80 estrelas douradas nacionais

Ranking de títulos nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2011

Durou apenas seis dias a última versão do ranking de títulos nacionais de elite no Brasil, elaborado pelo blog. Como a CBF revogou a divisão do Brasileirão de 1987, neste 15 de junho, através da resolução 6/2011, então o Flamengo volta a figurar com oito taças.

Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 80 torneios realizados.

10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
7 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999 e 2005; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Fluminense (A: 1984 e 2010; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.

Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2010), a Copa do Brasil (1989/2011) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.

Ao torcedor do Sport, a RDP nº 06/2011

Mais uma volta no tempo…

A Confederação Brasileira de Futebol remexeu o passado novamente.

O passado mais atual da Série A, com a interminável edição de 1987.

Após editar na surdina uma resolução (nº 02/2011) que dividia o título brasileiro de 1987 entre Sport e Flamengo, a entidade foi notificada pela 10ª Vara da Justiça Federal e resolveu voltar atrás nesta quarta-feira. Mais uma vez.

Assim, ela foi obrigada a reeditar outra RDP, agora a nº 06/2011 – assinada pelo presidente Ricardo Teixeira -, por mais que a nota deixe claro que cabe recurso à CBF.

Começa, então, uma nova batalha judicial pela Série A mais polêmica da história?

Seja qual for a resposta, o Sport não desistiu da briga. E isso é importante em uma conquista tão batalhada quanto essa, no campo e nos tribunais.

Confira a íntegra do documento da CBF.

O prazer de ser Anti-Corinthians

Estádio da Fazendinha, do Corinthians. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

São Paulo – Foram mais de 30 minutos durante o traslado do bairro do Novo Brooklin até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, nesta quarta, através de vias expressas.

Ao volante, o paulistano Jorge Abud Arossa, 57 anos, descendente de libaneses e italianos. Os sobrenomes já indicavam o seu passado.

A veia italiana da família resultou na paixão clubística, pelo Palmeiras, amor da colônia do País da Bota. Aliás, são duas paixões. O Palmeiras e o Anti-Corinthianismo.

Durante a bem humorada conversa sobre futebol (99% do tempo), Seu Jorge não escondia a felicidade em lembrar os fiascos alvinegros na Libertadores – o Timão é o único dos grandes clubes do estado que jamais conquistou a competição.

Na última participação, este ano, queda ainda na Pré-Libertadores, diante do Tolima.

Não basta secar o time. É preciso secar toda a estrutura. Ou falta dela, no caso.

“Você não faz ideia do que é essa torcida (do Corinthians). São muito chatos, em qualquer fase e qualquer horário. Se o Palmeiras perde qualquer jogo eu recebo um caminhão de e-mails de dois amigos querendo fazer graça. Ou então telefonam. Passam dois meses sem ligar, mas aí se lembram de mim pra isso. Não importa a situação, mas eles sempre pensam que são os maiores em tudo, só por causa do torcida. Mas eles não têm nem estádio. Quer dizer… Têm. A Fazendinha, desativada e que não cabe ninguém. Aquilo é a cara do Corinthians.”

Jorge Arasso, motorista palmeirense. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

No trajeto, a tal Fazendinha surgiu ainda na via da Marginal Tietê. Trata-se de um estádio acanhado, utilizado pelo Timão apenas como campo de treinamento.

Oito quilômetros depois, já na Avenida Ayrton Senna, apareceu, na mesma margem direita da pista, o terreno da futura Arena Corinthians, em Itaquera. Projeto visando a Copa do Mundo de 2014 e orçado em R$ 700 milhões, lotado de incentivos fiscais.

Por enquanto, apenas a limpeza do terreno, com pouca movimentação. Atraso puro!

Segundo Seu Jorge – contente com o descaso alheio -, isso não deverá mudar muito.

“Esse estádio não sai. Nunca saiu. Na década de 1980 teve o ‘Corintião’. Lançaram outros depois. É sempre a placa com um ‘em breve’. O estádio do Palmeiras está sendo reformado. Para São Paulo não ficar fora da Copa, acho que vão acabar levando para lá. Aí quero ver os meus amigos me mandarem e-mail se acontecer.”

No fim, ele lembrou de um episódio triste, para o lado alviverde.

“Em 2002, quando o Palmeiras caiu para a segunda divisão (nacional), apareceu corintiano em todo lugar para fazer gozação. Quando eles caíram (em 2007), foi uma alegria que eu nunca vi nessa cidade. A maioria ficou feliz (somando as torcidas de Palmeiras, São Paulo e Santos). Será que acontece isso no Recife?”

Com a palavra, os internautas…

Em tempo: Jorge também falou do Sport (“Tivemos uma animosidade na Copa do Brasil e na Libertadores”), que teve a sua torcida na final da Copa do Brasil de 2008.

“Torcer pelo futebol do estado na final? Meu filho, ver o Corinthians perder aquele título para o Sport Recife não tem preço. Não apareceu um na manhã seguinte.”

Terreno da futura Arena Corinthians. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

O interior que faz falta em Pernambuco

Central, 92 anos de história. Crédito: Caetao Neto/divulgaçãoCerta vez, você abriu espaço no blog para uma imagem que eu fiz do Central, campeão brasileiro da Série B, e a publicou numa materia no Diario. Agora, estou enviando uma imagem lembrando o aniversário de 92 anos da Patativa. Gostaria que você fizesse uma matéria sobre o Central, forte que é mesmo sem títulos, e com sua torcida que espera ver o clube ainda campeão pernambucano. Hoje, o Central é um clube de potencial que parou por conta de muitos presidentes irresponsáveis do passado, mas está se levantando aos poucos. Valeu, Cassio.

Caetano Neto, torcedor do Central, o clube mais tradicional do interior de Pernambuco e que já merecia, sim, ter um título da primeira divisão estadual.

Após um primeiro turno bilhante no último Estadual, o Alvinegro acumulou derrotas seguidas e sequer se classificou à semifinal. Ficou fora até da Série D. Com o Porto em Belo Jardim, será mesmo um semestre vazio no Lacerdão. Em Caruaru…