Embalado, o Tricolor chega a 5 vitórias seguidas

Pernambucano 2012: Santa Cruz 3 x 2 Araripina. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Todos sabiam do plano coral neste sábado nas Repúblicas Independentes do Arruda.

A meta era acordar no domingo na vice-liderança, pressionando os adversários no complemento da 18ª rodada do campeonato estadual.

Para isso, era mais do que necessário chegar a 35 pontos na classificação, com a conquista da 5ª vitória consecutiva na competição. O que confirmaria a recuperação…

O adversário, brigando contra o rebaixamento, até parecia indicar uma noite tranquila. Não foi tão fácil assim, mas o objetivo foi alcançado.

Enfim, fazendo uma boa partida, com inúmeras oportunidades de gol, o Santa Cruz venceu o Araripina por 3 x 2, de virada, diante de 21 mil torcedores.

Vanderlei até assustou os corais no Arruda, mas os gols de Dênis Marques, de pênalti, e William, de cabeça, mudaram o clima nas arquibancadas no segundo tempo.

No fim, Natan, que mudou o jogo a favor do Santa na etapa complementar, ainda deu uma assistência para Carlinhos Bala fechar a conta. Atuação individual para ser comemorada, aumentando as opções na criação, com Weslle, Luciano Henrique e Natan.

Na verdade, o Tricolor já poderia ter ido para o intervalo em vantagem, mas a enorme quantidade de gols perdidos impediu esse placar.

Não foram convertidos, paciência. Contudo, pelo menos ficou algo positivo sobre essas finalizações: o time criou. Isso é animador para a reta final, em busca do bi…

Pernambucano 2012: Santa Cruz x Araripina. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Náutico x Sport, uma Rivalidade Clássica da Fifa

Náutico x Sport, Clássico na Fifa

Um dos clássicos mais tradicionais do futebol, com mais de um século de história, agora referendado pela Fifa. Sim, Náutico x Sport.

O Clássico dos Clássicos é o 9º duelo brasileiro a entrar na seção Rivalidades Clássicas, que conta ao todo com 84 confrontos mundo afora.

Para se ter ideia, o último clássico na lista havia sido Liverpool x Manchester United…

Eis o texto de abertura sobre o choque entre alvirrubros e rubro-negros, de acordo com a entidade que comanda o futebol mundial:

Com protagonistas nem tão laureados como os clubes do Rio de Janeiro ou de São Paulo, por exemplo, o duelo entre Náutico e Sport é, ainda assim, orgulhosamente conhecido no Recife como o “Clássico dos Clássicos”. O mais desavisado pode achar um exagero. Mas, quando você tem mais de 100 anos de história e mais de 400 jogos em seus registros  – e há levantamentos que falam até em mais de 500 duelos –, fica bem mais difícil contestar essa denominação.

Diante de tamanha tradição, considerando que as partidas entre esses dois gigantes nordestinos são realizadas numa região afastada do principal eixo econômico do país e sediadas em seu apenas nono munícipo mais povoado, esse duelo em particular ajuda a justificar a caracterização do Brasil como o “país do futebol”. Ainda mais se levarmos em conta que os torcedores do Santa Cruz, a outra força da capital pernambucana, certamente teriam um ou outro pitaco a acrescentar nessa conversa.

Confira o texto completo no site oficial da Fifa clicando aqui.

A matéria está disponível em português, inglês, francês, espanhol, alemão e árabe…

Rivalidades Clássicas do Brasil, segundo a Fifa

Brasil passa a vez e organizará a Copa América de 2019

José Maria Marin, presidente da CBF em 2012. Crédito: CBF/divulgação

Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016.

Uma sequência incrível de torneios de grande porte, todos no Brasil.

No cronograma original ainda haveria mais uma competição, a Copa América, em 2015.

Agora, não mais… A Celeste defenderá o seu título em outro país.

Em sua primeira decisão efetiva como presidente da CBF, José Maria Marin firmou um acordo com Sergio Jadue, presidente da Federação de Futebol do Chile (veja aqui).

Segundo o rodízio criado pela Conmebol em 1987, os dez filiados têm o direito de organizar a competição sul-americana. O ciclo recomeçou em 2011.

Assim, após a edição na Argentina, seria a vez do Brasil. Os chilenos esperariam até 2019, uma vez que desde 2007 o torneio passou a ser de quatro em quatro anos.

Para aliviar o calendário do Campeonato Brasileiro, que ficará sobrecarregado durante três anos, a CBF atendeu aos apelos chilenos, que negociavam há mais de dois anos.

Mas nem tudo é uma questão de calendário, de estrutura organizacional etc.

Há política, claro. Talvez o principal ponto tenha sido a costura da vaga brasileira no Comitê Executivo da Fifa, vazia desde a saída de Ricardo Teixeira.

Marin conseguiu emplacar Marco Polo Del Niro, presidente da federação paulista.

Vale lembrar que Teixeira chegou a confirmar duas subsedes da Copa América, então em 2015: Goiânia e Belém. Vão ter que esperar um pouquinho mais…

Você concorda em ceder a Copa América de 2015 e organizá-la só em 2019?

Diego Forlán, campeão da Copa América de 2011, com o Uruguai. Foto: Conmebol/divulgação