O presente de Fágner e do Salgueiro

Série B 2011: ABC 1x1 Salgueiro. Foto: ABC/divulgação

De fato, o Salgueiro não estava bem em campo.

Na partida que encerrou a segunda rodada do Brasileiro da Série B, na noite deste sábado, o time sertanejo perdia do ABC por 1 x 0 até os 37 minutos da etapa final.

Muitas faltas, poucas jogadas ofensivas e uma dificuldade típica de uma equipe no início de um trabalho de longo prazo. Ainda mais fora de casa, em Natal, com casa cheia.

Eis que a bola foi alçada na área. A zaga potiguar falhou e Fágner finalizou bem.

Gol do Carcará!

Foi o primeiro gol marcado pelo time, uma vez que na estreia o tento foi anotado por Bruno Recife, do São Caetano, contra.

O time treinado por Neco ainda foi pressionado, mas segurou o 1 x 1, deixando o time fora da zona de rebaixamento, a sua briga até a 38ª rodada.

Fágner está na história, de Agrestina para a Série B! Um presente para quem completou 23 anos há três dias…

Série B 2011: ABC 1x1 Salgueiro. Foto: Salgueiro/divulgação

A estreia de Paulista no interior paulista

Série B 2011: Guarani 1x1 Sport. Foto: Denny Cesar/Futura Press

Ex-gandula do time, o atacante Paulista, que já foi até ajudante de pedreiro, finalmente fez a sua estreia com a camisa do Sport.

Entrou na etapa final na tarde deste sábado, em Campinas. No lugar do ala Thiaguinho, improvisado no meio-campo, o jogador mudou a postura completa da equipe.

Mais do que isso, Paulista mostrou faro de gol.

Com apenas nove minutos em campo, ele recebeu de Bruno Mineiro, fez boa jogada e empatou um confronto difícil do rubro-negro contra o Guarani.

Um toque de bico, consciente. Para o fundo das redes…

Depois, o jogador sentiu uma lesão e foi substituído por Ruan.

Foram menos de 20 minutos em campo, mas sua contribuição já havia sido dada.

Paulista ajudou o Leão a somar um ponto longe da Ilha do Retiro. O empate em 1 x 1 garantiu a 4ª colocação na classificação do Brasileiro da Série B.

O empate, resultado de muita luta em campo diante de um adversário tradicional, manteve a promessa de Hélio dos Anjos de deixar o time sempre no G4.

A equipe atual tende a crescer ou será mesmo preciso se ajustar com os reforços?

Complicado fora do campo, decisivo dentro dele

Série B 2011: Náutico 1x0 Goiás. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Duelo equilibrado nos Aflitos, neste sábado. A tarde da reabilitação alvirrubra.

Na arquibancada, com clima de fim de festa, o assunto era o de “sempre”.

No primeiro tempo, um placar em branco, num duelo trucado, a cara da Série B. Logo no começo da etapa final, gol de quem? Do personagem timbu da semana, Eduardo Ramos.

Sim, ele mesmo. O fantasma de Rosa e Silva (veja AQUI).

Na segunda-feira, o meia havia pedido para sair. Depois, não acertou com o Vitória e voltou. Disse que recebeu um aumento no salário, o que o Timbu nega veementemente. E assim segue a conturbada passagem do camisa 10 de Caçu no Náutico.

Mas, com a bola rolando, municiando o time, ele é o jogador diferenciado no elenco timbu. No passe e até mesmo no chute, o suficiente para vencer o Goiás por 1 x 0.

Tudo bem que o cruzamento na área parecia o objetivo inicial. Mas valeu o efeito!

A Eduardo Ramos basta somente ter uma carreira melhor gerida…

A importante reabilitação, no entanto, não ocorreu “diante” do torcedor do Náutico, pois apenas 3.959 pessoas pagaram ingresso.

O público pequeno é reflexo da goleada sofrida na estreia ou do fim da campanha Todos com a Nota para os alvirrubros, numa decisão da diretoria do próprio clube?

Série B 2011: Náutico 1x0 Goiás. Foto: Sebastião Salgado/divulgação

Supertime azulgrana, o dono da bola

Final da Liga dos Campeões da Uefa de 2011: Barcelona 3x1 Manchester United. Foto: Uefa/divulgação

Toque de bola incessante, envolvente. São 90 minutos sem mudar o estilo.

De Xavi para Iniesta, de Iniesta para Xavi. Dos dois para Messi, de Messi para só Deus sabe quem. E assim segue o futebol cadenciado, plástico e eficiente do Barcelona.

Na decisão da Liga dos Campeões da Uefa, neste sábado, em Wembley, o gol até demorou para sair. A bola chegava a todo momento na meta do Manchester United, outro grande time, mas visivelmente inferior ao escrete catalão.

Aos 27 minutos do primeiro tempo, não teve jeito. Xavi acertou um passe milimétrico (mais um) e Pedro fez 1 x 0 para o Barça. Era merecido, era esperado.

Mas é bom lembrar que em campo também estava outro gigante, os Diabos Vermelhos, com um atacante pra lá de contundente chamado Wayne Rooney.

Aquele tento de empate foi só para dar emoção.

Na segunda etapa foi um baile azul e grená, para deleite dos amantes do bom futebol.

Atuação incontestável, com a posse de bola em 67% do tempo, de de pé em pé.

Começou com o argentino Lionel Messi, o melhor do mundo nas últimas duas temporadas, chutando de fora da área. Foi “apenas” o 12º gol dele na competição.

David Villa ainda fez mais um, cravando 3 x 1 e completando o passeio em Londres, com o 3º título europeu do Barcelona nos últimos cinco anos. É uma máquina de jogar bola.

Final da Liga dos Campeões da Uefa de 2011: Barcelona 3x1 Manchester United. Foto: Uefa/divulgação