Campeão brasileiro leva menos gente a campo que o Pior Time do Mundo

Borderô de Íbis x Pesqueira na Série A2 do Pernambucano de 2012. Crédito: FPF/divulgação

O Maracanã encontra-se num sono profundo com a quase bilionária reforma visando a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

O Engenhão, então elevado ao status de casa do futebol carioca, acaba de ser interditado pela prefeitura do Rio de Janeiro após um problema na cobertura.

Um vexame, considerando que o estádio foi inaugurado há apenas seis anos e será, em tese, o palco do atletismo nos Jogos Olímpicos de 2016.

Assim, o futebol carioca parte para Volta Redonda, no interior. Ou então em estádios mais modestos na capital.

A rejeição do torcedor carioca, no entanto, parece enorme neste cenário. Não só ao campeonato estadual com 16 clubes como nos estádios menos nobres.

Atual campeão brasileiro, o Fluminense conseguiu a proeza de atuar com apenas 703 pagantes na vitória sobre o Macaé, por 3 x 1.

O jogo foi em São Januário, bem na Cidade Maravilhosa…

Acredite, o Íbis leva mais gente. Acima, o borderô da estreia do Pássaro Preto na segunda divisão do Pernambucano de 2012, no Ademir Cunha, com 782.

Por sinal, os 215 jogos da última Série A2 tiveram 201.598 torcedores no borderô, proporcionando uma média de 937 (veja aqui).

Uma índice acima do badalado Flu, campeão do Brasil…

Borderô de Fluminense 3x1 Macaé no Carioca 2013

3 Replies to “Campeão brasileiro leva menos gente a campo que o Pior Time do Mundo”

  1. cassio meu veio pelo amor de deus, tu sai com cada uma, tu não lembra que o engenhão foi interditado não é ? macaé ? que time é esse ? no dia que a torcida do fluminense quiser bater recorde, bate e tu sabe que bate(bota a hora que quiser mais gente em campo que teu time), aproveitando o espaço fala do público de hj do teu time(ele joga hj, visse, vai não é ?), eita ia esquecendo fiquei sabendo que tu és o cuidador oficial de pesquisa de torcida do teu time, já fosse pesquisado por alguém(nessas pesquisas é claro) abração

  2. O futuro do Engenhão foi selado quando o Sr. Nuzman , por motivos que ninguém sabe ao certo , não aceitou erguer o Estádio Olímpico fosse erguido na Zona Portuária , num gigantesco terreno que pertencia a prefeitura e estava localizado entre a Central do Brasil e a Rodoviária. Pertencia ao espólio da RFFSA e foi comprado pelo então prefeito César Maia para ser o local do estádio.

    Mesmo antes do projeto de revitalização da Zona Portuário , o estádio teria uma senhora localização. Seria ainda mais perto , por exemplo , da zona sul e com uma estação de metrô na porta , como o Maracanã. Hoje , parte do terreno do futuro Estádio Olímpico foi vendido para o mega empreendimento comercial do investidor Donald Trump.

    Partiu-se então para a estranha opção do afastado e complicado bairro do Engenho de Dentro , distante do centro , da zona sul , de Niteroi e da RM. Até mesmo a Tijuca teve dificuldades de se comunicar com o estádio.

    O Engenho de Dentro é um típico bairro de subúrbio no Rio. Ruas estreitas , casas pequenas , comércio limitado a atender as necessidades da vizinhança.

    Chegar e sair do Engenhão é muito complicado. Além de ser obrigado a passar pela região mais problemática atualmente da cidade em termos de segurança , as ruas são estreitas e não há a opção do metrô , que atende aos bairros da zona sul , o centro e a grande Tijuca para o Maracanã.

    Além disso , o estádio é Olímpico. As distâncias do campo para a arquibancada alcançam incríveis 40 metros. Não há acústica capaz de fazer o time da casa valer o seu mando de campo.

    Além disso , há uma impressionante saudade dos cariocas com o Maracanã.

    O Engenhão não pegou e não pegará. Serviu a muitos interesses a sua construção. Mas hoje torna-se um enorme problema futuro para o município.

    A última entrevista do Eike Batista , no começo de 2012 , sobre os planos dele para o Maracanã são claros : ele incluiu o Botafogo no processo.

    Para muitos cariocas , não resta dúvidas que teremos mais surpresas sobre o futuro do Engenhão. Até 2016 , o paciente vive.

    Depois ?

    Hum…

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