Enfim, uma vitória rubro-negra “fora de casa”

Série B 2011: Salgueiro 0 x 1 Sport. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

A pressão era enorme. A cada jogador substituído, uma chuva de vaias.

Um time que parecia encaixado se tornou em um poço de críticas.

A falta de paciência da torcida rubro-negra foi provocada pelo jejum de vitórias do Leão na Série B, com cinco rodadas sem uma vitória sequer, logo depois de passar oito jogos sem perder…

Na noite desta terça-feira o time tinha uma chance daquelas de voltar a vencer “fora de casa”. Eram apenas dois triungos em 15 partidas. E lá foi o Leão para longe da Ilha.

Ou quase isso. Jogo em Paulista, no surrado gramado do estádio Ademir Cunha.

Ressabiada, a torcida do Sport não lotou o estádio, mas os sete mil torcedores presentes levaram uma boa dose de pressão, ao próprio time.

Em campo, a equipe de PC precisou suportar isso para buscar a vitória sobre o Salgueiro, virtual adversário do Santa Cruz no Brasileiro de 2012.

Aos 25 minutos do segundo tempo, na raça, Maylson entrou com bola e tudo, marcando o gol da vitória por 1 x 0.

Esse tento poderá transformar a pressão da arquibancada em apoio, principalmente na Ilha do Retiro, algo vital para o sprint final.

Série B 2011: Salgueiro 0 x 1 Sport. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Números oficiais do TCN com as três torcidas

Todos com a Nota

Trata-se de um número oficial, ainda que segmentado na população pernambucana.

O perfil do Todos com a Nota no Twitter publicou nesta terça-feira a imagem acima, embalado pela solicitação de número 200.000 do cartão digital da campanha promocional do governo do estado. Confira a tuitada oficial clicando aqui.

No entanto, o que chama a atenção é a divisão de torcidas…

Confira abaixo a proporção de acordo com os dados apresentados na propaganda do TCN. Na sua opinião, existe alguma relação com a realidade geral das torcidas?

Sport – 49,5%
Santa Cruz – 29,0%
Náutico – 21,5%

Vale como curiosidade, no mínimo.

Palco das piores lembranças de 1998

Paris – Mais um grande estádio europeu desbravado na rota das férias.

Confira algumas fotos da visita ao Stade de France, cuja opção de passeio, ao contrário do Real Madrid e do Barcelona, é realizada necessariamente com uma guia. Em francês…

Confira os detalhes do Stade de France em outra postagem, com vídeo, clicando aqui.

Stade de France, sozinho e auto-suficiente

Vestiário do Stade de France. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Paris – O Stade de France custou uma fortuna. Em 1995, o governo francês começou a gastar o orçamento de 290 milhões de euros para construir o moderno e belíssimo palco da final da Copa do Mundo que ocorreria três anos depois.

Localizado no subúrbio da capital do país, na região de Saint-Denis, o estádio jamais foi adotado pelos clubes locais…

O Paris Saint-Germain, o principal da cidade, segue jogando no Parque dos Príncipes.

Desta forma, o Stade do France recebe, basicamente, a seleção nacional (de futebol e rugby), as decisões das Copas da França e da Liga Francesa e shows musicais…

Teoricamente, um prejuízo? Acredite, nem só de futebol vive uma arena.

Um estudo sobre a Arena Pernambuco, por exemplo, mostra que caso nenhum time mandasse seus jogos por lá, o faturamento anual seria de R$ 5,7 milhões, contra R$ 86,2 milhões com os três. Com o Náutico certo, o valor está em R$ 27,3 mi (veja aqui).

Voltando ao Stade de France, obviamente seria melhor ter um clube de ponta mandando as suas partidas por lá, mas, ainda assim, o estádio é auto-suficiente.

A sua agenda já está praticamente pronta até o fim de 2013. Em junho do próximo ano, por exemplo, haverá o show da banda de rock Red Hot Chili Peppers.

Outros esportes, como corridas de superbikes e patinação no gelo, também tem espaço por lá, com a montagem de pistas especiais.

Dinheiro e estrutura à parte, a verdade é que é impossível pisar no Stade de France e não lembrar dos gols de cabeça de Zidane em 1998… O nosso abandono foi o da taça.

Povão coral merece o Prêmio Torcida de Ouro 2011

Série D 2011: Santa Cruz 0 x 0 Treze. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Em seis jogos, um total de 243.057 torcedores no Arruda.

Uma média espetacular de 40.509 pessoas.

Os números do Santa Cruz na arquibancada impressionam o Brasil, ainda mais por causa da divisão em questão, a Série D.

Classificado à Terceirona, o Tricolor agora vai em busca do título.

Alguém espera que esse índice caia na semifinal? Certamente, não.

Acesso à parte, a torcida coral merece um título particular.

E esse prêmio existe, de forma oficial.

Em 2007, a Confederação Brasileira de Futebol criou o “Troféu Torcida de Ouro”, dado inicialmente ao clube com a maior média de público da Série A.

Assim, o primeiro vencedor foi o Flamengo, com 39.221 pessoas por jogo naquele ano.

Porém, a regra do prêmio mudou, dando destaque à força da torcida na temporada.

Desta forma, a Fiel do Corinthians levou a melhor em 2008, quando empurrou o Timão na Série B, com média de 23.786.

Em 2009, mais uma vez a nação do Fla, com média de 40.035, num ano que resultou no título brasileiro do clube.

No ano passado foi a vez do Bahia, com os tricolores da Boa Terra recebendo a homenagem pelo retorno do time à primeira divisão após sete anos. Foram 18.654 torcedores a cada jogo em Pituaçu.

Portanto, nada mais justo que premiar a torcida do Santa em 2011.

Na média, a massa do tricolor pernambucano é imbatível, a maior entre todos os 100 clubes espalhados nas quatro divisões deste ano.

Existe alguma outra Torcida de Ouro em 2011? Aí sim, uma estrela dourada no escudo.

Sem sono nas próximas temporadas?

Hotsite do Santa Cruz sobre o acesso à Série C de 2012

Acesso à Terceirona de 2012 confirmado e hotsite do site oficial do clube no ar.

Destaque para o título: O gigante acordou!

Confira a postagem sobre a classificação do Santa Cruz à Série C clicando aqui.

Que essa subida coral só pare em 2014, em pleno centenário do clube, na elite nacional.

O Santa Cruz nos braços do povo

Bandeira de guerra do Santa Cruz. Crédito: Clébio Junior/divulgação

Nos braços do povo, o Santa Cruz subiu.

Após o inesquecível título pernambucano desta temporada, o Tricolor deu outro importante passo para a sua reconstrução.

Um passo gigantesco, sob o olhar de uma multidão de 60 mil pessoas no Arruda e outra ainda maior, de outras cores e uniformes, fora dele.

Esta segunda, em escala nacional, viu o verdadeiro tamanho do “Santinha”, que de diminutivo só tem mesmo o apelido.

A força pulsante de sua torcida carregou o clube a um novo degrau, ainda modesto, da D para a C. Divisões sem peso algum para a camisa coral, bem acima disso tudo.

Foram três anos imersos em uma letargia na qual poucos conseguiriam sair. Com apoio maciço, pouquíssimos. Com uma paixão cega, só o Santa Cruz, jamais abandonado.

Neste domingo, no tenso empate em 0 x 0 com o Treze, a Cobra Coral encerrou o seu capítulo mais doloroso, ensaiando de cara as primeiras palavras de um novo momento.

Nada de desilusão, desgraça, desencanto, decepção e dor.

Espaço para felicidade, vitória, euforia, emoção, conquista…

Em vez de nomes esquecidos, heróis como Tiago Cardoso, Weslley, Thiago Cunha e, sobretudo, Zé Teodoro, treinador do começo ao fim da empreitada.

Superando o histórico de gestões desastradas, a cadenciada postura de Antônio Luiz Neto, conduzindo uma massa difícil de controlar e uma falta de crédito ainda maior.

E assim, nos braços do povo, repito, o Santa Cruz subiu. E tem tudo para continuar subindo, juntando mais essa vitória.

Série D 2011: Santa Cruz 0 x 0 Treze. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Probabilidades da Série B 2011 – A 8 rodadas do fim

Projeções da Série B 2011 a 8 rodadas do fim. Crédito: Infobola e Chance de Gol

Faltam apenas oito rodadas para o fim da Série B do Brasileiro. Hora de apresentar as novas as projeções do Infobola e do Chance de Gol para os times pernambucanos.

G4 formado por três clubes de São Paulo e um de Pernambuco. Vantagem de 3 pontos.

Com as 300 partidas na competição, a chance de acesso do Timbu varia entre 50,4% e 57%, enquanto o Leão, ainda mal, apresenta cálculos de 14% a 25,1%.

Pela quarta vez seguida, a dupla centenária piorou o índice…

O número histórico para um tranquilo acesso à elite é de 65 pontos. Assim, o Náutico precisa somar 15 pontos – 5 vitórias – , ou 62,5% dos pontos restantes. Fime?

Já o Sport necessita de mais 20 pontos, ou 6 vitórias e 2 empates, com um elevadíssimo aproveitamento de 83,3% dos pontos. Não pode mais perder… Ou seja, milagre?

A verdade é que alvirrubros e rubro-negros desejam que a pontuação de acesso em 2011 seja inferior à média histórica. Parece ser a saída a mais fácil para driblar tantos tropeços nesta reta de chegada.

Já o Salgueiro segue com 99,9% de chance de rebaixamento. Virtualmente, rebaixado?

Confira os dados da última rodada clicando aqui. Fontes: Infobola e Chance de Gol.

Eis a 31ª rodada para os pernambucanos:

18/10 – Salgueiro x Sport (19h30)
18/10 – Náutico x Vila Nova (19h30)

O mesmo olhar em 500 ângulos diferentes

Integrante da equipe de fotógrafos do Diario de Pernambuco desde 2000, Ricardo Fernandes já ilustrou muitas postagens no blog, uma vez que o seu trabalho é fundamentado na cobertura esportiva do jornal.

Ou seja, futebol! Jogos, clássicos, peladas, categorias de base, futebol feminino etc.

Aos 36 anos, Ricardo chegará à expressiva marca de 500 jogos de futebol pelo DP no duelo de volta entre Santa e Treze, pelas quartas de final da Série D, neste domingo.

Curiosamente, o primeiro jogo também teve a presença do Tricolor, no Clássico das Emoções com o Náutico, em 28 de fevereiro de 2000. Também no Arruda, 1 x 1.

Acima, um slide com 24 imagens selecionadas pelo próprio repórter fotográfico.

Abaixo, como curiosidade, a “estatística” do cobertura de Ricardo nas partidas….

Parabéns, Ricardo!

E siga colaborando com o blog…

500 jogos de Ricardo Fernandes pelo Diario de Pernambuco

Cegueira no Barça

Camp Nou, estádio do Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Barcelona – Com 98.787 assentos, o Camp Nou é o maior estádio de futebol da Europa.

Essa capacidade máxima só é liberada no campeonato espanhol, uma vez que o número é reduzido para os jogos da Liga dos Campeões da Uefa.

Nas fotos deste post, um “ponto cego” da arquibancada inferior do campo do Barça, de onde não é possível enxergar todo o campo por causa das pilastras de concreto.

Um cobrança de escanteio vira uma jogada secreta… Dribles de Messi, só pela TV.

Que essas cadeiras sejam algumas daquelas “eliminadas” na Champions, pois na liga espanhola o prejuízo para o torcedor é quase certo por ali.

No Brasil, alguns estádios também têm pontos cegos, como São Januário, do Vasco. Provavelmente, as semelhanças entre as canchas param por aí.

Camp Nou, estádio do Barcelona. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco