No lucro em um empate sem graça

Técnico Waldemar Lemos. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Na noite desta terça-feira, em Macaé, um estádio às moscas.

Para não ser injusto, eis o público total no Rio de Janeiro: 212 torcedores.

Assim, pressão zero para o Náutico em busca de sua primeira vitória longe de Pernambuco, ainda mais diante de um adversário em crise, mal na tabela. Na lanterna.

O cenário parecia perfeito para um bom resultado.

Mas, para isso, seria preciso mostrar um bom futebol, com um volume de jogo semelhante ao do último sábado, em Natal. Não foi o que aconteceu…

Partida insossa no primeiro tempo e ainda pior na etapa final.

O Alvirrubro, pouco municiado por Eduardo Ramos, praticamente não agrediu. O Duque de Caxias, por sua vez, até arriscou, mas também não articulou nada contundente.

A consequência disso tudo? Um 0 x 0 obscuro. Quer dizer… Nem tanto.

Afinal, o Timbu somou um ponto fora de casa. No entanto, bastava ter se apresentado um pouco melhor que a bagagem para o Recife poderia conter três pontos…

Calendário do maior impasse do mundo

Calendário oficial do Náutico

Na agenda oficial do Náutico, o impasse.

Segundo o cronograma de jogos do Timbu na Série B, o clássico contra o Sport, marcado para 30 de julho, segue na Ilha do Retiro, segundo o material de imprensa.

Neste dia, o estádio do Leão vai abrigar o Maior show do mundo, com bandas de axé music e pagode. Um contrato que poderá render até R$ 400 mil ao clube.

Por causa disso, a diretoria rubro-negra solicitou à CBF, via FPF, a mudança de local. E foi atendida, invertendo o mando de campo.

Assim, o jogo do primeiro turno da Segundona será nos Aflitos. Ação a contragosto dos dirigentes de Rosa e Silva, que não aceitaram a mudança.

O tempo está passando… O show segue marcado, com ingressos à venda…

Porém, há quem diga que o Clássico dos Clássicos ainda será na Ilha…

Nas cores da América

Camisa oficial da Copa América de 2011

Entre os vários modelos lançados, a camisa acima é a principal da Copa América de 2011, na Argentina. O modelo está sendo comercializado na web por 20 dólares (R$ 31).

Confira outros produtos da Copa América, que começa nesta sexta, clicando aqui.

Em destaque, o troféu da competição, estilizado com as cores das bandeiras das 12 seleções, entre elas, os convidados México e Costa Rica. Não deixa de ser América!

Vale lembrar que a camisa oficial da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, também está à venda. A peça, produzida pela Adidas, sai por R$ 100… Saiba mais aqui.

Maratona de concreto a três anos do Mundial

A Copa do Mundo de 2014 deverá começar em junho, em pleno inverno brasileiro.

Ou seja, dentro de três anos. Nesta segunda-feira, a Fifa divulgou imagens das obras nas 12 arenas previstas para o Mundial no Brasil.

O crédito da galeria de imagens é da Arena, empresa que presta serviços técnicos de acompanhamento de estádios para o Comitê Organizador Local de 2014.

Segundo o órgão, o estádio em fase mais adiantada é o Castelão, em Fortaleza. Os mais atrasados são a Arena Corinthians, em São Paulo, e a Arena das Dunas, em Natal. No caso potiguar, impressiona enxergar o estádio Machadão ainda de pé…

Aos maratonistas de concreto da Copa, o aviso: restam 1.095 dias.

Mar azul e coral em João Pessoa

Camisa azul do Santa Cruz para a Série D 2011. Crédito: Santa Cruz/divulgação

Eis o novo uniforme azul do Santa Cruz para a disputa da Série D de 2011.

Acima, o esboço inicial do uniforme, desenvolvido novamente pela Penalty, através da linha especial Cavalera. O restante do padrão conta com calção azul e meias brancas.

O uniforme completo vai estrear no dia 17 de julho, logo no primeiro jogo coral na 4ª divisão nacional, contra o Alecrim/RN, em João Pessoa.

Nota-se que a Cobral Coral já está fechando várias cotas de patrocínio para o primeiro passo da volta à elite nacional. Camisa multimarcas.

Na estreia, teremos um estádio branco ou azul…?

Essa é a 3ª versão da camisa azul do Tricolor. Vejas duas primeiras aqui.

É preciso se comunicar além das fronteiras do Recife

Material de apoio para o Náutico. Crédito: Náutico/divulgaçãoOs clubes pernambucanos vêm investindo na estrutura para a imprensa, ainda que bem tardiamente.

Sites oficiais, mailing com notícias, fotos e vídeos, assessores de imprensa (no “plural”, nos três rivais) e material de divulgação para a imprensa.

O que soa como moderno é absolutamente comum nos clubes tradicionais do Sul e Sudeste. Lá, pelo menos um jornalista acompanha o cluben os jogos fora de casa.

Aqui, raramente um assessor embarca com o elenco. Longe de Pernambuco, as informações acabam sendo repassadas por radialistas locais…

Ao lado, algo a favor, com a capa do material de apoio do Náutico à imprensa – pernambucana e carioca – para o jogo desta terça, contra o Duque de Caixas.

Veja a versão digital de 6 páginas aqui.

Contrato sem Grafite, ainda

Grafite visita o Arruda em 2011. Foto: Santa Cruz/divulgação

Em 2010, o atacante Grafite encheu os torcedores do Santa Cruz de orgulho ao ser convocado pela Seleção Brasileira para a Copa do Mundo da África do Sul.

Craque Coral em 2001 e 2002, o centroavante de 32 anos começou sob muita pressão da torcida. Aos poucos, ganhou espaço e mostrou a sua técnica apurada.

Mesmo após rodar bastante, Grafite não esqueceu o passado de uma década.

Nesta segunda-feira, a assessoria de imprensa do Tricolor divulgou uma foto do atleta fazendo uma visita ao Arruda. Por enquanto, é apenas uma visita de cortesia…

“Já joguei dois anos no São Paulo, quatro na Alemanha. Sou reconhecido em vários clubes, mas a identidade que eu tenho com o Santa Cruz e que a torcida tem comigo é uma coisa inexplicável.”

Com uma declaração assim não surpreenderia ver Grafite encerrar a carreira por aqui.

Inclusive em 2014, no centenário do Santa, como o próprio atacante lembrou…

Beleza dentro e fora do campo

Começou a Copa do Mundo de futebol feminino.

Antes da bola rolar em solo alemão, várias musas do futebol participaram de ensaios fotográficos para a Fifa, com o objetivo de promover a competição.

Fotos coloridas, em estúdio, e também em preto e branco.

O blog escolheu nove fotos da galeria de imagens da Fifa e montou o slide acima, com representantes da Inglaterra, Suécia, Austrália, Colômbia, Noruega e Canadá.

As anfitriãs já tinham dado a sua bela colaboração ao blog… Relembre aqui.

Tradição construída ainda na categoria júnior

Universitario, campeão da Libetadores Sub-20 de 2011. Foto: Universitario/divulgação

Entre os profissionais, o futebol do Peru jamais conquistou uma Taça Libertadores.

O ponto mais alto foi o vice-campeonato, em duas oportunidades. Em 1972, com o Universitario, e em 1997, com  Sporting Cristal. Ambos de Lima.

Agora, a primeira a conquista oficial, como deixa claro o troféu acima.

Bem parecido com a “Libertadores”, é verdade. Mas a peça é o símbolo maior da nova Libertadores Sub -20, cuja primeira edição foi realizada justamente no Peru.

Com 12 clubes – Flamengo represetando o Brasil -, o torneio durou 16 dias. Enxuto.

E o campeão foi o Universitario. Bateu os argentinos do Boca Juniors nos pênaltis.

A Conmebol acertou duas vezes com a ideia…

1) Criou uma versão Sub-20 do maior torneio interclubes das Américas.
2) Montou uma base de tradição já na abertura, com um troféu que já o identifica.

Resistência quase eterna ao interior

Estrada do interior

Um campeão do interior. Raramente o título acaba desta forma…

Neste domingo, o futebol do Pará viu pela primeira vez a festa de um clube longe da capital e seu ar de metrópole, urbano.

O modesto Independente de Tucuruí bateu o tradicional Paysandu, nos pênaltis, e levou a taça para o interior do enorme estado após 103 anos desde o início do torneio.

O campeão, conhecido como “Galo Elétrico”, tem uma folha de apenas R$ 90 mil.

Tucuruí fica a 480 quilômetros de Belém. Com menos de 100 mil habitantes, o clima ainda pode ser considerado bucólico, apesar da potência da gigante Usina Hidrelétrica.

Além do Pará, Roraima, também no Norte, viu um time longe da capital erguer o troféu nesta temporada, com a Associação Esportiva Real, a 298 km de Boa Vista.

Assim, Rio de Janeiro e Pernambuco são, agora, os únicos estados sem um campeão do interior. No Rio, o Americano foi vice em 2002, enquanto o Volta Redonda perdeu a decisão de 2005. Lá, após a união da Guanabara com o antigo estado do Rio, os times do interior só entraram na disputa em 1979.

Em Pernambuco, Porto (1997 e 1998) e Central (2007) são os únicos vice-campeões. O interior passou a disputar o Pernambucano em 1937. Sempre como coadjuvante.

Qual será o último estado com um campeão do interior, PE ou RJ? Comente!

Abaixo, os 25 estados brasileiros nos quais o interior já deu a volta olímpica. Confira o primeiro campeão do interior de cada unidade da federação. Em alguns casos, o único.

Norte
Acre – Adesg, de Senador Guimard, em 2006
Amapá – Santana, de Santana, em 1960
Amazonas – Grêmio Coariense, de Coari, em 2005
Pará – Independente, de Tucuruí, em 2011
Rondônio – Ji-Paraná, de Ji-Paraná, em 1991
Roraima – Real, de São Luís do Anuá, em 2011
Tocantins – Tocantinópolis, de Tocantinópolis, em 1993

Nordeste
Alagoas – ASA, de Arapiraca, em 1953
Bahia – Fluminense, de Feira de Santana, em 1963
Ceará – Icasa, de Juazeiro do Norte, em 1992
Maranhão – Bacabal, de Bacabal, em 1996
Paraíba – Treze, de Campina Grande, em 1940
Piauí – Picos, de Picos, em 1991
Rio Grande do Norte – Coríntians, de Caicó, em 2001
Sergipe – Ipiranga, de Maruim, em 1939

Centro-Oeste
Distrito Federal – Grêmio Brasiliense, do Núcleo Bandeirante, em 1959
Goiás – Anápolis, de Anápolis, em 1965
Mato Grosso – Operário, de Várzea Grande, em 1964
Mato Grosso do Sul – Corumbaense, de Corumbá, em 1984

Sudeste
Espírito Santo – Cachoeiro, de Cachoeiro do Itapemirim, em 1948
Minas Gerais – Villa Nova, de Nova Lima, em 1932
São Paulo – Internacional, de Limeira, em 1986

Sul
Paraná – Monte Alegre, de Telêmaco Borba, em 1955
Rio Grande do Sul – Brasil, de Pelotas, em 1919
Santa Catarina – Caxias, de Joinvilla, em 1929