Sem reforços e sem técnico, Alvirrubro supera o Fla fora de casa e deixa o Z4

Série A 2013, 4ª rodada: Flamengo x Náutico. Foto: CRISTIANO ANDUJAR/FUTURA PRESS

Sem técnico e ainda sem os reforços prometidos, o Timbu viajou a Florianópolis. Na rota do Brasileirão, o Flamengo, perambulando pelo país até que o Maracanã seja liberado pela Fifa. A confiança alvirrubra estava num nível bastante baixo.

Ofensivamente, vinha sendo pouco eficaz. Na defesa, sustos a todo momento. Na arquibancada, pressão contrária. Interinamente comandado por Levi Gomes, no entanto, o Náutico surpreendeu na noite desta quarta-feira.

O time entrou mordendo o adversário, aplicado. Se lá na frente continuava pecando, na zaga, João Felipe e William Alves, nomes que chegaram há pouco, se apresentavam de forma segura. No gol, Gideão reassumiu o lugar de Felipe.

Com raras exceções, como a chance desperdiçada no primeiro tempo por Jones Carioca, foi o ataque carioca contra a defesa pernambucana. Sem afobação e consciente de sua limitação, o Náutico trabalhou bem para pontuar fora de casa, algo pra lá de necessário, sobretudo após os tropeços em casa.

Se o empate já configurava uma recuperação, a vitória não só tirou o time da lanterna como da zona de rebaixamento, alcançando o 15º lugar. Aos 36 minutos do segundo tempo, o estreante Hugo fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Rogério concluir de primeira. Sem erro, 1 x 0.

No domingo, novo compromisso fora de casa, diante do Coritiba. Depois, a pausa obrigatória para a Copa das Confederações. Até lá, novo técnico e reforços. Não dá para caminhar apenas na base da raça.

Série A 2013, 4ª rodada: Flamengo x Náutico. Foto: CRISTIANO ANDUJAR/FUTURA PRESS

Vitória estabelece a maior goleada do Brasil, uma das maiores do mundo

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Eis as maiores goleadas da história do futebol.

AS Adema 149 x 0 SOE, pelo campeonato de Madagascar, em 2002.*

Arbroath 36 x 0 Bon Accord, pela Copa da Escócia de 1885, na maior goleada reconhecida em um jogo oficial de futebol.

Austrália 31 x 0 Samoa Americana, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. É o recorde em jogos oficiais entre seleções.

Botafogo 24 x 0 Mangueira, no campeonato carioca de 1909. Foi a maior diferença de gols em uma partida masculina no Brasil. Centenária.

Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife, no campeonato pernambucano de 1945. A maior goleada num jogo profissional no estado.

Dinamarca 17 x 1 França, em 1908. A maior goleada em uma Olimpíada.

Argentina 12 x 0 Equador, em 1942, no maior massacre na Copa América.

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Atlético-MG 11 x 0 Caiçara-PI, em 1991, o recorde na Copa do Brasil

Peñarol 11 x 2 Valencia da Venezuela, em 1970. O maior triunfo em um duelo válido pela Taça Libertadores da América.

Hungria 10 x 1 El Salvador, em 1982, o recorde em uma Copa do Mundo.

Corinthians 10 x 1 Tiradentes-PI, em 1983, no maior placar pelo Brasileirão.

* Uma ressalva sobre a maior goleada já vista. Todos os gols foram anotados pelos próprios jogadores do derrotado SOE, revoltados com a arbitagem da liga nacional. Ou seja, só gol contra na supergoleada.

Agora, um novo recorde, feminino. No Carneirão, as meninas da Acadêmica Vitória golearam a equipe da Polícia Militar no campeonato pernambucano da categoria por incríveis 34 x 0, com quinze tentos de Carol Baiana. Foi o maior placar já registrado em uma partida no país, tanto no masculino quanto feminino.

O placar foi construído com um gol a cada 2 minutos e 38 segundos.

O futebol femino ainda capenga no país, devido à falta de investimentos, e uma goleada deste tamanho até impressiona, mas mostra sobretudo o desnível técnico. Fisicamente, o time da PM não parecia muito bem preparado….

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Os piores uniformes do futebol pernambucano

Camisas do Santa Cruz (1993), Náutico (anos 90) e Sport (anos 90). Crédito: Manula Galo/Picasa

O lançamento da nova coleção de uniformes de um clube de futebol já se tornou um evento tradicional na agenda da agremiação a cada temporada.

Expectativa sobre o design, preço, modelos contratadas para o desfile etc.

Naturalmente, nem sempre as camisas agradam. Algumas pecam pelo exagero, pela concepção nada atrelada à tradição do time, pelo non sense. Encalhadas no mercado e pelo avesso da história diante da torcida.

Aqui, alguns exemplos nas últimas duas décadas de uniformes pouco ortodoxos nos grandes clubes do estado e também nos times pequenos.

Íntegra: Santa Cruz, Náutico e Sport.

Na Cobral Coral, a inesquecível “camisa eletrocardiograma” produzida pela CCS em 1993. No Alvirrubro, a Kyalami abusou das listras, além do estatuto. Em uma camisa do Sport no fim da década de 1990 a Topper tentou desenhar um leão…

Camisas de Santa Cruz (2001), Náutico (2013) e Sport (1999). Crédito: Manula Galo/Picasa e camisasdosport.blogspot.com.br

O Tricolor teve ainda a enorme cruz no uniforme de 2000, numa mistura de camisa de treino e padrão titular. No Náutico, este ano, a Penalty tentou esbanjar modernidade com faixas assimétricas e um vazio no ombro esquerdo.

Quanto ao Sport, de novo via Topper, o que dizer deste padrão praticamente inspirado no rival? Durou pouco tempo nas lojas, pois a camisa foi recolhida. Nesse cenário de camisas bizarras, espaço para as peças das fabricantes Rota do Mar (Sete de Setembro), Sport (Íbis) e CCS (Vitória). Haja criatividade.

Aqui foram apresentadas modelos entre os dois primeiros padrões oficiais dos clubes, pois nas camisas extras é comum o uso de cores alternativas.

Qual é a camisa mais feia que você já viu no seu clube? Comente.

Camisas de Sete de Setembro (2010), Íbis (anos 90) e Vitória (anos 90). Crédito: Manula Galo/Picasa

Relação ambígua no aquecimento do turismo local na Copa das Confederações

Recife

A construção da Arena Pernambuco foi antecipada em oito meses para colocar o estado na Copa das Confederações de 2013. Ao custo extra de R$ 118 milhões, o empreendimento ficou pronto para receber três jogos no torneio.

Já foram vendidos 83.110 ingressos para as partidas agendadas por aqui. Qual é a relação desse público com o turismo, a mola mestra do investimento?

A secretaria de turismo do estado divulgou a projeção de visitantes no período do torneio, de 15 a 30 de junho. A expectativa impressiona num primeiro olhar, com 425 mil turistas, sendo 416,5 mil brasileiros e 8,5 mil estrangeiros.

O percentual de ocupação nos leitos dos hotéis chegaria a 85%.

Para o cálculo da secretaria de turismo foi levado em consideração a oferta de leitos, ocupação hoteleira em junho e a permanência média nos municípios com até 130 quilômetros de distância do Recife, atendendo à orientação da Fifa.

O número de entradas vendidas corresponde a 19,5% dos turistas projetados. O número torna-se ainda mais irreal pois 97% dos ingressos foram vendidos no Brasil. No cenário local seriam só 2.493 ingressos nas mãos dos gringos.

Nota-se que o dado do estado conta toda a movimentação turística, à parte da relação com as seleções de Espanha, Uruguai, Itália, Japão e Taiti. Sobre o sol forte na praia de Boa Viagem neste mês, só mesmo nas agências de turismo…

Terceirona 2013, rodada 1

Classificação da Série C 2013, na 1ª rodada. Crédito: Superesportes

O jogo no Mato Grosso na tarde desta quarta, com a goleada do Cuiabá sobre o Treze por 4 x 0, encerrou a primeira rodada do grupo A. O Santa Cruz larga na quarta colocação, fechando a zona de classificação da Série C.

Vale salientar uma particularidade desta chave, com onze times. Ou seja, a cada rodada um clube irá folgar. Na abertura foi logo o Rio Branco, incluído após a conciliação no Supremo Tribunal Federal. Confira a nova tabela aqui.

A 2ª rodada do representante pernambucano
09/06 – CRB x Santa Cruz (19h)

Esquema de mobilidade da Copa das Confederações, versão recifense

Esquema de mobilidade no Recife para a Copa das Confederações 2013. Crédito: Secopa/PE

No primeiro jogo oficial na Arena Pernambuco o fluxo de torcedores via metrô foi de 15.200 pessoas, ou 57% dos quase 27 mil pagantes. Índice alto. Porém, na Copa das Confederações, com expectativa de públicos acima de 35 mil torcedores, o esquema de transporte precisará ser ainda mais amplo. A demanda na rede metroviária será bem maior, obviamente.

O plano de mobilidade da Secopa, apresentado nesta quarta, prevê bilhete grátis no metrô para os detentores de ingressos para os três jogos no estádio em São Lourenço da Mata. A medida visa influenciar o uso dos trilhos, algo de que deverá ser recorrente na operação da arena, nas próximas décadas.

Das 29 estações de metrô, 10 contarão com esse novo serviço para os torcedores. Integrando o esquema, três linhas de ônibus irão sair dos Shoppings Recife, Guararapes e RioMar para as “Estações da Copa” mais próximas, com preço de R$ 5 ida e volta. Faltou incluir o Shopping Tacaruna, na zona norte…

Enquanto isso, no estádio haverá uma série de blitze. Serão cinco bloqueios, só permitindo a passagem de veículos autorizados. A 1,5 quilômetro de distância, o estacionamento Parqtel, aberto no amistoso Náutico x Sporting, funcionará com ônibus incluído. São duas mil vagas, já com a venda iniciada (veja aqui).

Garantiu o seu ingresso? Comente o seu esquema de mobilidade até a arena.

Esquema de mobilidade no Recife para a Copa das Confederações 2013. Crédito: Secopa/PE