Ninguém comeu o milho na Ilha

Série B 2011: Sport 0 x 0 Criciúma. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Opinião geral: a torcida não queria o técnico anterior nem a formação 3-6-1.

Nos bastidores, o desejo se estendia os próprios jogadores rubro-negros.

Com o treinador interino Mazola, o Sport partiu para o primeiro dos dois jogos seguidos na Ilha. O horário foi ingrato, às 21h de uma sexta-feira, em pleno feriadão.

Ainda assim, a torcida, decidida a encarar uma nova fase, compareceu, com 14 mil pessoas. Mas realmente era só esperança em campo, via 4-4-2. Nada mais.

O time não correspondeu. Faltou velocidade, um passe mais apurado – falha gritante desde a estreia na Série B – e um aproveitamento competitivo nas finalizações.

Em plena Ilha do Retiro, o Leão chegou a ser dominado no primeiro tempo pelo Tigre de Santa Catarina. Os jogadores do time pernambucano voltaram para a etapa final com a mesma composição. Mas havia o limite de paciência.

Principalmente com o meia Marcelinho Paraíba, que não vem fazendo por merecer vestir a camisa número 10 da equipe. Pior, as poucas chances que apareceram para o Sport serviram para deixar o clima ainda mais tenso nas arquibancadas.

A principal delas foi com Danielzinho, que perdeu um gol cara a cara. Bala, mais uma vez, foi peça nula. No fim, um 0 x 0 diante do Criciúma, justo.

Hélio dos Anjos não comeu o milho do São João. Se existisse justiça no futebol, alguns atletas rubro-negros também não deveriam estar presentes nos festejos juninos.

Série B 2011: Sport 0 x 0 Criciúma. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Antes do sigilo do orçamento, os hackers

Site do Ministério do Esporte. Crédito: reprodução/internet

Hackers invadiram as principais páginas eletrônicos dos órgãos governamentais.

Foram mais de 2 bilhões de acessos, derrubando os servidores.

Horas depois, eles vazaram dados da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Sobrou até para o site oficial do Minitério do Esporte.

Segundo a assessoria do órgão, o ataque foi periférico e não alterou o sistema central da página nem a parte de dados. Como medida preventiva contra novas investidas, o ministério optou por tirar o site do ar, com a mensagem acima.

Assim, a página segue vazia nesta sexta-feira, mais de 24 horas após a ação criminosa. Para as autoridades, o temor de que dados secretos se tornem públicos.

Não deveria haver esse medo. Afinal, os orçamentos da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 deverão se tornar sigilosos…

A 3 quilômetros do Aeroporto

Ônibus oficial do Náutico. Foto: Volkswagen/divulgação

Três quilômetros, três mil metros, 300 mil centímetros…

Por causa dessa distância, a delegação do Náutico teve que se deslocar de ônibus até Natal. Para a Série B, a CBF estipulou em 300 km a distância mínima para distribuir 23 passagens aéreas para os clubes a cada rodada da competição.

Neste sábado, o Timbu vai a Natal enfrentar o invicto ABC.

A capital potiguar está a 297 quilômetros do Marco Zero do Recife, foco inicial de todas as distâncias da metrópole pernambucana.

Por 3 km o conforto de um voo, com duração de 30 minutos, ficou pra a próxima. Curiosamente, a distância do estádio dos Aflitos para o Marco Zero é de 5,4 km…

Obviamente, a diretoria timbu ainda tentou conseguir o benefício junto à CBF, mas a entidade não quis abrir um precedente.

O jeito, então, foi seguir pela BR-201 mesmo, a bordo do Timbus.

O ônibus oficial vermelho e branco, cedido pela Volkswagen há dois anos, tem lá o seu conforto. São 37 lugares, com maca, mesa de reunião e três televisões LCD. Menos mal.