Novo apagão leonino no reencontro com Sérgio Guedes

Pernambucano 2013, 2º turno: Petrolina 0x0 Sport. Foto: Ivan Cruz/Esp DP/D. A Press

Uma noite acéfala do Sport em Petrolina. Impressionou a falta de criatividade da equipe rubro-negra na (re) estreia do técnico Sérgio Guedes. Nada de jogadas trabalhadas, tabela, enfiadas de bola, articulação.

Diante da Fera, um arremedo de time mostrou ao treinador que o trabalho será enorme para deixar a equipe competitiva. Salvo uma atuação fortuita, o rendimento geral vem sendo abaixo da crítica desde a eliminação do Nordestão.

No primeiro tempo, duas chances, em gols pertidos por Marcos Aurélio e Roger, que teve tudo para marcar, mas acertou o goleiro deitado na grama.

Enquanto isso, Magrão vinha sendo o melhor em campo, praticando boas defesas, uma vez que o time da casa forçou algumas vezes em bolas alçadas.

O Sport parecia “aceitar” a marcação. Marcos Aurélio, jogando mais recuado, caiu de produção. Não é a peça ideal para a criação. É mais agudo.

Acabou sacrificado, substituído pelo estreante Lucas Lima. Na etapa final, o mesmo cenário. Para ser justo, o Leão até melhorou um pouquinho. Tentou criar. Nos minutos finais, Cicinho, Matheus e Rithelly perderam boas chances.

Numa avaliação geral na noite desta quarta-feira, insuficiente. Basta dizer que o empate em 0 x 0 foi com o outrora saco de pancadas do Estadual.

No domingo, o Sport tentará manter a invencibilidade diante no Náutico na Ilha, que se arrasta desde 2004. Pelo atual nível das equipes, terá que se superar…

Pernambucano 2013, 2º turno: Petrolina 0x0 Sport. Foto: Ivan Cruz/Esp DP/D. A Press

Elton, Rogério e o impressionante poder de fogo alvirrubro antes do clássico

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 3x0 Porto. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O encaixe da dupla foi rápido, bem antes do previsto. O rendimento foi melhor do que se imaginava. Foi não. Vem sendo, pois tornou-se uma rotina comum. Elton balança as redes e no mesmo jogo Rogério também deixa a sua marca.

Desde o primeiro turno do Estadual os atletas registram bons números. Neste segundo, o turno que realmente importa, os atacantes alvirrubros arrancaram.

O baiano Elton finalizou de forma certeira nas seis partidas realizadas até aqui nesta fase. Atropelou todos na tabela de artilheiros. Em onze jogos, treze gols. Nesta noite, mandou para as redes numa penalidade.

Na vice-artilharia, Rogério. Em 2012, no Campeonato Brasileiro, era um jogador arisco, abrindo espaços de forma rápida. Tinha o centroavante Kieza como objetivo para o passe final. Nesta temporada, o protagonismo.

Passou a finalizar, uma deficiência crônica há bem pouco tempo, a acertar e marcar belos gols. Na noite desta quarta, mais dois. Em nove jogos, dez gols. Na goleada por 3 x 0 sobre o Porto, em Rosa e Silva, a dupla chegou a 23 gols.

Na partida na qual o time caruaruense tentou marcar forte, sem sucesso, a expectativa era sobre a volta do meia Martinez, com a braçadeira de capitão. Foi mais um a colaborar com a turma lá da frente. Atrás, nenhum gol há três jogos.

Agora, o líder Náutico terá o clássico pela frente. Na Ilha do Retiro, um confronto para referendar o poder de fogo dos Aflitos. Os números são animadores.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 3x0 Porto. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Papa Francisco I, argentino e torcedor fiel do San Lorenzo

Papa Francisco I, novo Papa da Igreja Católica

O Papa é argentino. Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi escolhido no conclave como o novo líder da Igreja Católica.

Nomeado como Papa Francisco I, o agora ex-arcebispo de Buenos Aires gosta de futebol e é um torcedor fiel do San Lorenzo.

No centenário do clube, em 2008, o pontífice recebeu uma carteira especial de sócio. Nas festividades, celebrou a missa especial.

Bergoglio assistia aos jogos do San Lorenzo, tendo como inesquecível a campanha de 1946, e também aos da equipe de basquete, onde jogava seu pai.

O time de Almagro, um dos mais tradicionais e populares da capital argentina, tem 104 anos de história e 10 títulos nacionais na era profissional. O nome é uma homenagem ao Padre Lorenzo, que ajudou na fundação do clube.

Papa Francisco I, novo Papa da Igreja Católica. Sócio do San Lorenzo

A religião não impede um padre de torcer por um time de futebol. Entre os cardeais, não surpreende a escolha por equipes com nomenclatura religiosa.

O brasileiro Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, era um dos cotados na escolha do pontífice. Seu time do coração? São Paulo Futebol Clube.

No Brasil, aliás, são várias as opções com essa conotação, como Santos, Santa Cruz, São Caetano, Santo André, São Cristóvão…

Voltando ao novo Papa, eis o seu lema: “Caminho do amor e da fraternidade”.

Esta fazendo falta no futebol.

A escolha, claro, causou furor no país vizinho, como demonstra a manchete do Olé, instantes depois do anúncio: “Maradona, Messi… Y ahora Bergoglio.”

Site do Olé sobre o novo Papa Francisco I, argentino, em 2013

Tênis falante, o dinossauro atual de uma chuteira falante

Talking Shoe, da Adidas/Google. Crédito: Youtube/reprodução

A princípio, uma bugiganga nerd. Mas com um ideal revolucionário. A parceria entre Google e a Adida resultou em um tênis com uma interação incomum.

As empresas desenvolveram um tênis com um alto-falante, com potencial de armazenamento de 250 frases, motivacionais. Se você está parado, o tênis instiga o usuário a uma caminhada. Aplicativo somado aos já conhecidos GPS.

O Talking Shoe ainda compartilha as informações nas redes sociais, atraindo mais usuários. Trata-se de um protótipo, claro.

Com a recém-lançada ideia é fácil imaginar uma ampliação disso no futebol, em uma chuteira. Com um jogador fazendo o “migué” no campo e o calçado mandando recados como “corre, vamos lá”, “raça”…