Quatro vermelhos que mudaram a história no Arruda

Série C 2012: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Alerta vermelho ligado para a classificação coral na Série C.

São apenas quatro vitórias em dezesseis atuações. Muito pouco para um favorito.

Mais uma chance foi deperdiçada neste sábado. O Santa dominou o Fortaleza no primeiro tempo. O adversário, que não perdia há treze jogos, sequer finalizou.

O bicampeão pernambucano, aliás, ostentava a vantagem mínima no placar, no gol contra marcado de cabeça por Esley.

No finzinho da primeira etapa, uma confusão generalizada mudou bastante a história da partida no Arruda, com a presença de 25 mil torcedores.

Após uma disputa pela bola aérea, Esley acertou uma cotovelada em Chicão. O volante coral sangrou bastante e passou o sangue no rosto do adversário (veja aqui).

Enquanto isso, um empurra-empurra com todo mundo envolvido e os dois técnicos tentando apartar. Sobrou vermelho para todos os lados.

Pressionado, o árbitro Paulo Godoy Bezerra abriu mão da simples advertência. No Santa, saíram Chicão e Everton Sena. No Fortaleza, Esley e Ciro Sena.

Sandro Barbosa, que ocupava o lugar do suspenso Zé Teodoro na área técnica, e Vica também tiveram que se retirar do campo. Na etapa complementar, campo aberto para apenas dezoito atletas, além da falta de orientação tática de forma direta.

As equipes voltaram com duas mudanças cada, visando a estabilidade defensiva. No Tricolor, deixaram o campo Luciano Henrique e Renatinho. Fim da quase nula criatividade.

Não houve compactação alguma e a defesa pernambucana falhou feio aos 8 minutos. A bola sobrou para Careca, na pequena área. Bateu fraquinho e empatou.

A virada cearense veio numa linha burra da zaga, aos 23. Assisinho, em posição duvidosa, ficou cara a cara com Tiago Cardoso, driblou o goleiro e rolou a bola, 2 x 1.

A partir daí, a torcida não poupou ninguém. Principalmente o ídolo Dênis Marques.

A primeira derrota tricolor em seu estádio nesta Terceirona poderá custar caro. Faltando duas partidas para o fim desta fase, o Tricolor passa a secar para avançar…

Série C 2012: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Empate técnico entre Messi e Cristiano Ronaldo, em 2012

Bola de Ouro da Fifa. Crédito: Fifa/divulgação

Um prêmio cobiçado, quase sempre entregue a quem de fato trata a bola com maestria.

Seja na finalização certeira ou na qualidade do passe, da visão de jogo.

Desde 1991, quando o prêmio de melhor jogador foi criado pela Fifa, apenas um defensor saiu vencedor. O italiano Cannavaro, campeão mundial com a Azzurra em 2006.

Nos demais anos, a Bola de Ouro ficou doze vezes com atacantes e oito com meias.

Em 2012, o prêmio está encaminhado mais uma vez para o ataque, corroborando a tese de que a plasticidade é essencial para tornar um jogador como o melhor do mundo.

No futebol, destruir é mais fácil que construir. Quem constrói, fica à frente. O valor das negociações para os atletas da linha ofensiva mostra essa diferença.

Pois bem. Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, duas “unanimidades” sobre o futebol atual, devem voltar à disputa particular pelo status de melhor do planeta (veja aqui).

Atual tricampeão, o argentino poderá ser o primeiro jogador eleito quatro vezes como o melhor. Já o português quer reconquistar a bola dourada após quatro edições.

Abaixo, a opinião das torcidas pernambucanas, mostrando o equilíbrio sobre a eleição. A resposta será divulgada apenas em 7 de janeiro de 2013, em Zurique, na Suíça.

Quem é o favorito para vencer o prêmio de melhor do mundo em 2012?

Sport – 459 votos
SportLionel Messi – 50,54%, 232 votos
Cristiano Ronaldo – 47,05%, 216 votos
Outro jogador – 2,39%, 11 votos

Náutico – 292 votos
NáuticoLionel Messi – 47,94%, 140 votos
Cristiano Ronaldo – 48,63%, 142 votos
Outro jogador – 3,42%, 10 votos

Santa Cruz – 254 votos
Santa CruzLionel Messi – 50,78%, 129 votos
Cristiano Ronaldo – 43,70%, 111 votos
Outro jogador – 5,51%, 14 votos

Marco Zero para eventos esportivos na terra e no mar

Regata Fernando de Noronha 2012. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press

São 300 milhas náuticas entre o Recife e o arquipélago de Fernando de Noronha.

Em uma linguagem mais usual, um percurso de 545 quilômetros.

A 24ª edição da regata mantém a tradição local provas oceânicas, com destaque para o público na largada no Marco Zero. Confira o especial sobre a regata aqui.

A partir dos 81 barcos nas águas, vale também a obervação para o solo no evento.

A requalificação do ponto turístico, iniciada em 2000, deve atrair os mais diversos esportes em breve, como a Fan Fest da Fifa na Copa do Mundo e pistas de boliche.

O visual caprichado ajuda bastante o local nessa trilha para se tornar um polo esportivo ao lado da já conhecida cena cultural no Recife Antigo.

Regata Fernando de Noronha 2012. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press