Análise da semifinal 2013 – Ypiranga

Ypiranga em 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Em 2006, Estudantes e Ypiranga empatavam sem gols em Timbaúba, quando foi marcado um pênalti para a Máquina de Costura, na reta final do jogo. Quase dois mil torcedores haviam viajado de Santa Cruz do Capibaribe para assistir ao histórico jogo. Mas Júnior Amorim, peça mais cara do elenco, despediçou a penalidade de forma bisonha. Chutou pra cima a então maior chance do interior.

O empate em 0 x 0 evitou o título do 1º turno ao Ypiranga. Naquele ano, a conquista garantiria o time na final e na Copa do Brasil do ano seguinte. Demorou, mas o representante da Sulanca voltou a realizar uma grande campanha. Voltou a sonhar com o título estadual e com a vaga inédita na Copa do Brasil de 2014, já confirmada com a classificação à semifinal.

Para isso, a equipe guardou as forças para o segundo turno. No primeiro, o time dirigido pelo ex-lateral Edson Miolo ficou apenas na 7ª colocação entre 9 clubes. No segundo turno, derrubou o favoritismo dos caruaruenses e do Salgueiro e fez bons duelos contra os grandes clubes. Para ir além, contudo, terá que superar não só um adversário do Recife – o líder -, fato que ainda não aconteceu no Pernambucano neste formato desde 2010, como superar a distância de casa.

Esquema tático do Ypiranga no Pernambucano 2013. Arte: this11.com

Destaque
Artilheiro da equipe com oito gols, o meia Diogo vem assumindo a responsabilidade de líder da equipe. A cada penalidade marcada, lá está o jogador se apresentando para a cobrança. A bola parada do time, por sinal, deve ser bastante usada na semifinal, sobretudo com cruzamentos na área.

Aposta
O gol de peixinho nos Aflitos foi apenas o segundo do atacante Danúbio. Após a saída do atacante Paulo Krauss, o jogador passou a ser a referência no ataque da Máquina. Municiado na bola área, pode surpreender na semifinal.

Ponto fraco
Fator casa. Jogar a 60 quilômetros de casa por causa da capacidade do Limeirão será um problema para equipe. No Lacerdão, que com 19 mil lugares atende com sobras a capacide mínima exigida pela FPF, a Máquina de Costura deverá jogar com o estádio dividido em relação à torcida, o que não aconteceria na Capital da Sulanca.

Campanha no 2º turno (11 jogos)
19 pontos (4º lugar)
5 vitórias (4º que mais venceu)
4 empates (quem mais empatou)
2 derrotas (o 2º que menos perdeu)
20 gols marcados (3º melhor ataque)
16 gols sofridos (4ª melhor defesa)

Geral: 27 pontos, 19 jogos, 7 vitórias, 6 empates, 6 derrotas, 25 GP, 24 GC

Melhor apresentação: Náutico 0 x 2 Ypiranga, em 7 de abril.

Confira também as análises de Sport, Santa Cruz e Náutico.

Qual é a sua opinião sobre o desempenho da Máquina na fase final?

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