Quinteto com a validade quase vencida

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um ano depois do primeiro teste local, o possível fim do quinteto de arbitragem…

Pernambuco ganhou o direito de utilizar dois assistentes de linha de fundo em 21 de julho de 2010. Apenas sete torneios no mundo foram selecionados pela Fifa.

O primeiro jogo com cinco membros da arbitragem foi em 30 de janeiro de 2011, nos Aflitos, no Clássico das Emoções, pelo Estadual.

O quinteto foi liderado por Nielson Nogueira, tendo Jossemar Diniz e Pedro Wanderley como assistentes e Ubirajara Ferraz e Alcides Lira como assistentes de linha de fundo.

Foi a primeira experiência no Nordeste… Polêmica desde a estreia.

O Náutico venceu por 3 x 1 e Nielson acabou na geladeira. No entanto, a experiência seguiu no estado. Mas apenas nos clássicos e na fase final.

E aí está o X da questão.

A Fifa autorizou o Campeonato Pernambucano com a condição de que todos os jogos fossem contemplados com a novidade (veja aqui).

Só a federação paulista vem cumprindo as exigências à risca.

Portanto, a validade do teste local, até o fim de 2012, poderá ser antecipada…

Após análise dos resultados mundo afora, o Congresso da Fifa vai deliberar sobre a oficialização do quintetopara 2014.

Se depender do futebol pernambucano, o quinteto de árbitros está aprovado?

5 Replies to “Quinteto com a validade quase vencida”

  1. Ruy,

    Valeu! Foi erro de digitação, até porque não teria como realizar esse jogo antes da regra da Fifa… Ajeitei.

  2. Achei 100% o comentario do nosso amigo tricolor sobre o jogo de Sabado:

    por Inácio França
    Se tem uma coisa que treinador de futebol detesta é ser criticado pelos torcedores que não pisam no estádio e só acompanham os jogos pelo rádio. Qualquer técnico reconhece de longe quando um sujeito só faz reproduzir os pitacos dos comentaristas, um tipo de gente que – por boa fé ou para receber uns trocados de empresários – adora queimar jogador para promover outros.
    Dou razão aos treinadores, por isso pode ser que as opiniões do parágrafo abaixo não valham um pinico de plástico. Como não assino nenhuma tevê a cabo, acompanhei boa parte do jogo lavando a soma dos ratos da café da manhã e da janta com as oiças antenadas no rádio da sala.
    Enquanto gastava torrentes de detergente e litros de água para lavar um reles garfo, torci o nariz quando escutei o repórter de campo comunicar que o Santa voltaria para o segundo tempo com o mesmo time. Isto é, sem Leo e sem Renatinho. Deu aquela sensação de uma bigorna arrastando para baixo o coração velho de guerra.
    Entendi os argumentos de Zé Teodoro ao resolver manter o time para não mexer muita na estrutura por falta de tempo de fazer experiências em treinamento. Por isso, não entendi o porquê dele ter escalado o ótimo Dutra logo de cara. Só pode ter sido para ele entrar no Guiness Book: agora, o lateral-esquerdo do Santa Cruz é o único ser vivo que foi e voltou do Japão e, na mesma semana, viajou para Araripina para jogar uma partida oficial de futebol. Araripina, senhores, é mais perto que Osaka pouquinha coisa.
    Se era para manter a estrutura do time, mantinha a do time que tinha acabado e vencido o jogo de quarta-feira. Afinal de contas, o time que iniciou a partida não havia encontrado o caminho do gol.
    Não escalar Leo como titular só pode ser coisa de treinador que está testando a paciência do jogador, colocando o sujeito a prova. Agora, tirar Pedra e manter Memo é pura invencionice, da mesma forma que manter nominalmente três atacantes. Atacante chuta para o gol, Branquinho e Caça-Rato não fazem isso nem a pau.
    Agora, se Zé Teodoro errou em quase tudo – da escalação às substituições – também me enche de esperanças ao reconhecer que seus erros e chamar para si a responsabilidade pela derrota. Isso não garante que ele vá corrigir os erros com bom senso.
    Muitas vezes, nós torcedores tratamos nosso treinador como se fosse um Albert Einstein. Ontem, ele se comportou como um professor Pardal: teimoso e atrapalhado. Ainda bem que o campeonato tem 22 rodadas para ele “achar” o time como “achou” em 2011.

    P.S. – Outra coisa que não entendo: por que não puderam esperar um mês pela recuperação do zagueiro Diego Gaúcho se podem esperar o mesmo período de tempo para que Dênis Marques e Geilson fiquem em condições físicas?

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