Eurocopa – O eterno favoritismo disfarçado da Azzurra

Eurocopa 2012, semifinal: Itália 2x1 Alemanha. Foto: Uefa/divulgação

Caladinha como sempre. Eficiente como sempre.

O script padrão da Azzurra foi mais uma vez adotado no futebol.

Relega o papel de favorita, não empolga durante a competição e vai avançando. Agora, está na final da Eurocopa. Bateu a favorita Alemanha por 2 x 1, nesta quinta.

Favorita em tese, pois, como havia sido dito anteriormente no blog, não há como ter um favoritismo absoluto em um embate desta proporção.

Até porque em quatro mata-matas foram quatro vitórias italianas.

Os gols da vitória do país da bota foram marcados pelo atacante Mario Balotelli, negro. Com uma marra para desmanchar qualquer ato racista durante o torneio.

Os tentos do empolgante triunfo do calcio saíram no primeiro tempo. Aos 20 minutos, Cassano, mesmo cercado por três alemães no lado esquerdo, cruzou e o Balotelli cabeceou forte, certeiro. Vantagem que deixou o ótimo time germânico atordoado.

Aos 36, após um longo lançamento, Balotelli arrancou e encheu o pé. Indefensável para o goleiro Neuer. Ozil diminuiu de pênalti, no finzinho, mas a retranca já estava armada…

Na decisão da Euro, os últimos dois campeões mundiais, aumentando o peso de um novo clássico do futebol. A tradição de 2006 e a classe de 2010.

Desde já, a Itália, que mostrou pela enésima vez a sua força, também se garantiu na Copa das Confederações do ano que vem.

Brasil, Itália, Uruguai e Espanha juntos em 2013? Serão 12 títulos mundiais dos 19 existentes, ou 63% de todas as taças. O nível técnico será bom, hein…

Só resta saber quem chegará em solo brasileiro com o status de campeão da Europa.

Eurocopa 2012, semifinal: Itália 2x1 Alemanha. Foto: Uefa/divulgação

4 Replies to “Eurocopa – O eterno favoritismo disfarçado da Azzurra”

  1. A Itália poderia ter feito uns 5 gols, sem exagerar. 

    Me surpreendeu a instabilidade defensiva da Alemanha. Realmente não esperava que a Alemanha perdesse, mas a Itália mereceu. Muito bom jogo, aliás.

    Torcerei para os contra-ataques da Itália contra o “chatíssimo” – mas eficiente – jogo da Espanha.

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