O relógio que remarcou o tempo olímpico

Estádio Olímpico de Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Barcelona – Postagem sobre o Estádio Lluís Companys, como foi rebatizado em 2001 o Olímpico de Montjuic, palco principal dos Jogos de 1992.

Ocasionalmente, além de provas internacionais de atletismo, a estrutura de 55 mil lugares recebe o Espanyol, clube menor da cidade, 4 vezes campeão da Copa do Rei.

Agora, um pouco de história sobre o Montjuic…

Durante duas décadas, os Jogos Olímpicos foram marcados por ausências motivadas por questões políticas, algo muito longe do esporte e do ideal do mega-evento. Capitalismo, comunismo, países em guerra, suspensões etc.

Após a edição de 1972, a Olimpíada só voltaria a contar com todos os comitês olímpicos nacionais em 1992, em Barcelona.

A cidade espanhola recebeu 169 nações e 9.356 atletas. Um desses “novos” países foi a África do Sul, suspensa durante muito tempo por causa do apartheid.

Já a Alemanha voltou a disputar os Jogos de forma unificada, enquanto a União Soviética, dissolvida seis meses antes do início da competição, enviou uma representação chamada Comunidade dos Estados Independentes.

Esse fortalecimento do movimento olímpico foi visto já na abertura dos Jogos, no estádio de Montjuic, no alto de uma montanha em Barcelona.

Hoje, o estádio conserva o relógio de um ano que “reinventou” o espírito olímpico.