continuará após domingo. Sempre

Diario de Pernambuco: 26/04/2011. Arte: Jarbas Domingos/Diario de PernambucoO clima de tensão era esperado.

Por todos. Não havia como esconder.

Era nítido desde 5 de maio de 2010, quando o Sport conquistou o penta no Pernambucano e abriu a chance de lutar mais uma vez pelo hexa.

A obsessão leonina, em posse do Náutico, rival de um século.

Veio o confronto em 2011, com os dois clubes gastando, juntos, oito milhões de reais em salários só por quatro meses.

Após a nervosa primeira semifinal, com vitória rubro-negra por 3 x 1, vem o último capítulo desta saga – envolvendo somente os dois, é claro.

Nos Aflitos, com 19.800 torcedores.

Dirigentes chegaram a se perder em declarações infelizes no domingo. Passaram 24 horas, a cabeça esfriou e o tom mudou. Era preciso.

O jogo será decidido exclusivamente no gramado. As duas torcidas não podem, seja qual for o resultado, interpretar de outra forma. É apenas futebol, galera…

Náutico e Sport continuarão sendo rivais enquanto o Recife existir, com respeito.

Por isso, o Superesportes desta terça-feira pede em sua capa algo vital: paz.

10 Replies to “A rivalidade continuará após domingo. Sempre”

  1. é claro q não Eduardo Viana(9:54).entre ficar do lado das autoridades e do lado da imprensa,a grande parte ficara com a segunda opção.lamentavelmente,esse é um dos atuais retratos deste país q não tem cosciencia de cidadania nem política.em nenhum momemto falei q a mídia é responsavel pela organização do jogo.o problema é q aqui no Brasil(Recife não foge a regra),o q se diz na imprensa tem uma gigante repercusão.nem nos países desenvolvidos(até na própria américa latina),se dá uma importancia tão gigante feito aqui no Brasil.

  2. Pode e tem sua parcela à contribuir sim, cobrando, etc. mas, não é a midia que vai resolver os problemas de organização dos estádios e também  de segurança, né?!

  3. engraçado:até agora não se mencionou o papel da nossa Mídia.por que?a situação está tão feia q até as diretorias de Náutico e Sport estão pedindo calma para seus torcedores!botar a culpa na polícia,Governo,Sport,está sendo muito fácil.mas,a covardia de boa parte dos torcedores em tirar nossa imprensa da responsabilidade é algo impressionante!isso tem um nome:IRRESPONSABILIDADE!fruto de um país q até hoje,não tem consiencia política e q baba os”entendidos do microfone”!

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  5. Por partes: Concordo que deve ser apurado com rigor o ato de vandalismo que ocorreu na ilha em relação a grade que caiu, poderia ter acontecido uma tragédia caso atingisse alguém. A atuação da Polícia contra torcedores do náutico foi ridicula, digna de profissionais despreparados e sem o menor tato de como deve-se agir em conflitos, não procuram separar os marginais(que infelizmente se infiltram em todas as organizadas) dos cidadãos, agem simplesmente de forma covarde e violenta, e por incrível que pareça, na maioria das vezes, quem sai  espancado é o verdadeiro torcedor que vai para ver seu clube do coração, realmente lastímavel. Pena que dificilmente acontecerá algo com os policiais envovildos. Em relação as emboscadas na saída da ilha isso é problema de segurança publica(marginais tem em todos os lugares) e que infelizmente não temos, nenhum clube tem obrigação ou condições de oferecer segurança ao torcedor nas ruas, ou vc acha que na saída do Arruda ou nos Aflitos não acontece algo parecido com suas organizadas respectivamente?! A polícia sabe muito bem onde as organizadas se concentram depois dos jogos e não fazem nada. Sobre a satisfação que vc queria sobre o ocorrido no vestiário já foi esclarecido, como um colega acima já mencionou. Conclusão: Existe ineficiência e desorganização na realização de todos os jogos e em todos os estádios de PE, não fique aqui acusando o SPORT disso ou daquilo, como se teu estádio e tua diretoria fosse exemplo à ser dado. Isto tudo ainda continuará acontecendo por muito tempo, infezlimente, por pura falta de  interesse de nossos dirigentes em querer uma administração de futebol moderna e organizada e por falta também de uma política de segurança pública adequada.

  6. Postado no twitter do jornalista João de Andrade Neto:

    jdeandradeneto Joao de Andrade Neto

    @

    @rodrigoiran Sem querer polemizar, a grade q caiu era da divisão da curva do Dubeux e o tobogã. Torcida do Náutico ñ tinha acesso ao local.

  7. chega a ser uma Gigante inocencia essa capa do Superesportes.”batalha só no Gramado”.faz pena.é por que sou descrente mesmo!e tenho 29 de idade.

  8. As informações dão conta que a diretoria do náutico apagou a luz dos vestiários, proibiu os jogadores de dar entrevistas, sob multa de 20% do salário, e que a grade que caiu ficava na parte reservada à torcida do náutico.
    A diretoria do Náutico foi recebida pelo cerimonial da presidência do Sport e ficou em um camarote reservado.
    Já esse é o tratamento que a torcida do Sport recebe nos aflitos: http://www.blogsportnet.com.br/index.php/8531/estadio-dos-aflitos-nao-deveria-receber-classicos/
    “É fácil falar, fazer previsões, depois que aconteceu”

  9. Pois eu, como torcedor e sócio do Náutico, apoio que a decisão da diretoria de dar ao sport o mesmo tratamento dado ao Náutico, tanto aos jogadores, comissão técnica, dirigentes e, principalmente, à torcida no jogo de domingo passado. Isonomia, mas com responsabilidade e sem a violência e desmandos tão peculiares aos jogos realizados no campo do sport. E, como torcedor e leitor, cobro de vocês da imprensa uma atitude mais responsável em relação aos fatos ocorridos. Fatos que sempre ocorrem, não é verdade, principalmente nos jogos realizados no estádio da ilha do retiro. Cobrir, reportar, confrontar versões ir atrás da notícia. Faz parte da profissão de jornalista, ora. Nada de ficar atrás de um smartphone e cagando regra no twitter ou no microfone das rádios e tvs. Campanha de paz diante da omissão perante os fatos ocorridos chega a ser ridícula, resvala na hipocrisia. Parece aquelas passeatas da zona sul do Rio de Janeiro, com a elite carioca  vestida de branco pedindo paz ao mesmo tempo em que clama por construção de muros divisórios nas favelas e morros do Rio. No jogo de domingo passado, diante de fatos estrarrecedores, boa parte da imprensa priorizou conjecturas. Eu mesmo não estava interessado em saber se o presidente do Náutico estava querendo desviar o foco da derrota. Eu queria saber como uma grade tinha sido arremessada em cima do ônibus do Náutico, se alguém saiu ferido, o tamanho do dano causado ao veículo. Queria ouvir ou ler sobre a posição dos comandantes da polícia em relação ao tratamento animalesco dado a torcida do Náutico. Saber das pessoas agredidas gratuitamente. Como seria bom se a imprensa cobrisse o que acontece na saída da ilha do retiro. Mas bom, é perigoso. Não quero que jornalistas sejam vítimas de emboscadas como as que a torcida organizada do sport promove na saída do estádio, com a conivência da diretoria do sport e com o habitual despreparo da polícia. Também queria saber mais sobre a venda dos ingressos para a torcida do Náutico. Queria saber sobre as condições dadas ao torcedor alvirrubro entrar no estádio do sport. Queria ter ouvido alguém do sport se pronunciar sobre o corte da luz no vestiário. Saber quem é o responsável, como liga e como desliga a luz, enfim. A imprensa tem condições logísticas para produzir um material jornalístico que se entende por cobertura dos fatos. Não para conjecturas. Parece uma forma disfarçada de torcida. Não me refiro aqui diretamente a você, Cassio. Você, torcedor do sport, que age como jornalista. Você, o João de Andrade, Cabral Neto e alguns outros, poucos, se preocupam em cobrir, cobrar, apurar. E no mais tenho certeza de que a torcida do Náutico está empenhada prioritariamente em apoiar o time. Uma grande mobilização está em curso. Vai ser uma festa grande com objetivo de empurrar o Náutico rumo ao título. Na paz, mas com raça, respeito e dignidade.

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