Copa Pernambuco com lampejo de modelo olímpico

Campeões da Copa Pernambuco em 2007 (Sport), 2008 (Santa Cruz) e Náutico (2011). Foto: Alexandre Gondim, Edvaldo Rodrigues e Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Mais uma vez, a Copa Pernambuco continuará à margem da estrutura local.

No fim do ano passado, quando a FPF ganhou uma terceira vaga na Copa do Brasil, a ideia era utilizar o torneio como classificatório, como em outros estados. Não ocorrerá.

A versão desta temporada, a 18ª da história, terá apenas seis equipes. Na disputa, a partir de novembro, Jaguar, Náutico, Porto, Santa Cruz, Sete de Setembro e Sport.

Serão apenas 20 jogos em um campeonato fundamentado para revelar talentos. Será suficiente? A única novidade em 2012 é o formato Sub 23, como no último torneio, mas com a possibilidade de escalar até dois jogadores com a idade acima do limite.

A ideia da federação teve como fonte de inspiração a fórmula do torneio olímpico de futebol, implantada há vinte anos, na Olimpíada de Barcelona.

Na primeira fase, jogos de ida. Os quatro melhores avançam para as semifinais, em ida e volta. Na decisão, jogo único no estádio da equipe de melhor campanha (veja aqui).

A Copa Pernambuco foi criada em 1994 para movimentar os clubes profissionais do interior. Depois da estreia, o torneio mudou bastante. Os clubes da capital foram convidados a partir de 1996, mas sempre mandaram times mistos para a competição.

Esvaziada, a copinha chegou a ficar fora do calendário oficial em 2006. De volta no ano seguinte, mas ainda deficitária, abriu espaço até para times semiamadores. Pelo menos desta vez está no regulamento que é preciso ser um clube profissional…

Confira as postagens das finais da copinha de 2008, 2009, 2010 e 2011.

Nas fotos acima, títulos de Sport, Santa Cruz e Náutico. E algumas revelações…

Os caminhos digitais para a pior das práticas no futebol

Denúncia do Águia. Crédito: Roberto Ramalho/Águia

Num passado não muito distante, teriam sido 200 horas de gravação. Com direito a imagens captadas em uma câmera de celular.

Tudo sobre a suposta “compra” de um jogador por parte do rival. Não deu em nada.

Agora, uma nova denúncia de suborno. Mais uma vez com supostas provas através de mídias digitais. Confira a reportagem do Superesportes sobre o caso aqui.

Vivemos na modernização do futebol no pior sentido, com supostos aliciamentos de jogadores, árbitros etc. Da Itália, com um longo histórico de corrupção, ao Recife.

No entanto, ao mesmo tempo em que o avanço tecnológico parece abrir o campo para possíveis atos ilícitos, o combate se torna cada vez mais fácil.

As redes sociais, celulares de banda larga com grande área de atuação e câmeras de alta resolução, entre outras ferramentas, também têm as suas brechas.

Deixam pistas ou até provas sobre ações do tipo…

Ou contraprovas, na verdade, quando a denúncia se mostra vazia.

No esporte, isso é uma prática odiosa desde 1900 e preto e branco. Aos clubes, é preciso resguardar o nome da agremiação. Assegurar a imagem.

Terceiros no caminho, sem papel legal algum, tornam-se peças desnecessárias na engrenagem difícil (e cara) que é o futebol profissional.

O time que hoje é alvo de denúncia até pouco tempo atrás era o queixoso da história.

À justiça (comum e desportiva), o papel de decidir se existem culpados ou não, se as provas são suficientes ou não. É preciso investigar, sempre.

À parte disso, o estrago no planejamento já está feito, com o desvio no foco. Partindo de um pequeno texto por SMS, de uma foto amadora ou um vídeo de poucos segundos.

Enquanto a Fifa não aprova o uso de recursos tecnológicos no futebol, há quem procure utilizá-los da pior forma possível, antidesportiva.

Ainda sobre o complexo assunto, com um debate bem amplo, confira o post “Das denúncias de suborno no futebol à difícil comprovação” clicando aqui.

Qual é a sua opinião sobre o polêmico assunto? Comente, prove, defenda…

As 100 maiores médias de público. Um recifense, coral

Torcida do Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/Esp. DP/D.A Press

No Arruda, a maior média de público na América do Sul em 2011. Foram 36.916 corais.

Os primeiros dados do estudo sobre a presença na arquibancada haviam sido divulgados em junho deste ano, com as colocações de Santa Cruz, Corinthians e Bahia (veja aqui).

Agora, a pesquisa completa da Pluri Consultoria com os 100 clubes que registraram as maiores médias de público na temporada passada.

O bicampeão pernambucano, em 39º, é o primeiro dos três representantes do país na lista, que conta só o público pagante. Mais. É o único do planeta que entrou sem disputar as duas primeiras divisões nacionais. Paixão que não se mede.

Além da quantidade absoluta, há um outro importante dado, com o percentual de ocupação. No caso do Bayern de Munique, o incrível número de “100,1%”.

As 100 maiores médias de público em 2011. Crédito: Pluri Consultoria