Os dirigentes com nomes históricos no Recife

Cartolas

Com a pedra fundamental do CT do Santa Cruz, mais um dirigente local foi homenageado em um grande empreendimento dos três grandes clubes de Pernambuco. Considerando estádio e CT, conheça todos os seis cartolas que emprestam os seus nomes.

Aflitos (1939) – Eládio de Barros Carvalho
Presidente do Náutico em 14 mandatos entre 1948 e 1963. Sob seu comando, no década de 1950, o estádio timbu ganhou o formato que durou até 1996, quando voltou a ser ampliado. Eládio ganhou o título que abriu o caminho do hexa.

CT timbu (1999) – Wilson Campos
Ex-senador, Wilsão, como era conhecido, foi presidente em 1964, ganhando de forma invicta o título pernambucano. Foi dirigente na gestão do hexa, em 1968. Depois, foi colaborador do clube. Pai de André Campos, presidente campeão em 2001.

Arruda (1965) – José do Rego Maciel
O Santa Cruz chegou ao bairro do Arruda em 1943, arrendando o terreno onde hoje existe o Mundão. A posse veio doze anos depois, quando José do Rego Maciel, então prefeito do Recife, comprou a área em nome do município e doou ao clube.

CT coral (2012) – Rodolfo Aguiar
Presidente no biênio 1979/1980. Foi campeão estadual no primeiro ano e no segundo levou o clube ao exterior, com a invicta excursão que rendeu a Fita Azul. Participou de inúmeras diretorias, sendo apontado como um dos “caciques” do Santa.

Ilha do Retiro (1937) – Adelmar da Costa Carvalho
Um dos homens mais ricos do Recife em seu tempo, Adelmar foi o presidente do cinquentenário rubro-negro, em 1955. Ganhou o título, ampliou a sede e a Ilha, que seria o maior estádio particular do Nordeste até a inauguração do Arruda, em 1972.

CT leonino (2008) – José de Andrade Médicis
Comprou o terreno da Ilha do Retiro em 1936, inaugurou o estádio no ano seguinte e ganhou o primeiro título profissional do clube, em 1938. Nos anos seguintes, ergueu quadras de tênis, piscina e quadras poliesportivas. Se último mandato foi em 1947.

8 Replies to “Os dirigentes com nomes históricos no Recife”

  1. É preciso ser muito iludido para não admitir. Sport e Nautico já tinham estádios próprios, que foram ampliados com o suor e esforço de suas torcidas, AO LONGO DE MUITO TEMPO.

    O Arruda foi construido e ampliado em menos de 10 anos. Com que dinheiro? Claro que foi do BANDEPE, com a ajuda de Marco Maciel, então interventor do Estado.

    Não se pode esquecer o período de tempo: 1972 e 1982. Lembra alguma coisa? Sim, isso mesmo, DITADURA NO BRASIL. Quem seria o doido de questionar os gastos dos Militares???  

    Falar em construir um estádio para 100 mil pessoas com doação de tijolo de torcida é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel, Coelho da Páscoa, Duendes, Carreata de 100 mil carros, etc.

  2. filpo, na década de 80 TODOS os clubes pernambucanos pegaram dinheiro do Bandepe. O Sport realmente foi quem pegou a maior quantia. NENHUM dos clubes pagou. Ficaram de vender cadeiras, fizeram alguns bingos sorteando carros, mas não pagaram nem 20% do que deviam. O Diário de PE tinha um acervo digital falando do assunto. Mas não está funcionando. Essa “lenda” de dizer que o Arruda é o único a ser financiado pelo Bandepe não existe. O problema é que o Santa aplicou o dinheiro na reforma do estádio, ou pelo menos parte do dinheiro.

  3. O Arruda está para o Itaquerão assim como José do Rego Maciel está para Lula, assim como 1955 está para 2010, e assim como o Santa Cruz está para o Corinthians.

    Ambos clubes então sem patrimônio, que sofriam gozações de seus adversários por não possuírem estádios e que foram ajudados pelos governantes de plantão em manobras não-republicanas de transferência de patrimônio público para mãos privadas.

    Pelo menos lá em SP não existe mais o Banespa para financiar uma ampliação do Itaquerão daqui a 20 anos, como ocorreu aqui em PE com o Bandepe, nem acho que empresas instaladas no Porto de Santos irão financiar reforma e troca do gramado daqui a 50 anos, como ocorreu aqui com Suape.

    Mas só quem viver verá.

    Saudações,

    Guilherme de Aquino 87/08

  4. O questionador pensa que aqui só tem desinformado, não sabe ele que a prefeitura do Recife devia ao SPORT desde a construção da avenida Abdias de Carvalho pois, o clube teve parte de seu terreno desapropriado p/ a avenida passar. tal débito foi pago com o calçamento da ILHA. Em tempo, nossas ampliações foram pagas ora com o esforço de torcedores, como na década de 80, ora com a venda de camarotes, como nas duas curvas mais recentes. Não queira comparar o SPORT com o santa cruz, time esse que teve seu estádio interditado por muito tempo e só foi reformado p/ ter jogo da seleção com dinheiro público mais uma vez.

  5. Vai estudar, Gustavo Bobão. O estádio do Arruda foi construído com a força da torcida. Teu terreno foi comprado de forma suspeita através de uma hipoteca pertencente a um banco do qual o gerente era coisento. E foi reformado com dinheiro do Bandepe. A coisa pegou mais dinheiro emprestado do Bandepe que o Santa e não pagou. Só que os dirigentes “comeram” o dinheiro da ampliação, que era pra 75 mil. Fizeram parque aquático e quadras. E a Prefeitura calçou todo o terreno, que antes era um lamaçal só, gerando reclamações dos próprios torcedores coisentos.

  6. Terreno comprado com dinheiro da prefeitura, construído com empréstimo NÃO PAGO do Bandepe, ampliado com dinheiro – mais uma vez – do Bandepe. É ou não é estádio público?

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