Está lá na Placar, há mais de 40 anos

Revista Placar

Polêmica ou não, a revista Placar é, sem dúvida, uma das publicações esportivas mais tradicionais do país, circulando desde 1970 e com mais de 1.300 edições.

Confira todas as edições, na íntegra, clicando aqui.

São cerca de 80 mil páginas digitalizadas…

É possível recordar boas campanhas dos clubes pernambucanos nos anos 70, 80 e 90, e, obviamente, relembrar a cobertura do periódico no Brasileirão de 1987.

Para conferir a reportagem sobre o título do Sport, de 12 de fevereiro de 1988, uma vez que a Placar passou anos apontando o Flamengo como único campeão, clique aqui.

O Santa Cruz também estampou uma capa da revista, em abril de 1979, com outro tema de discussão infinita, sobre o tamanho das torcidas no país. Veja esta capa aqui.

Boa parte da história do futebol brasileiro foi contada nas páginas da revista…

Revista Placar

48 Replies to “Está lá na Placar, há mais de 40 anos”

  1. Amigo, não consegui localizar as edições de placar do ano de 1974.
    Estão faltando? Se estiver, por favor, digitalize.

  2. Quer dizer que o time do povão, da poeira, das massas é o do Boi?

    É muita cara de pau!

    Era só o que faltava!

    Além de ficar contando estórias de conto de fadas, o tempo todo, o cara quer mudar a história do futebol pernambucano?

    Já viu alguém do povão ir estudar na Europa?

    E ainda querer dizer que aristocrático era apenas o Náutico.

    O Náutico e o Bicolor do Mangue nasceram das elites.

    A verdade é essa. O resto é conversa mole dos Bois, Antas e Equinos.

  3. aí se o time for para a 1a divisão em 2014(o projeto do Santa Cruz),voces vão botar 50 mil pessoas nos 19 jogos em casa?por favor amigo.santa paciencia mesmo!

  4. HAHAHAHA!!!
    A MAIOR SEMPRE FOI A TORCIDA DO SANTA CRUZ E SEMPRE VAI SER POR QUE ELA CRESCE MESMO SEM QUERER.HAHAHAHA!!
    E RESPONDENDO AO TORCEDOR DO GATINHO ALI EM CIMA. VOCÊ VA ESTUDA UM POUQUINHO DE PÚBLICOS DO ANO PASSADO E VOCÊ VERÁ QUE O ANO PASSADO O SANTA TBM FOI LIDER DE PÚBLICO DO BRASIL, SO NÃO COLOCOU MAIS GENTE PORQUE O CLUBE SAIU PARA O GUARANI DE SOBRAL.
    A TORCIDA DA GENTE NÃO É FEITO A TORCIDA DE VOCÊS NÃO, POIS NÓS ESTAMOS COM O CLUBE NA PIOR FASE DA SUA VIDA.
    A TORCIDA DO SANTA CRUZ NÃO É TORCIDA DE MODA, A TORCIDA DO SANTA CRUZ É UMA TORCIDA QUE É FO…
    HAHAHAHAHAHA!!!!

  5. Cássio, pode excluir meu comentário ai em cima, vale nem a pena conversar com um cara desse. Valeu!!

  6. É Lucas [C.N.C.], devo ser torcedor modinha mesmo, o freguês tem sempre razão… Mais de vinte anos de Ilha do Retiro, acompanhando alegrias e tristezas, a modinha passou longe aqui fio… Por exemplo, esse ano eu tava no arruda na decisão do PE, enfim, se acontecesse um milagre eu estava lá!. Porém, será q vc estava na Ilha em 2010 qdo, teoricamente (pq na prática, vc sabe, que o velho clube náufrago é uma piada em finais) vc foi a Ilha pra ver o gol de Leandrão?!

    E, para mim, essa conversa já deu tb!

    PST!

  7. Santos, sou Sport não pelos títulos do passado, mas sim por saber que este é um clube que sempre quer ganhar novos, que busca vitórias, por esta obsessão!!! Mas com certeza amigo, a falta deles nunca vai abalar minha paixão por este clube. Sou um caso perdido, o Sport não vai se livrar de mim nunca!

    E reafirmo, é hipocrisia dizer que eles não são importantes. Ora, se o Santa não tivesse ganho nada desde 1914, você, com toda a certeza do mundo, não estaria torcendo para ele. Na verdade, ele nem existiria nos dia de hoje!

    Obs.: Eu topo continuar esse papo na mesa de um bar!

  8. Os primeiros jogos eram entre o sport, great western e western telegraph. Após os jogos, encontros sociais, buffet e bebidas, seguindo a aristocrática tradição inglesa.

  9. O pernambucano Guilherme, então com 18 anos, havia regressado da Inglaterra após 5 anos de estudo na Hooton Lown Scholl. Ambos os jornalistas falam que Guilherme trouxe consigo bolas, meiões, camisas e chuteiras, pois, para eles, sua intenção era fundar um clube. Além disso, como diz Aroldo, queria “implantar no povo pernambucano o gosto e o prazer pelo futebol ‘association’. Givanildo Alves vai mais além e diz que vieram também outros “apetrechos” para jogos de cricketrugby e tênis, “pois sua idéia não era somente a de inocultar no recifense o vírus do futebolassociation5.
    Mais que mera coincidência, a semelhança entre sua trajetória e a de outros rapazes indica a lógica que caracterizou a consolidação de uma certa memória sobre o futebol – que afirma ser ele um esporte que “nasce e se desenvolve entre a elite”. Nesse tipo de visão o futebol seria um jogo “predominantemente das camadas superiores”, praticado por “membros de famílias abastadas”, que buscavam na Europa as raízes de uma nova cultura e de uma nova civilização.

  10. Não se admira que os antigos senhores de escravos, os novos proprietários, enfim, a classe social beneficiária do sistema, tivessem os mais estranhos preconceitos e os mais extravagantes conceitos sobre os negros, quando não poucos cientistas manifestaram idéias que ajudaram a manter o negro “no seu lugar”. E mais forte que alguns desses cientistas – que perduraram com seu racismo até o desastre nazista – foi a participação da Igreja Católica, de alguns teólogos protestantes e filósofos, afirmando em bulas papais (caso do Papa Nicolau V, quando autoriza a caça e venda de negros) ou em sermões que Deus havia determinado a “inferioridade do negro”. O racismo e a discriminação já existiam, não foram criados pela eugenia, contudo ela os institucionalizou, e o futebol foi apenas um dos caminhos utilizados por essa ideologia.

  11. Retirado do artigo citado por Daniel:

    “Ao eleger como marcos iniciais do futebol no Brasil figuras como Charles Muller (São Paulo), Oscar Cox (Rio de Janeiro) e Guilherme Fonseca (Recife), memorialistas e historiadores participaram do processo de criação de uma memória do futebol brasileiro que, no fundo, nada tinha de original: vendo nos seus primeiros tempos um perfil aristocrático e elitista, fizeram da história particular do jogo o reflexo de uma história mais ampla criada para os primeiros tempos da jovem República, que lhe atribui uma marca oligárquica e excludente. Eles foram importantes como divulgadores do novo esporte, porém não bastam para explicar toda a história do jogo em seus primeiros anos no Brasil.
    Com esse discurso elitista e influenciados pelas teorias eugênicas vindas da Europa, ossportmen representantes da classe alta recifense começam a expressar seu pensamento eugênico”.

  12. Guilherme:
    “Os primeiros times do Sport eram formados por trabalhadores ingleses, membros de famílias comerciantes do Recife e de trabalhadores das linhas férreas. O Sport tem times de 1905 a 1910 em cujas fotos pode se identificar claramente negros e mulatos”.
    Procure se informar melhor. Não há um registro fotografico da época citada por você com negros na equipe. Não eram trabalhadores da linha férrea. Eram profissionais, contratados (ilegalmente) e que tinham a carteira assinada como trabalhadores. Naquela época o sport fazia valer o “pelo sport tudo”! Seu time foi fundado por um aristocrata de família tradicional que foi estudar na Inglaterra. Naquela época poucos tinham posses para tanto. Não tente reverter a história glamourosa do sport.   Nada de errado nela! O terreno da ilha foi comprado através de informações privilegiadas de um sócio banqueiro. A família foi massacrada pelo banco. O time do povo, dos pobres e trabalhadores honestos, sempre foi e sempre será O SANTA CRUZ!

  13. A revista indicada pelo Santos n eh uma edicao comum. Foi uma ediçao especial (distribuida no pais inteiro) com a serie “maiores torcidas do brasil”. Do nordeste só foram publicadas de Bahia e Santa Cruz e nenhuma da 2ª segunda de PE!!!!

    O hino do Santa tem um dos versos mais lindos que já vi:

    Esta multidão tamanha Gente pobre que te aclama Lembra o ouro que se apanha Nos cascalhos e na lama Esse ouro é sangue, é vida É delírio, raça, e amor 
    A bandeira tão querida A bandeira tricolor

  14. Cássio!

    Gostaria de saber se você ainda faz aquela pesquisa sobre os clubes pernambucanos na TV (transmissão de jogos)?  E se dá para republicar as parciais ou mesmo fazer o balanço geral do ano.

  15. Olha aí pra quem insiste em reescrever a história:

    Lauro Cerqueira é mais velho até do que o Santa Cruz. O clube tricolor foi fundado em 1914, quando ele tinha apenas 3 anos de idade. Mas, apenas aos 17, o aposentado escolheu o Santa Cruz como o time do coração. Ele explica o motivo de ter descartado o Sport e o Náutico, times que já existiam na época. “O Sport e o Náutico não queriam de maneira nenhuma gente pobre, gente da minha cor. Como foi fundado para abranger todo o povo, sem racismo , eu escolhi o Santa como time, pois podia fazer parte dele. Por isso que ele hoje tem o nome ‘clube das multidões’ porque assim ele foi fundado, porque  aceitava todo mundo. Todo mundo podia ser Santa Cruz, já nos outros clubes não podia ser assim. Escolhi o Santa Cruz e o Santa Cruz me escolheu também”, afirma.

    http://pe360graus.globo.com/esportes/esportes/santa-cruz/2011/07/22/NWS,536457,6,132,ESPORTES,751-GLOBO-ESPORTE-CONTA-HISTORIA-TORCEDOR-SANTA-NASCEU-CLUBE.aspx

    Abrazos! (Não volto mais nesse tópico, hehe).

  16. A torcida do Sport cresceu muito mais por causa dos títulos do que propriamente por causa do Sport, tanto é que quase dobrou nos últimos 30 anos. A torcida do Santa Cruz continua tão espetacular que a impressão de quem está de fora de Pernambuco continua sendo a de que ela é arrasadoramente maior do que as outras. Quando você pergunta pra um popular, em São Paulo (que naturalmente não é tão interessado), qual a maior torcida de Pernambuco? Na grande na maioria das vezes respondem que é a do Santa. Só estas respostas já invalidam totalmente os prncípios das pesquisas, afinal, de que adianta eu ter uns papéis que dizem oque eu quero e se na verdade o povo diz o contrário?

    Traço um pararelo entre futebol e música, indico à vocês: Noel Rosa, Não Tem Tradução. É uma boa metáfora entre oque é escrito e oque é falado e visto.
    É por isso que continuo achando a torcida do Santa Cruz maior, porque cresceu naturalmente, teve aquela simpatia natural. Veja só, o Santa nasceu 13 anos depois do Náutico e 9 depois do Sport, demorou 17 anos pra ser campeão pela primeira vez, mas já ali era considerado o “Time do Povo”, mesmo sem ter conquistado nenhum título. Os recortes de jornal diziam: “Quando acabou o jogo, a poeira se lavantou e os hérois da multidão foram abraçados por ela”. Tenho isso aqui no computador, vários recortes de jornais do primeiro título do Santa.
     
    Isso prova mais do que nunca que os títulos nunca foram o principal objetivo de quem torcia (e torce) pelo Santa. Você mesmo, Roberto, disse que é torcedor Sport por causa dos títulos. Eu seria tricolor mesmo se não tivesse nenhum título na galeria. Isso eu garanto!
     
    Abrazos!
     
    P.s; Encerro aqui esta discussão, isso pra uma discussão de mesa de bar com os amigos rubro-negros. Cássio, obrigado pelo espaço e também está convidado pra me acompanhar na “lapada”.

  17. Essa turma do ex-porti é uma onda eles são maiores em tudo.
    Deixem eles falarem!
    mas, uma coisa eles não podem negar
    que a maioria é pé de rádio e são torcedores de modinha
    só aparecem com esse orgulho quando são campeões de alguma coisa.
    como esse nao não ganharam nem na porrinha,rsrrs
    o jeito foi comemorar o quarto lugar!!!
    como saiu nas pesquisas nacionais o sport é maior em pernambuco na representação feminina!!rsrrs
    As leoas como sempre dominando(PE tem mais mulheres do que homem)
    Amor ao time só a massa têm!é o santinha do Povo!!
    proximo ano a carne do BOi é de primeira qualidade!!

  18. olha o alvirubro falando mal da namorada dele chamando de lombriga kkkkkkk vão responder não suas lombriga do canal?

  19. O sport leva uma vantagem bem maior nos confrontos diretos contra o santa do quê contra o Náutico, e ainda dizem que o Náutico é quem têm medo do sport. Além disso até a década de 20 o Náutico, segundo historiadores, se dividia entre o remo e o futebol, chegando a priorizar o remo, já que entre seus sócios muitos ainda preferiam o remo, uma vez lendo o livro “história dos campeonatos” de José Maria Ferreira vi que o Náutico levava grande desvantagem na década de 20 para o sport, américa, santa cruz e até torre e flamengo do Recife, claro que isso não justifica, mas explica as desvantagens do Náutico nos confrontos diretos, já tinham muitos jogos naquela época, o sport que também tinha remo sempre priorizou o futebol e o santa cruz só tinha futebol, mesmo assim contra o sport têm uma das maiores desvantagens em clássicos do país, e outro detalhe é que até o início dos anos 90, o Náutico tinha revertido a vantagem nos confrontos contra o sport, mas aquela década disgraçada(90) fez o sport voltar a ficar com mais vitórias.

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