Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (12)

Pernambucano 2012: Central 1x1 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Foram apenas dois pênaltis na 12ª rodada do Estadual. Ambos contra os grandes clubes.

Em Caruaru, o rubro-negro Magrão defendeu a cobrança de Váldson, do Central. Nos Aflitos, Fernandinho, do Belo Jardim, deslocou o alvirrubro Gideão.

Foi o primeiro pênalti cometido pelo Timbu. E o primeiro a favor do Calango.

Vale destacar que, novamente, não houve nenhuma expulsão nas partidas envolvendo Sport, Santa Cruz e Náutico. Confira a atualização dos rankings levantados pelo blog.

Pênaltis a favor (31)
5 pênalti – Serra Talhada
4 pênaltis – Santa Cruz, Porto e Petrolina
3 pênaltis – Sport e Central
2 pênaltis – Náutico, América e Salgueiro
1 pênalti – Araripina e Belo Jardim
Nenhum pênalti – Ypiranga

Pênaltis cometidos
7 pênaltis – Araripina
4 pênaltis – Belo Jardim
3 pênaltis – Serra Talhada, Ypiranga e Sport
2 pênaltis – Santa Cruz, Central, Porto e América
1 pênalti – Salgueiro, Petrolina e Náutico

Observações
América defendeu 1 pênalti e perdeu 1 pênalti
Araripina defendeu 1 pênalti
Belo Jardim defendeu 1 pênalti
Central defendeu 1 cobrança e 1 perdeu pênalti
Petrolina perdeu 1 pênalti
Porto perdeu 1 pênalti
Santa Cruz perdeu 2 pênaltis
Serra Talhada desperdiçou 1 pênalti
Sport defendeu 1 cobrança
Ypiranga defendeu 2 cobranças

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Santa Cruz – 5 adversários expulsos; 1 jogador recebeu o vermelho
2º) Sport – 2 adversários expulsos; 2 jogadores receberam o vermelho
2º) Náutico – 2 adversários expulsos; 2 jogadores receberam o vermelho

Pernambucano 2012: Náutico 3x1 Belo Jardim. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Pernambucano em 2 linhas – 12ª/2012

Pernambucano 2012: Santa Cruz 6 x 0 Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Os mesmos duelos, mas com mando de campo invertido. A 12ª rodada do do #PE2012, na abertura do returno, foi basicamente um repeteco da rodada anterior. Apenas Salgueiro e Ypiranga conseguiram somar seis pontos nos respectivos duelos.

Foram marcados 17 gols nas seis partidas, com a boa média de 2,83. Curiosamente, o ataque do Santa foi responsável por 35% de todos os tentos da rodada.

O Campeonato Pernambucano chegou a 189 gols em 72 partidas. A média teve um leve crescimento, de 2,60 para 2,62 por jogo.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Petrolina e Náutico x Sport.

Vanderlei, do Bode, e Fabrício Ceará, do Carcará, passaram em branco na rodada. Porém, não foram alcançados e seguem na artilharia. Ambos com 7 gols.

Porto 0 x 1 Salgueiro – O meia Élvis, que reencontrou o seu futebol no Sertão, marcou o golaço que manteve o Carcará isolado na ponta. Ritmo forte do time de Neco.

Santa Cruz 6 x 0 Petrolina – Com várias mudanças, os corais engataram a maior goleada do torneio. Zé colocou as peças pedidas pela galera e não se arrependeu.

Central 1 x 1 Sport – A Patativa este melhor no 1º tempo. O Leão foi superior no 2º. Ou seja, resultado justo. Mas os alvinegros ainda podem lamentar o pênalti perdido…

Náutico 3 x 1 Belo Jardim – Com dez mil pessoas nos Aflitos, o Timbu deu mais um passo na classificação, voltando ao 2º lugar. Para o topo, precisa melhorar as atuações.

Araripina 1 x 1 Serra Talhada – O Cangaceiro vencia com um gol de Júnior Mineiro até os 47 do 2º tempo. Jamerson salvou o Bode, que colecionou o sexto empate no ano.

Ypiranga 2 x 0 América – A Máquina de Costura aproveitou bem a chance e somou seis pontos em quatro dias, todos em cima do Mequinha, cada vez mais rebaixado.

Confira a tabela da competição clicando aqui.

Destaque da rodada: Torcida coral. Dessa vez, não encheu estádio. Mas “leu” o jogo.

Carcaça da rodada: Torcida alvirrubra. Pressionou demais o próprio time, de novo.

Classificação do Pernambucano após 12 rodadas

Folga no placar dos Aflitos, aperto em campo

Pernambucano 2012: Náutico 3x1 Belo Jardim. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

No sábado, o Santa Cruz triturou o Petrolina, dando o troco do resultado anterior.

No domingo, a torcida alvirrubra esperava o mesmo contrao Belo Jardim. Ir à forra.

Vencer, venceu, por 3 x 1. Mas enfrentou dificuldades nos Aflitos. Não esteve bem.

Antes de construir a vantagem no placar, o Timbu viu o seu goleiro Gideão fazer uma defesa espetacular numa finalização de Toti. Foi só o aviso de uma tarde truncada.

Depois, o time até deslanchou, com gols de Derley, pegando um rebote aos 29 minutos, e Douglas, num chutaço de fora da área, aos 34.

No finzinho da primeira etapa, Fernandinho diminuiu para os visitantes, cobrando uma penalidade. Por pouco o Belo Jardim não empatou logo depois.

Na etapa final, consciente de que o adversário estava chegando com força, o técnico Waldemar Lemos priorizou a tática, a marcação. A coletividade.

Pesou bastante para a partida o excesso de passes errados e chutões das equipes. Naquela situação, isso beneficiava apenas o Alvirrubros, alcançando a vice-liderança.

O time até segurava o resultado, mas já não conseguia conter as vaias da torcida, com 10.065 presentes, apesar dos três pontos na conta.

Tentando reagir diante da pressão, o Náutico ampliou nos minutos finais, com Siloé, neo-artilheiro. Deu uma folga ao placar, que não condiz com o mau futebol nesta tarde.

Só depois, aplausos. Já era tarde. A irritação, da torcida, também era a dos jogadores.

Pernambucano 2012: Náutico 3x1 Belo Jardim. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Dez anos depois, tropeço leonino na Patativa

Pernambucano 2012: Central 1x1 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

“Mais uma vez o Central foi o calo do Sport no Campeonato Pernambucano. Jogando um futebol de encher os olhos, a Patativa venceu os rubro-negros, de virada, por 2 x 1, ontem, no Estádio Luiz Lacerda, em um placar que poderia ter sido mais elástico.”

Este foi o início do texto do Diario de Pernambuco sobre a partida de 2 de junho 2002. Pois é. O time caruaruense era o “calo”. Porém, aquele foi o último resultado positivo do Alvinegro diante do Sport em seu reduto. Relembre aqui.

Desde então, o confronto se tornou em um fantasma em Caruaru. Uma vitória leonina neste domingo completaria uma década de vitórias consecutivas no Lacerdão.

Desta vez, valeu até criar uma camisa nova, laranja, para tentar mudar a zica.

Com mais de 12 mil pessoas nas arquibancadas, a Patativa teve a oportunidade de sair vitoriosa em um confronto equilibrado, de futebol fraco.

Primeiro, perdeu um pênalti, cometido por Tobi de forma infantil. Magrão fez uma grande defesa na cobrança de Váldson e salvou. Não deu espaço nem para o rebote.

Apesar do baque no lance, já relembrando o tabu, o time da casa seguiu no ataque e abriu o placar com o mesmo Váldson.

O atacante se redimiu numa jogada iniciada com uma boa troca de passes. Ele acionado por Lenílson na área, cara a a cara com o mesmo Magrão.

O paredão rubro-negro até defendeu no primeiro chute, mas não evitou o rebote.

Em vantagem e empurrado pela torcida, num estádio com cara de clássico, o Central segurou o resultado o quanto pôde, até os 27 minutos da etapa final, quando Jael foi acionado de costas para o gol. Girou sobre o marcador e bateu no cantinho…

Crueldade com a Patativa. Central 1 x 1 Sport. O Leão até insistiu em busca da virada, através de Willians, Marcelinho Paraíba – reintegrado após polêmica no sábado – e Jael.

No fim, um resultado justo pelo desempenho dos times, em tempos distintos. Patativa na primeira etapa e Leão dominando as ações na segunda.

O tabu segue, mas pelo menos não foi a 10ª derrota seguida. Ao Sport, uma volta sem aperreio para o Recife. Se vão todos no mesmo ônibus, é outra conversa…

Pernambucano 2012: Central 1x1 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Armários personalizados na Ilha

Novo armário da Ilha do Retiro. Foto: Sport/divulgação

Novidade na estrutura à disposição dos atletas na Ilha do Retiro.

O vestiário rubro-negro passou por uma reforma, com a colocação de armários estilosos, num formato adotado por grandes clubes do país.

São espaços personalizados para cada jogador, com fotos de cada um.

Abaixo, o vestiário de São Januário, outro estádio com mais 70 de anos de história e lampejos de revitalização. A reforma foi concluída em março de 2011.

Na Ilha do Retiro, este ano, gramado novo, pintura, novos aparelhos…

Ainda assim, o estádio do Sport está com os dias contados.

Ficará de pé até o fim da temporada. Mas, pelo visto, com uma despedida digna.

Vestiário do Vasco, em São Januário. Foto: Vasco/divulgação

Na prática, metade gostaria de um troféu. A outra, não

Troféu quebrado

Desde agosto de 2008, quando entrou no ar, o blog realizou 172 enquetes. Certamente, esta pesquisa foi a que apresentou os dados mais equilibrados.

Apesar do “sim” como maioria dos votos para rubro-negros, tricolores e alvirrubros em relação à possibilidade de um troféu aos melhores colocados dos turnos do Estadual, o resultado final deixa claro que o questionamento divide opiniões quase meio a meio.

Ao todo, foram 606 votos, sendo 310 para o sim (51,16%) e 296 para o não (48,84%).

Há duas temporadas, a direção da FPF deixou de entregar uma taça oficial ao campeão dos dois turnos, devido à mudança no regulamento.

Agora, até segunda ordem, o próprio vencedor terá que confeccionar a “lembrança”.

Além do Salgueiro, melhor equipe do 1º turno de 2012, confira os campeões de todos os turnos do Campeonato Pernambucano desde 2001 aqui.

Você é a favor de um troféu para o campeão de cada turno do Estadual?

SportSport – 368 votos
Sim – 50,54%, 186 votos
Não – 49,46%, 182 votos

Santa CruzSanta Cruz – 122 votos
Sim – 50,82%, 62 votos
Não – 49,18%, 60 votos

NáuticoNáutico – 116 votos
Sim – 53,45%, 62 votos
Não – 46,55%, 54 votos