Uma vida que se confunde com o Sport e seus altos e baixos

Luciano Bivar, presidente do Sport no biênio 2013/2014. Foto: Bernardo Dantas/ DP/D.A Press

Nascido em 1944, viu aos oito o pai, Milton Lyra Bivar, ser eleito presidente.

Aos 12 anos, tornou-se atleta do clube.

A história de Luciano Bivar no Sport começou há muito tempo. Ainda sem fim.

Até o ápice, a sua biografia teve muitas páginas. Conselheiro em 1975, assumiu o primeiro cargo no clube, como diretor do departamento de tênis. Não surpreendeu a indicação, pois sua passagem como atleta foi justamente nas quadras de saibro.

No futebol, passou a se envolver de forma direta apenas em 1983, ainda com 38 anos.

Em 1987, vice-presidente executivo. À frente, curiosamente, Homero Lacerda, um amigo por longas temporadas. No biênio 1989/1990, enfim o cargo máximo na Ilha do Retiro.

Aquela gestão seria a primeira muitas, consolidando seu nome como grande liderança.

No carro-chefe da instituição, “Luciano Bivar” passou a ser associado a altos e baixos. Momentos inesquecíveis e outros que a torcida gostaria de esquecer.

A verdadeira gangorra em que o time acabou se transformando nas últimas décadas. Em um pleito concorrido no Leão, nesta segunda, a vitória para o sexto mandato.

1989/1990, 1997/1998, 1999/2000, 2001 (renunciou), 2005/2006 e 2013/2014.

Quando encerrar a sua nova gestão na Ilha do Retiro, em 2014, ele terá comandado o Leão em 10% de sua mais que centenária história. Em seu primeiro mandato, tinha 45 anos. Bivar terminará o biênio com 70 anos. Histórias cruzadas, sem dúvida.

Desta vez, receberá o maior orçamento que o Sport já teve, com R$ 120 milhões em dois anos. Dinheiro acompanhando de um sem número de responsabilidades.

Empresário de sucesso e com vertentes na política, Luciano levou o Sport à disputa de títulos nacionais, errou em momentos cruciais culminando em campanhas vexatórias, encampou o ingresso no Clube dos 13, renunciou após intensa pressão da torcida…

Focando apenas os resultados da equipe de futebol, eis os prós e contras.

A favor
Campeão pernambucano em 1997, 1998, 1999, 2000 e 2006.
Campeão brasileiro da Série B em 1990 e vice em 2006, com acesso.
Campeão da Copa do Nordeste em 2000
Vice-campeão da Copa do Brasil (1989) e da Copa dos Campeões (2000).
5º (2000) e 7º (1998) lugares no Campeonato Brasileiro.

Contra
Rebaixado à segunda divisão nacional em 1989 e 2001.*
Lanterna da Série A em 1999 e 2001*
Perda do hexacampeonato estadual em 2001.
Perda do título estadual do centenário leonino em 2005.

* Havia renunciado no meio ano, sendo substituído pelo vice, Fernando Pessoa.

Ao vencer nas urnas o ex-aliado Homero Lacerda, por 1.971 x 1.470, Bivar irá assumir o clube num momento delicado em relação ao rendimento nos gramados.

A sua presença, literal, será importante neste novo processo.

Tem na sua bandeira a necessidadade de tirar do chão a arena e o time do limbo…

Chapas da eleição presidencial do Sport em 2012. Foto: Robero Ramos/DP/D.A Press

9 strikes em 60 segundos

Boliche

Dez pinos no fim da pista.

O objetivo maior é derrubar todos na primeira tentativa.

Àqueles que vem tentando fazer um strike, ou alguns strikes seguidos, para os mais habilidosos, eis o incrível recorde mundial.

Na Flórida, nos Estados Unidos, Chad McLean cravou 9 strikes em menos de um minuto, numa incrível série de 14 arremessos.

O boliche voltou a fazer parte do cotidiano recifense.

Saiba mais sobre os locais para a prática do boliche em Pernambuco clicando aqui.

Nas urnas, o maior orçamento da história do Sport

Candidatos a presidente do Sport em 2013/2014: Luciano Bivar (situação) e Homero Lacerda (oposição). Fotos: Bernardo Dantas e Júlio Jacobina, ambos do DP/D.A Press

Uma gestão de dois anos.

No período, um orçamento de aproximadamente R$ 120 milhões.

Líquido, de saída, uma verba de R$ 9 milhões.

Como contrapartida, uma folha de pagamento de R$ 2 milhões mensais.

Além de débitos fiscais e trabalhistas para apaziguar.

Ainda assim, amplo espaço para investimentos. Em estrutura e novos profissionais.

Sobretudo, há o negócio avaliado em R$ 750 milhões, com durabilidade de 30 anos. Trata-se de uma proposta para redefinir todo o território. Pedra sobre pedra.

No pleito, duas chapas. Ao vencedor, todas as diretrizes.

Ex-presidentes históricos. Nomes fortíssimos diante de um público acima de 2 milhões.

Aptos ao voto, 13 mil. Nas onze horas em que as urnas ficarão abertas, a expectativa é de 4 mil eleitores, um recorde na instituição.

Estamos falando, obviamente, de um clube de futebol, encravado em 14 hectares.

Apesar do descenso ao segundo degrau nacional, as finanças do Sport foram reajustadas nas últimas temporadas de tal forma que o clube tornou-se viável.

Contrato com a TV estendido até 2017, negociação com novo patrocinador master em 2013 e sondagem de uma nova fabricante de material esportivo para 2014.

Há dinheiro em caixa, ao contrário de outras épocas, nas quais as receitas foram construídas basicamente através da antecipação das cotas de transmissão.

Resultados adversos no campo acabaram trilhando uma eleição histórica.

Luciano Bivar e Homero Lacerda, outrora partidários, estão em lados opostos.

As propostas são bem distintas sobre temas específicos (veja aqui).

Em um clube conhecido pelas grandes feridas na política interna, o Leão viverá nesta segunda-feira uma votação na qual os primeiros arranhões já foram dados.

Abocanhar a presidência executiva tornou-se uma obsessão poucas vezes vista.

Desarmar todo esse palanque após a apuração surge como meta primordial, por mais impróvavel que o contexto indique.

Pois os olhos estão realmente voltados para o maior orçamento da história do clube.

E ao novo estádio e sua complexidade, no primeiro tópico em qualquer plano de gestão.

Amizade e rubro-negridade à parte…

Decacampeonato mundial dos clubes brasileiros, no topo

Taça do Mundial de clubes da Fifa. Foto: Fifa/divulgação

No topo do futebol, clubístico.

O título mundial do Corinthians em 2012 foi o primeiro do Brasil desde 2006, quando o Inter de Porto Alegre também deu a volta olímpica em Yokohama (veja aqui).

Foi o decacampeonato do Brasil, agora isolado na liderança de conquistas considerando todos os formatos da competição. Na lista, Copa Intercontinental (1960-1979), a Copa Toyota (1980-2004) e Mundial da Fifa (2000-2012).

O troféu em posse dos alvinegros é realmente emblemático estatisticamente…

Os cinco títulos europeus em sequência haviam colocado os representantes da Uefa à frente da Conmebol. Agora, um empate: 26 x 26, numa disputa sem terceira via.

Confira todos os campeões mundiais, em listas por países e clubes.

10 – Brasil (1962/1963, 1981, 1983, 1992/1993, 2000, 2005/2006 e 2012)
9 – Argentina (1967/1968, 1973, 1977, 1984, 1986, 1994, 2000 e 2003)
9 – Itália (1964/1965, 1969, 1985, 1989/1990, 1996, 2007 e 2010)
6 – Uruguai (1961, 1966, 1971, 1980, 1982 e 1988)
6 – Espanha (1960, 1974, 1998, 2002, 2009 e 2011)
3 – Alemanha (1976, 1997 e 2001)
3 – Holanda (1970, 1972 e 1995)
2 – Portugal (1987 e 2004)
2 – Inglaterra (1999 e 2008)
1 – Paraguai (1979)
1 – Iugoslávia (1991)

Tetracampeão
Milan (1969, 1989/1990 e 2007)

Tricampeão
Peñarol (1961, 1966 e 1982), Nacional (1971, 1980 e 1988), Real Madrid (1960, 1998 e 2002), Boca Juniors (1977, 2000 e 2003), São Paulo (1992/1993 e 2005) e Internazionale (1964/1965 e 2010)

Bicampeão
Santos (1962/1963), Independiente (1973 e 1984), Ajax (1972 e 1995), Juventus (1985 e 1996), Bayern de Munique (1976 e 2001), Porto (1987 e 2004), Manchester United (1999 e 2008), Barcelona (2009 e 2011) e Corinthians (2000 e 2012)

Campeão
Racing (1967), Estudiantes (1968), Feyenoord (1970), Atlético de Madri (1974), Olimpia (1979), Flamengo (1981), Grêmio (1983), River Plate (1986), Estrela Vermelha (1991), Vélez Sarsfield (1994), Borussia Dortmund (1997) e Internacional (2006)

Timão de Guerrero, o maior campeão mundial da Fifa

Mundial de Clubes 2012, final: Corinthians x Chelsea. Foto: Fifa/divulgação

Nunca houve asterisco algum no título mundial dos corintianos em 2000.

Aquele torneio realizado no Brasil foi o primeiro Mundial de Clubes com a chancela da Fifa, ampliando uma tradição iniciada 1960.

Pesou na época a falta de um título da Libertadores como ingresso oficial para a competição. Pesou até o fato de ter sido no Brasil, com a equipe jogando em “casa”.

Saiu somente na decisão, para o Maracanã, com 22 mil mil torcedores invadindo a festa carioca programada para o Vasco.

Por isso, repito, nunca houve asterisco.

Tanto que neste domingo o Corinthians, outrora criticado pelos rivais tradicionais pela falta de taças  internacionais, conquistou o bicampeonato mundial da Fifa.

Apenas o Barcelona contava com dois troféus, em 2009 e 2011. A partir de agora, os torcedores alvinegros vão cansar de argumentar isso nas discussões contra os rivais, com títulos do antigo Mundial Interclubes, tão importante quanto, diga-se.

Ao impedir o hexacampeonato mundial dos clubes da Europa, o Timão completou uma sequência raríssima no Brasil. Para liquidar qualquer contestação.

Entrou na Libertadores como campeão brasileiro.
Ganhou a América de forma invicta.
Encerrou a temporada dominando o mundo.

Triunfos alcançados com bom futebol. O último deles por 1 x 0. Gol de cabeça do centroavante peruano Guerrero, que já javia feito o mesmo na semifinal contra o Al Ahly.

Novamente com uma invasão apaixonada, desta vez no Japão, com mais de dez mil pessoas saindo do Brasil e outros milhares de brasileiros que já viviam por lá.

No primeiro tempo em Yokohama o goleiro Cássio fez três defesas incríveis. Uma delas de forma monumental num chute de Moses.

O Corinthians, que não havia ficado plantado e esperando o adversário, tocou bastante a bola e também criou as suas chances. As melhores com Guerrero e Emerson.

O empate sem gols ao final da primeira etapa não inviabilizava o fato de que a final já era uma das mais emocionantes do Mundial nos últimos tempos.

Na segunda etapa, Cássio continuou pegando tudo lá atrás, em uma atuação desde já histórica. Faltava ao time paulista comandado por Tite aproveitar uma oportunidade.

Como São Paulo em 2005… Como Internacional em 2006…

Dito e feito. Aos 24 minutos, numa sobra na área, Guerrero marcou de cabeça. Bastou.

Um bando de loucos, bicampeões mundiais. Um time de guerrero.

Mundial de Clubes 2012, final: Corinthians 1x0 Chelsea. Foto: Fifa/divulgação

Domínio sul-americano do hóquei do Sport

Final do Sul-americano de hóquei 2012: Sport 5 x 4 San Lorenzo-ARG. Foto: Bruno Matos/Twitter

Pela primeira vez na história um clube nordestino conquistou o Sul-americano de hóquei.

Coube ao Sport acabar com a longa hegemonia dos argeninos no certame masculino adulto. Desde o título do Sertãozinho, em 1991, foram dezoito taças consecutivas.

Com uma campanha invicta ao longo de seis partidas, o Leão venceu o torneio realizado em Buenos Aires de forma agônica, com um gol de ouro.

O time já vinha de uma vitória desta mesma forma dramática sobre o Huracán, que era o atual campeão sul-americano e sede do torneio. Pois o Sport voltou à quadra um dia depois, na noite deste sábado, e encarou mais uma prorrogação…

Na finalíssima, superou o San Lorenzo. O Leão de Bruno Matos chegou a abrir 4 x 0 no primeiro tempo. Cedeu o empate no segundo. Na prorrogação, ainda viu o adversário, empurrado pela torcida para a recuperação, perder um tiro livre direto.

No começo do segundo tempo extra, foi a vez do Sport ter um tiro livre. Era a chance. Converteu e definiu o jogo em Parque Patrícios, na Argentina. Assista abaixo.

A modalidade pode não ter muitos adeptos no país, mas é uma das mais tradicionais no estado, que ostenta títulos brasileiros a partir do infantil. No adulto masculino são 4 do Português e 3 do Sport. No adulto feminino, 2 do Náutico, 2 do Português e 1 do Sport.

A conquista internacional dos rubro-negros poderá funcionar como uma injeção de ânimo para o crescimento da organização local, com o surgimento de mais praticantes. Atualmente, os jogos são disputados apenas por Sport, Náutico e Clube Português.

Ter como fonte de inspiração uma geração vencedora pode fazer a diferença…

Campanha leonina no Sul-americano de hóquei 2012

1ª fase
Sport 5 x 3 San Lorenzo-ARG
Sport 8 x 3 Internacional Hockey-COL
Sport 10 x 0 Platense-URU
Sport 2 x 2 Universidad Católica-CHL

Semifinal
Sport 3 x 2 Huracán-ARG

Final
Sport 5 x 4 San Lorenzo-ARG

A renovação da esperança na Copa do Mundo via Scolari

Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira em reunião na CBF sobre a Seleção Brasileira, em 2012. Foto: CBF/divulgação

Na prática, Luiz Felipe Scolari voltou a trabalhar na Seleção Brasileira em 10 de dezembro de 2012, em uma reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com o auxiliar Flávio Murtosa e com o coordenador Carlos Alberto Parreira.

O técnico campeão mundial em 2002 terá menos de dois anos para a preparar a equipe para a aguardada Copa do Mundo no país. No primeiro desafio o tempo é ainda mais escasso, com a Copa das Confederações em junho de 2013.

A troca de Mano Menezes por Felipão aparece como cartada final da direção da CBF na tentativa de melhorar o rendimento do Brasil. Hora de conferir a avaliação da torcida.

Com Luiz Felipe Scolari no comando, você acredita no título mundial da Seleção Brasileira em 2014?

  • Sport - Sim (29%, 591 Votes)
  • Sport - Não (20%, 396 Votes)
  • Náutico - Sim (18%, 360 Votes)
  • Santa Cruz - Sim (15%, 298 Votes)
  • Náutico - Não (11%, 220 Votes)
  • Santa Cruz - Não (7%, 142 Votes)

Total Voters: 2.007

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Bom para o Náutico, regular para o Santa, ruim para o Sport

Termômetro

Opiniões bem distintas sobre o rendimento em 2012 no futebol local, na enquete que levou em conta o resultado nos gramados e os avanços administrativos.

Aos alvirrubros, um bom ano.

Aos tricolores, apenas regular.

Aos rubro-negros, um ano ruim.

A pesquisa sobre o balanço do torcedor pernambucano foi realizada pelo segundo ano consecutivo pelo blog. Até o momento, Timbu registra dois anos bem positivos.

Abaixo, os dados finais da última enquete.

Confira o resultado da sondagem realizada do ano passado clicando aqui.

Qual é o seu balanço sobre a temporada do seu clube em 2012, considerando os resultados no campo e a administração?

SportSport – 415 votos
Bom – 8,43%, 35 votos
Regular – 17,83%, 74 votos
Ruim – 73,73%, 306 votos

NáuticoNáutico – 329 votos
Bom – 81,45%, 268 votos
Regular – 16,41%, 54 votos
Ruim – 2,12%, 7 votos

Santa CruzSanta Cruz – 173 votos
Bom – 20,23%, 35 votos
Regular – 54,91%, 95 votos
Ruim – 24,85%, 43 votos

Os reajustes milionários da arena do Sport

Projeto para o complexo da arena do Sport. Crédito: Jorge Peixoto/Instagram

Foco maior na sucessão presidencial do Sport, a futura arena rubro-negra teve mais um reajuste no orçamento geral, num projeto desde sempre com cifras astronômicas.

A estrutura original, desenvolvida pela DDB/Aedas, considerava apenas o estádio. Inicialmente, seriam R$ 400 milhões. Contudo, antes do lançamento, em 17 de março de 2011, foi incorporado ao projeto duas torres empresariais e um hotel, equipamentos necessários para a viabilizar a contrapartida do investidor, a Engevix.

Logo, o gasto subiu para R$ 500 milhões, preenchendo todo o território do clube.

Em 13 de março deste ano, na divulgação do projeto com a assinatura do escritório Pontual Arquitetura, já com a readequação exigida pela Prefeitura do Recife, a previsão foi elevada para R$ 600 milhões, incluindo um mini-shopping.

No que parece ser o dado final, o presidente Gustavo Dubeux, já com a versão definitiva do projeto nas mãos, estipula agora em até R$ 750 milhões…

Só a arena está orçada entre R$ 350 mi e R$ 400 mi. Ou seja, será mais cara que o Palestra Itália, do Palmeiras, com os mesmos 45 mil lugares, ao custo de R$ 330 milhões.

Gonzagão Futebol Clube

Luiz Gonzaga no primeiro jogo do Gonzagão Futebol. Foto: arquivo pessoal

Um homem que deu voz ao Sertão, com poesia e ritmo próprio.

Se estivesse vivo, Luiz Gonzaga completaria 100 anos neste 13 de dezembro de 2012.

Sem dúvida alguma, esta é uma data especial para todos os nordestinos, que admiram esse filho ilustre de Exu, que retratou como um poucos a região.

Confira um especial sobre o centenário do Rei do Baião clicando aqui.

Espaço também para o viés futebolístco do Mestre Lula, Santa Cruz de corpo e alma. No Rio de Janeiro, onde também morou, também torceu pelo Botafogo.

Em sua discografia constam pelo menos três músicas com futebol como tema. Siri jogando bola, Hino do Batistão e Lá vai a pitomba (escute abaixo).

Em 1987, Luiz Gonzaga foi homenageado por um sobrinho, que criou um time com o seu nome em Exu, a 630 quilômetros da capital pernambucana.

O Gonzagão Futebol Clube disputou a sua primeira partida contra uma equipe de Araripina. O Seu Lua fez questão de dar o ponta pé inicial.

Aquela imagem foi o último registro de Luiz Gonzaga como torcedor.

Ele morreria em 2 de agosto de 1989. A sua história, porém, continua se propagando.