Triplo acesso pernambucano no Campeonato Brasileiro

Pela primeira vez, os três grandes conseguiram o acesso no mesmo ano. Parabéns!

Chamada especial do site do Sport para o acesso à Série A de 2012.

Site oficial do Sport

Chamada do site do Náutico sobre o vice-campeonato da Série B de 2011.

Site do Náutico

Capa do hotsite especial do site do Santa Cruz sobre o acesso à Série C de 2012.

Site do Santa Cruz

Clássico dos Clássicos na 38ª rodada do Brasileirão 2012

Série A 1973: Náutico 0 x 0 Sport. Foto: Joao Francisco da Silva/Diario de Pernambuco

Neste ano, a Confederação Brasileira de Futebol inovou ao montar a tabela da Série A recheada de clássicos estaduais na última rodada.

O objetivo era tentar evitar qualquer tipo de “entrega” por parte de clubes sem ambição alguma na competição, apenas para prejudicar o rival, envolvido em alguma disputa.

Nesta temporada, eis os oito derradeiros duelos na Série A: Botafogo x Fluminense, Vasco x Flamengo, São Paulo x Santos, Corinthians x Palmeiras, Internacional x Grêmio, Cruzeiro x Atlético-MG, Atlético-PR x Coritiba, Avaí x Figueirense…

A ideia deverá vigorar para a próxima edição do Nacional.

Então, isso permite de cara uma conclusão no Recife. Náutico e Sport irão disputar o centenário Clássico dos Clássicos na 38ª rodada…

Briga contra o rebaixamento, por vaga na Copa Sul-americana ou algo mais nobre?

Impossível definir isso agora.

O fato é que a partida será pra lá de tensa…

Nas imagens do post, o pioneiro Clássico dos Clássicos na 1ª divisão nacional, em 1973, com um 0 x 0 no Arruda, e o último, em 2009, com vitória timbu por 3 x 2, nos Aflitos.

Ao todo, são sete vitórias rubro-negras na elite, seis triunfos alvirrubros e cinco empates, com 19 gols do Leão e 18 do Timbu. Confira a lista completa do clássico aqui.

Série A 2009: Náutico 3 x 2 Sport. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Fail para as camisetas do futebol pernambucano

Camisas "fail" de Sport e Náutico em 2011. Sport, internet/reprodução. Náutico, NáuticoNet

Camisas temáticas no futebol, além de mais baratas, fazem sucesso junto ao torcedor muitas vezes por causa da provocação estampada no algodão…

Os clubes até moderam o tom nos lançamentos. Veja um post sobre isso aqui.

Já as torcidas organizadas (de fato e de direito) costumam adotar um tom ácido.

Nem sempre, porém, a mensagem cai bem…

Neste ano, o Recife teve dois exemplos de festa antes da hora, com rubro-negros, no Estadual, e alvirrubros, agora na Série B.

Alguma facção do Santa Cruz pode até ter confeccionado uma camisa de “campeão brasileiro da Série D”, mas, sabiamente, não deixou o produto vazar na web…

As duas camisas desse post certamente ficarão encalhadas nos próximos dias…

Há exatamente seis anos, uma camisa coral precisou ser abortada, após a recuada no título da Série B, já com 15 minutos de festa. Faz parte.

Série B 2005: Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa. Foto: Glauco Spíndola

Metas nos Aflitos. Vice, artilharia e invencibilidade

Série B 2011: Náutico 2 x 2 Ponte Preta. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Vice-campeão brasileiro da Série B.

O Náutico repetiu a sua melhor campanha na Segundona, de 1988.

Em 2011, foi ainda melhor, voltando a orgulhar a sua torcida.

Terminou o campeonato invicto nos Aflitos.

Insuperável, na verdade.

Em 19 jogos, 13 vitórias e 6 empates.

Um deles na tarde deste sábado, num 2 x 2 pra lá de festivo com a Ponte Preta, curiosamente, o mesmo adversário na campanha de 23 anos atrás.

No fim, a celebração de uma campanha espetacular como mandante. Sem dúvida alguma, a pressão dos Aflitos fomentou o terceiro acesso à Série A da história timbu.

Kieza, mesmo expulso, alcançou a merecida artilharia da competição, com 21 gols.

Ou seja, as três metas deste sábado foram devidamente alcançadas. O time comandado por Waldemar Lemos pode até ter deixado a vitória escapar nos instantes finais, mas nem por um segundo isso diminuiu a comemoração.

Não mesmo! O gramado foi tomado pelo vermelho e branco, como há muito não ocorria.

Festa completa em Rosa e Silva, com 19.795 torcedores. Em um dia tranquilo, digno de quem já estava classificado, o Alvirrubro se despediu em grande estilo da Série B.

A elite espera o Náutico. Um renovado Náutico…

Série B 2011: Náutico 2 x 2 Ponte Preta. Foto: Diario de Pernambuco

A camisa do Sport subiu sozinha

Camisa do Sport. Crédito: Espaço Sport/divulgação

Histórico, improvável, emocionante.

Contra todos os prognósticos, numa campanha inconstante, o Sport conseguiu o acesso. Isso mesmo, aquele time que cansou de oscilar bons e maus momentos.

De goleadas incontestáveis a tropeços constrangedores, sobretudo na Ilha do Retiro.

O favoritismo inicial na Série B havia ficado no papel, assim como o padrão de jogo.

Em campo, uma troca constante de comando e jogadores rendendo abaixo do esperado.

Contudo, os adversários pareciam colaborar para o sonho, quase sempre dando brecha para a sobrevida do Rubro-negro. A classificação teimava em não sair do foco.

Após “rejeitar” algumas oportunidades na tabela, surgiu uma última chance para o Sport, quando a probabilidade de sucesso já era quase irrisória, de apenas 9%.

Era a hora, então, da arrancada final, um sonho de todos os torcedores, mas que raramente se torna realidade. O “agora vai”, enfim, foi, com empolgação e esperança.

Nos últimos cinco jogos da Segundona foram quatro vitórias e um empate, com direito a uma rodada de ouro, com a queda dos adversários diretos na briga pelo G4.

A suada vitória sobre o Vila Nova por 1 x 0, num Serra Dourada encharcado e tomado por fanáticos rubro-negros, recolocou o Sport na primeira divisão pela 32ª vez.

Esse time dificilmente ficará na memória do torcedor, como um dos grandes escretes, apesar do inegável destaque técnico e objetivo de Marcelinho Paraíba.

Por isso, a camisa, sozinha no alto… Um uniforme pesado, de tradição.

Isso foi o suficiente para garantir o Leão na Série A de 2012. A camisa.

Para ser mais exato, as camisas… Muitas delas. O Serra Dourada que o diga.

Série B 2011: Vila Nova x Sport. Foto: Sportnet/divulgação

Literatura do futebol ao sol, no barro e com o Santa Cruz

Livro "Futebol ao Sol e à Sombra", do uruguaio Eduardo Galeano, nas versões em espanhol e português

Eduardo Galeano é um dos mais renomados escritores da América Latina.

Aos 71 anos, o uruguaio Eduardo Galeano tem mais de 40 livros, em inúmeros gêneros, como ficção, jornalismo, análise e, sobretudo, esportes, uma de suas paixões…

Em 1995, ele escreveu o livro “Futebol ao Sol e à Sombra”, com os momentos de esplendor e desgraça do futebol, entre a performance teatral e a guerra movendo as massas, pontuados por grandes nomes da pelota mundial, como Pelé, Di Stéfano, Maradona e Obdúlio Varella, campeão com a Celeste no Maracanazo de 1950.

Sucesso editorial e de crítica, o livro ganhou várias versões, inclusive em português.

Na Espanha, a surpresa, com uma capa à parte. Apaixonado pelo Brasil, Galeano já esteve inclusive em Pernambuco. Daqui, saiu a ideia da capa, com um time de barro.

Com o time do Santa Cruz…