Os campeões dos turnos e returnos do Campeonato Brasileiro

Troféus Osmar Santos (primeiro turno) e João Saldanha (segundo turno) da Série A, oferecidos pelo jornal Lance!. Crédito: montagem de Cassio Zirpoli com fotos de Leo Santana

Com um regulamento simples, o título da Série A é definido através da maior pontuação alcançada após as 38 rodadas do torneio. Pontuação agregada no turno e no returno.

Existe uma premiação para os melhores colocados de cada metade do campeonato?

Na Europa, há um século existe a tradição dos “campeões de inverno”, com as melhores campanhas no primeiro turno. Há ainda a valorização do melhor no returno.

Desde 2004, um ano após a implantação do sistema de pontos corridos no Brasileirão, o jornal Lance! passou a oferecer duas taças especiais para os vencedores de cada turno. No início, com 24 clubes, eram 23 jogos. Hoje, com 20 equipes, são 19 partidas.

São homenagens a dois grandes nomes do jornalismo esportivo do país. O locutor Osmar Santos para o primeiro turno e o comentarista João Saldanha para o segundo turno.

Os troféus foram criados pelo artista plástico Leo Santana, que assina a obra Drummond no Calçadão, uma escultura que já virou ponto turístico em Copacabana (veja aqui).

Abaixo, os vencedores de todas as edições dos troféus, num lampejo da ideia de “Apertura” e “Clausura”, que durante duas décadas foi adotada no futebol argentino. Na lista, o primeiro ano dos pontos corridos, 2003, ainda sem a premiação do periódico.

A melhor campanha de um time pernambucano foi o 8º lugar do Náutico no returno de 2007. Será que neste returno algum representante recifense irá superar a marca?

Acompanhe a classificação da Série A 2012 separada por turnos clicando aqui.

Troféu Osmar Santos
2003 – Cruzeiro
2004 – Santos
2005 – Corinthians
2006 – São Paulo (Santa Cruz 20º)
2007 – São Paulo (Sport 11º e Náutico 18º)
2008 – Grêmio (Sport 9º e Náutico 15º)
2009 – Internacional (Náutico 18º e Sport 20º)
2010 – Fluminense
2011 – Corinthians
2012 – Atlético-MG (Náutico 11º e Sport 19º)

Troféu João Saldanha
2003 – Cruzeiro
2004 – Santos
2005 – Internacional
2006 – São Paulo (Santa Cruz 20º)
2007 – São Paulo (Náutico 8º e Sport 14º)
2008 – São Paulo (Sport 11º e Náutico 13º)
2009 – Flamengo (Náutico 18º e Sport 20º)
2010 – Grêmio
2011 – Fluminense

Arena Pernambuco já vislumbra um novo nome, milionário

Projeto da Arena Pernambuco. Crédito: Odebrecht/divulgação

Um ato costurado em uma longa articulação nos bastidores irá modificar bastante a nomenclatura do futebol brasileiro a partir de 2013.

A Rede Globo passará a divulgar os naming rights dos estádios de futebol. Ou seja, chamará as arenas por nomes “fictícios”, firmados através de contratos entre clubes/consórcios e empresas. Sem divulgação, a prática inexiste até o momento. Pois, não por acaso, reduz o interesse de investidores nas arenas país afora.

Após a intensa negociação, que atendeu a um antigo pleito dos clubes, a emissora deverá ficar com um pequeno percentual sobre os futuros contratos (veja aqui).

A Arena da Baixada, que foi rebatizada de “Kyocera Arena” de 2005 a 2008, em um negócio pioneiro, jamais foi chamada desta forma por emissoras de televisão.

A falta de publicidade acabou travando a renovação. Agora, deverá acontecer o inverso, com a proliferação de denominações mercadológicas em estádios tradicionais, como Mineirão, Fonte Nova, Morumbi, Beira-Rio e até o Maracanã.

Ou seja, mesmo sem sequer ter sido inaugurada, a Arena Pernambuco poderá ganhar outro nome por duas décadas. O fato já estava previsto na parceria público-privada.

Geralmente, são empresas de grande porte com alto grau de interesse nos respectivos locais onde estão instaladas. Considerando a economia do estado, qual companhia poderia ser a futura parceira do consórcio que irá operar o estádio em São Lourenço?

Segundo o estudo elaborado pela consultoria BDO/RCS, empresa especializada em marketing esportivo, eis as projeções de rentabilidade das doze arenas da próxima Copa do Mundo para acordos de naming rigths de 2013 a 2033.

R$ 300 milhões – Maracanã e Itaquerão
R$ 220 milhões – Mineirão
R$ 120 milhões – Fonte Nova
R$ 90 milhões – Arena Pernambuco, Nacional, Beira-Rio e Arena da Baixada
R$ 70 milhões – Castelão e Amazônia
R$ 60 milhões – Arena das Dunas e Pantanal

Ainda segundo o estudo, produzido em agosto do ano passado, caso os valores sejam alcançados, totalizando até R$ 1,56 bilhão, os patrocínios dos clubes poderiam subir no embalo, com um incremento de até 21%.

Tudo isso porque, vejam só, a maior emissora do país passará a chamar os estádios com os nomes adquiridos do naming rights. Arena Pernambuco, sim. Até segunda ordem…

Projeto da Arena Pernambuco. Crédito: Odebrecht/divulgação

Interiorização das torcidas via Copa do Brasil Sub-20

Copa do Brasil Sub-20. Crédito: CBF/divulgação

Uma boa ideia local para promover os jogos de juniores em escala nacional.

Náutico e Sport são os representantes pernambucanos na primeira Copa do Brasil Sub-20 organizada pela Confederação Brasileira de Futebol.

O Timbu irá estrear contra o Fluminense, em 9 de outubro.

No dia 10, será a vez do Leão, contra o Botafogo.

Os dois duelos contra os cariocas serão realizados em Pernambuco.

Mas não no Recife…

Aproveitando a oportunidade para reforçar as respectivas imagens no interior, alvirrubros e rubro-negros toparam jogar no a quilômetros da capital.

O Náutico jogará no Carneirão, em Vitória de Santo Antão, a 53 quilômetros, enquanto o Sport atuará no Lacerdão, em Caruaru, a 130 (veja aqui).

Ao blog, o secretário-geral da FPF, João Caixero, confirmou que houve um consenso entre CBF e clubes de que nas primeiras fases o interesse do torcedor pernambucano seria maior fora do Recife, pois os rivais centenários já estão envolvidos com a Série A.

Curiosamente, as duas estreias serão transmitidas pela televisão.

Saiba mais sobre a pioneira nacional de juniores competição clicando aqui.