Roger Federer, eterno number 1 por 286 semanas

Wimbledon 2012, final: Roger Federer 3 x 1 Andy Murray. Foto: ATP/divulgação

Criado em agosto de 1973, o ranking de tenistas profissionais, cuja complexa atualização sempre foi semanal, já teve 24 atletas no topo.

Lendas como o romeno e pioneiro Ilie Nastase, o sueco Bjorn Borg, o norte-americano Andre Agassi e o brasileiro Gustavo Kuerten já ocuparam o number 1.

Até este domingo, ninguém havia ficado tantas semanas na primeira colocação como o americano Pete Sampras, com incríveis 286, distribuídas entre 12 de abril de 1993 e 19 de novembro de 2000. Insuperável? Parecia.

A próxima lista com mais de 1.500 nomes a ser divulgada pela associação de tenistas profissionais, a ATP, nesta segunda-feira, mudará a história.

Ao vencer o representante da casa em Wimbledon, Andy Murray, por 3 sets a 1, o suíço Roger Federer, há tempos alçado ao status de melhor de todos os tempos devido ao enorme cartel de raquetadas, conquistou o hepta na grama sagrada (veja aqui).

Não só igualou o número de semanas como número 1, com 2.002 dias na liderança, como atingiu o número de troféus conquistados por Sampras no All England Club, que já dividia o recorde com o britânico William Renshaw, ainda na era amadora.

William Renshaw: 1881, 1882, 1883, 1884, 1885, 1886 e 1889

Pete Sampras: 1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000

Roger Federer: 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012

Semanas na liderança à parte, o genial Federer, de 30 anos, ganhou o seu 17º título de grand slam, um recorde absoluto no tênis. Exclusivo.

Como em breve também deverá ser a marca em Wimbledon… Lenda viva e nas quadras.

Wimbledon 2012, final: Roger Federer 3 x 1 Andy Murray. Foto: ATP/divulgação

3 Replies to “Roger Federer, eterno number 1 por 286 semanas”

  1. PQP!!!!!!!

    Esse cara é demais. Não sou fã de tênis, mas acompanho de vez em quando. Esse cara aí, Federer, é o melhor.

    Acompanhei tênis mesmo foi na época do Guga. Pena que o Brasil não conseguiu popularizar esse esporte naquela época. Tínhamos um craque das raquetes, top 1, e não conseguimos seguir criando jogadores daquele nível.

  2. É como ter visto as Copas de 58, 62 e 70.

    É bom demais quando você está vivo para ver o melhor (e que melhor) em um esporte. Um gênio. 

    Um jogo belíssimo, diferente de todos os outros. Não vi a beleza da seleção de 82, mas vi o Federer.

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