Inoperante até o limite da paciência, Sport afunda no Rio

Série A 2012: Fluminense 1x0 Sport. Foto: Nelson Perez/Fluminense. F.C.

Mais uma apresentação rubro-negra no rápido giro pelo Rio de Janeiro.

Agora em Volta Redonda, já sob o olhar de Waldemar Lemos. O técnico ficou no camarote, passando as primeiras orientações pelo celular.

Em campo, neste sábado, os leoninos bem que tentaram demonstrar um pouco mais de confiança, algo bastante necessário para este momento delicado da equipe.

O Sport veio armado num 3-5-2, liberando Cicinho pela direita e contando com as investidas de William Rocha pela esquerdas, após seis meses se recuperando.

O que se viu foi o de praxe, com Rithely aparecendo bem como elemento surpresa e falhando na finalização. Na partida, fora duas chances incríveis. Desperdiçadas.

Após o primeiro bom momento, aos 5 minutos,  o Leão teve que conter o ímpeto do Fluminense. O clube carioca vinha com oito desfalques.

De fato, estava sem Deco e Fred, dois de seus principais atletas. Ainda assim, a linha ofensiva contou com Thiago Neves, Wágner e Rafael Sóbis. Nada mal…

Magrão operou um milagre, Cicinho evitou outro e o time se defendeu como pôde. Na etapa final, mais sufoco. Iniciou cedinho, com Magrão defendendo com os pés uma cabeçada na pequena área de Wágner. O Leão não conseguia brecar o duelo.

Parece filme repetido, com o goleiro se superando a cada jogo. Mas não adianta muito. Tobi foi expulso aos 34 minutos e aos 38 Samuel marcou o gol da vitória tricolor, 1 x 0.

Detalhe: falha de cobertura de Bruno Aguiar. O zagueiro vem numa sequência incrível de erros, errando de forma direta também nas derrotas pra Figueirense e Botafogo.

Quanto ao ataque do Sport, uma marca impressionante, com 644 minutos sem fazer gol.

Agora, com a zona de rebaixamento consumada e nove rodadas sem vitória, o início do trabalho de Waldemar. Numa ironia do futebol, enfrentará de cara o Náutico, na Ilha…

Série A 2012: Fluminense 1x0 Sport. Foto: Nelson Perez/Fluminense. F.C.

Náutico segue acumulando pontos e vitórias na elite

Série A 2012: Náutico 1x0 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Contra o São Paulo, uma atuação contudente. Dominou o adversário e não deu espaço.

Além disso, aproveitou muito bem as oportunidades criadas dentro de casa. O saldo foi uma vitória categórica diante de um forte adversário.

Esperava-se que o Náutico pudesse manter o embalo diante do Bahia, neste sábado.

Semo artilheiro Kieza, cumprindo suspensão automática, coube a Kim formar a dupla de ataque com Araújo em mais um jogo nos Aflitos. No retrospecto pela elite, jogando no Recife, o Alvirrubro só tinha uma vitória em seis jogos contra os baianos.

Não que isso fizesse qualquer diferença nesta noite. Mas o rendimento melhorou. Em um jogo duríssimo, a sétima vitória do Náutico na Série A, 1 x 0.

O Bahia pressinou o Timbu no primeiro tempo, ocupando os espaços no meio-campo. Já o Náutico puxava contragolpes nas laterais. Situação contrária ao jogo anterior.

Nos primeiros 45 minutos, uma chance para cada lado. Fabinho lá, Rhayner cá.

Na segunda metade do confronto, o Alvirrubro veio com a mesma formação, apostando no conjunto. Animado, o Bahia voltou mais avançado, com a entrada de Lulinha.

A primeira grande oportunidade na volta do intervalo, por sinal, foi do Tricolor de Aço. Numa cobrança de falta pelo lado direito, Fahel cabeceou rente ao gol. Gideão salvou.

O lance parece ter acordado os alvirrubros, evitando faltas próximas à area, uma vez que o visitante vinha apostando na jogada aérea.

Gallo também resolveu mexer na estrutura do time, com a entrada de Lúcio no lugar de Rogério. Entrou para municar Araújo e Rico. Sim, Kim já havia saído.

Aos 42 minutos, na base da pressão, o volante Martinez, um dos melhores jogadores do Náutico na competição, arrematou de longe e manteve o Timba numa boa…

Gol para deixar o time cheio de moral para acabar com o jejum de oito anos na Ilha.

Série A 2012: Náutico 1x0 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Uma vaga no mosaico olímpico de Usain Bolt

Mosaico de Usain Bolt

Recordistas mundal nos 100 metros rasos do atletismo, nos 200 metros e no revezamento 4 x 100 metros. Em duas Olimpíadas, 100% de aproveitamento.

Três provas em Beijing e três em Londres.

Nas seis, o primeiro lugar, o ouro. São seis medalhas para raio jamaicano.

Fenômeno que também se mostra rentável, com um pool de patrocinadores.

Ídolo no esporte, com recorde até nas redes sociais. Nas suas provas, chegou a ter a marca de 80 mil menções no Twitter a cada minuto.

Não por acaso, o corredor quer canalizar o seu sucesso junto ao público.

A nova ideia é o mosaico de Bolt com as medalhas olímpicas. O quadro será formada 3.600 fotografias de torcedores mundo afora. Para participar, clique aqui.

O souvenir terá dimensões de 72 cm x 50 cm. Cada foto enviada será na resolução de 1 cm x 1 cm. A inserção de uma foto custa 12,95 libras esterlinas. Ou R$ 41.

Ou seja, o faturamento do atleta poderá chegar a 46 mil libras, ou R$ 147 mil.

A cada partida de futebol, 100 novas árvores

Luverdense Esporte Clube

Esporte e meio-ambiente, em interação absoluta.

No pequeno município Lucas do Rio Verde, a 350 quilômetros da capital do Mato Grosso.

São apenas 45 mil habitantes, conscientizados com o “verde”.

O Luverdense, adversário dos pernambucanos Santa e Salgueiro na Série C, ostenta o título de “primeira equipe a neutralizar a emissão de CO² em uma partida de futebol”.

Uma não, todas.

Os jogos do Luverdense têm uma média de público de 2.500 torcedores.

Isso significa uma emissão de 35 toneladas de gás carbônico através do público a cada 90 minutos. Em tese, cada árvore plantada na cidade neutraliza 350 quilos de gás carbônico, segundo estudos internacionais. Daí, a quantidade de 100 novas árvores.

As árvores vêm sendo plantadas em áreas degradadas da cidade, em uma parceria com a secretaria ambiental do município. Mais de mil já foram plantadas.

Saiba mais sobre o compromisso “verde” do clube mato-grossense clicando aqui.

A ideia encampa o cenário atual da sociedade, voltado para a preservação do meio-ambiente. Aos grandes clubes do estado, uma luz verde para futuros projetos.

Era Waldemar Lemos na Ilha do Retiro

Waldemar Lemos no Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Waldemar Lemos, ex-Náutico, é o novo ténico do Sport para a Série A. Em Rosa e Silva, o técnico de 58 anos trabalhou em 60 jogos, com 28 vitórias, 18 empates e 14 derrotas.

O fator determinante para o fim do ciclo no Alvirrubro foi a avaliação sobre dois percentuais parecidos. Na Série B de 2011, 56,1% dos pontos, com o vice-campeonato. No Estadual de 2012, um índice de 55,5%, com a equipe se arrastando na 4ª colocação.

Números à parte, o técnico carioca de tom sereno vai enfrentar no agora ex-rival uma barreira na torcida em relação ao seu perfil.

Por mais que tenha flertado com alguns técnicos mais “tranquilos e modernos”, como Vágner Mancini e Péricles Chamusca, o Leão quase sempre contou com alguém mais enérgico na beira do gramado, como Hélio dos Anjos e Nelsinho Batista.

Waldemar Lemos faz o estilo paizão, fechando o grupo com o discurso de “família”. No próprio blog, a fórmula de cobranças amenas já foi criticada.

Talvez a mudança para o estilo motivacional, de jogador em jogador, dando tranquilidade na Ilha seja interessante. Vai mexer com a proposta tradicional, que não está rendendo.

Vale destacar que a segunda passagem do técnico no Timbu foi positiva. Mesmo sem dispor de um elenco, conseguiu formar um time, compacto, rápido.

Saiu num momento em que a falta de peças de reposição se tornou o grande problema.

Saiba mais sobre o acerto entre Sport e Waldemar clicando aqui.

No Leão, ele chega com uma história curiosa. A sondagem partiu do próprio profissional, demonstrando interesse público, via imprensa, para comandar o clube.

Para mostrar mais uma vez no Recife a qualidade o seu trabalho… Boa sorte, Waldemar.

Rubro-negro, qual é a sua opinião sobre a contratação de Waldemar Lemos?

Waldemar Lemos é apresentado ao elenco do Sport, no dia 18 de agosto de 2012. Foto: Álvaro Claudino/Site Oficial do Sport

A 17ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 17 rodadas

Somente nesta quinta houve o complemento da décima sétima rodada da Série A, que só tem um jogo adiado, Flamengo x Atlético-MG. O confronto será em 26 de setembro.

Entre o Timbu e o Leão, seis pontos e seis colocações.

Na quarta, o Náutico foi implacável diante do São Paulo, goleando por 3 x 0. Foi a terceira vitória timbu com este placar na competição. A dupla Kieza e Araújo funcionou.

Na mesma noite, após a quarta derrota consecutiva, sem marcar gols, o Sport entrou pela primeira vez na zona de rebaixamento. Num jogo fraquíssimo, Botafogo 2 x 0.

A 18ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

18/08 (18h30) – Náutico x Bahia

No Recife: 1 vitória alvirrubra, 3 empates e 2 derrotas

18/08 (18h30) – Fluminense x Sport

No Rio de Janeiro: 4 vitórias rubro-negras, 3 empates e 9 derrotas

De porto a porto, a Arena Pernambuco

Embarque da cobertura metálica da Arena Pernambuco, na Espanha. Foto: Odebrecht/divulgação

Haja trabalho na zona portuária de Suape por causa de um estádio de futebol…

Vários navios já atracaram no complexo em Ipojuca com materiais pesados e equipamentos para serviços de infraestrutura, importados do exterior pela Odebrecht.

Pelo menos três países fora da América do Sul contam com empresas ligadas ao projeto.

Todas as navegações com o mesmo destino, a Arena Pernambuco.

Os oito elevadores e as treze escadas rolantes, já guardados sob uma lona no canteiro em São Lourenço da Mata, vieram da China.

O revestimento lateral da arena, que dará forma ao design definitivo do projeto, está sendo produzido na Alemanha. O material plástico ainda será enviado da Europa.

Outro produto que já chegou foi a cobertura metálica, cujo início da montagem é a novidade neste mês na execução do palco esportivo do estado para o Mundial de 2014.

No post, o registro do embarque da estrutura metálica, que terá ao todo 20 mil metros quadrados, no porto de San Sebastián, na Espanha, onde foi fabricado.

Saiba mais sobre o andamento das obras da arena multiuso clicando aqui.

Embarque da cobertura metálica da Arena Pernambuco, na Espanha. Foto: Odebrecht/divulgação

Formigueiro de jornalistas no Mundial

Workshop da Fifa no Recife. Foto: Alexandre Barbosa/Diario de Pernambuco

Na África do Sul, cerca de 14 mil profissionais da imprensa trabalharam na Copa do Mundo de 2010, entre sul-africanos e estrangeiros.

Nessa gama, repórteres, fotógrafos, narradores, comentaristas, técnicos, cinegrafistas, operadores e outras funções atreladas à transmissão do evento.

Para o Brasil, em 2014, a Fifa já estipulou a capacidade máxima de profissionais em cada uma das 64 partidas agendadas para o país. Confira a estrutura das arenas aqui.

Existem três grandes setores do cobertura projetados para as doze arenas da Copa.

Na “tribuna de imprensa”, como é chamado a área com cadeiras e mesas exclusivas em um espaço reservado na arquibancada, eis a quantidade de jornalistas por jogo.

300 lugares – 1ª fase
400 lugares – oitavas e quartas de final
800 lugares – semifinal
1.000 lugares – jogo de abertura e a decisão

Há também um número limite para as entrevistas coletivas nas salas de conferência das arenas, que contarão apenas com os técnicos de cada seleção e o “man of the match”, o craque da partida, que receberá uma premiação especial (veja aqui).

150 lugares e 15 televisões – 1ª fase, oitavas e quartas de final
200 lugares e 20 televisões – semifinal, jogo de abertura e a decisão

Outro ponto bem restrito nas partidas do Mundial é a a produção de conteúdo fotográfico, com a divisão entre agências internacionais e jornais brasileiros.

De 150 a 250 posições no campo, variando no gramado e na própria arquibancada.

Nada de vídeos compartilhados na Copa do Mundo

Youtube

Com o avanço tecnológico, fomentando uma convergência de mídias em um único aparelho na mão de qualquer pessoa, a captação de imagens em alta definição e a instantânea divulgação em sites de compartilhamento se tornou algo bastante comum.

Vídeos de shows, denúncias com o papel de cidadão atento e, em grande escala, jogos de futebol, com a festa da torcida e lances decisivos. São incontáveis possibilidades.

Mas não em uma Copa do Mundo. Não em 2014, no Brasil. No workshop realizado no Recife para detalhar o formato de credenciamento da imprensa no evento, a Fifa enumerou todos os setores, como imprensa escrita, rádio, internet e televisão.

Tirando as emissoras com os direitos de transmissão, não haverá qualquer brecha para vídeos produzidos dentro dos doze estádios. Incluindo iPhones, câmeras digitais etc. O ato de controle sobre a “imagem interna” se estende a jornalistas e torcedores.

Haverá até mesmo a advertência registrada no ingresso. Um exemplo da proibição pode ser a comparação com o trabalho realizado pelo blog na Copa América de 2011, na Argentina, com a produção de vídeos para a web dentro dos estádios (veja aqui).

Num universo de pelo menos 40 mil pessoas por jogo no Mundial, alguns torcedores poderão conseguir gravar algo, furando a fiscalização. Contudo, já há uma estrutura armada para bloquear a exibição digital desses arquivos, curtos ou não, em HD ou não, em uma parceria com o Youtube. Outras plataformas da web também foram notificadas.

Em 2010, na edição na África do Sul, cerca de 30 mil vídeos foram produzidos e hospedados no canal gratuito. Todos acabaram retirados do ar, por ordem da Fifa. Portanto, o bilhete só vai dar direito a assistir ao jogo. Com os próprios olhos….

Nova goleada timbu afirma força dos Aflitos

Série A 2012: Náutico 3x0 São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Oito jogos nos Aflitos. Cinco vitórias do Náutico. Três por goleada.

Após alguns tropeços em Rosa e Silva na arrancada da Série A, o Náutico voltou a fazer de seu reduto um caldeirão a favor nesta dificílima competição.

Os três triunfos categóricos foram diante de adversários paulistas. Primeiro com a Ponte Preta. Depois com o Santos. Agora com o São Paulo. Curiosamente, sempre por 3 x 0.

O jogo na noite desta quarta-feira foi o primeiro de uma sequência de quatro partidas no Recife, sendo três delas nos Aflitos e o clássico contra o Sport na Ilha. Hora de pontuar.

A busca por um melhor aproveitamento no campeonato começou com uma grande bliz na zaga tricolor. O Timbu abriu o placar com apenas doze minutos de bola rolando. Antes, já tinha desperdiçado duas ótimas chances.

Foi quando Kieza chutou a bola nas mãos do zagueiro tricolor Rafael Tóloi. Pênalti claro, bem marcado pelo árbitro José de Caldas Souza. O mesmo Kieza, matador, bateu no cantinho direito de Rogério Ceni.

Bem superior ao São Paulo, o Náutico ampliou aos 28, desta vez com Araújo, comprovando o faro de gol da dupla. Num contragolpe puxado por Rhayner, o experiente Araújo pegou um rebote de Rogério Ceni e não titubeou. Mandou para as redes.

Se Kieza havia chegado a 6 gols, Araújo não deixou por menos e também conta com 6.

Essa vantagem foi construída com um importante trabalho desempenhado na marcação e na distribuição de jogo com outra dupla, formada pelos volantes Elicarlos e Martinez.

Na etapa complementar, a goleada. Não foi Araújo. Nem Kieza. Coube a Rogério Ceni.

Isso mesmo, um bizarro gol contra de goleiro, cortando mal um escanteio cobrado por Souza. Azar o do São Paulo. Ao Náutico, era a terceira vitória elástica em seus domínios nesta Série A, mostrando a sua força como mandante.

A margem na tabela vai se tornando segura, deixando o time de Alexandre Gallo com o mínimo de folga. Algo importante para não deixar o grupo sempre pilhado.

Série A 2012: Náutico 3x0 São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco