Queda de rendimento no segundo tempo tira o Santa da zona de classificação

Série C 2013, 2ª rodada: CRB x Santa Cruz. Foto: ITAWI ALBUQUERQUE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Um sábado de empates proporcionou ao Santa a chance de vencer e assumir a liderança isolada do grupo no domingo. No Rei Pelé, o time poderia vencer pela primeira vez como visitante na Série C, em sua terceira participação no torneio.

Havia confiança para um bom resultado. Até mesmo pela volta de Dênis Marques, desfalque na estreia. Torcedor do CRB na infância, DM9 começou dando trabalho, acertando a trave. Bem melhor em campo e controlando o jogo, o Tricolor não demorou a abrir o placar.

Aos 15 minutos, Luciano Sorriso acertou um chute forte de fora da área. Ainda no primeiro tempo, Júnior Xuxa fez fila e por muito pouco não marcou um golaço. A pausa para a Copa das Confederações parecia certa com a primeira colocação coral. Caso o tricampeão estadual não tivesse recuado…

Recuou, deu espaço para o alvirrubro alagoano e acabou, claro, pressionado. Após perder algumas oportunidades, o CRB chegou ao empate aos 26, com o veterano Denilson, de 36 anos.

Artilheiro do Mundial de Clubes de 2009, Denilson se aproveitou de um vacilo de Tiago Cardoso no gol de empate. E ainda mandou no travessão. Mas a virada no placar chegou. O time armado por Sandro Barbosa, fixo lá atrás, sofreu o segundo gol aos 44 minutos, em outro rebote, agora com Zé Paulo, 2 x 1.

O futebol no primeiro tempo foi dgno de um líder. E de fato seria. Assim como o rendimento na segunda metade evidenciou as carências da equipe, agora na 5ª colocação, fora da zona de classificação.

Série C 2013, 2ª rodada: CRB 2x1 Santa Cruz. Foto: GENIVAL PAPARAZZI/BA PRESS/FUTUR

Faltou força ofensiva ao Náutico para evitar a volta ao Z4

Série A 2013, 5ª rodada: Coritiba 1x0 Náutico. Foto: FRANKLIN DE FREITAS/ESTADÃO CONTEÚDO

Enfrentar o líder não seria fácil. Fora de casa a situação se tornaria ainda mais complicada. E o que dizer de um gol sofrido com apenas 50 segundos?

Numa falta pelo lado esquerdo, o meia Alex cobrou bem, o centroavante Deivid se antecipou à zaga timbu e mandou para as redes.

O gol do Coritiba afetou a postura alvirrubra, já carente de Martinez, vetado pelo departamento médico por causa de uma contusão no quadril.

Se contra o Flamengo o time comandado interinamente por Levi Gomes pouco se arriscou no ataque, e ainda acabou vencendo no finzinho, na noite deste domingo no Paraná esse panorma teria que mudar bastante.

Mas, possivelmente pela qualidade do grupo, as oportunidades continuaram raras. Rogério ainda tentou algumas jogadas, mas não teve companhia.

Jones Carioca esteve bem apagado, Marcus Vinícius idem.

Segundo o Footstats, o Coritiba acertou 407 passes, contra 273 do Náutico.

Não por acaso o bem armado Coxa esteve mais perto de ampliar o placar, apesar de ter administrado bem o resultado. A derrota por 1 x 0 recolocou o Náutico na zona de rebaixamento da Série A após cinco rodadas.

Por outro lado, há plena consciência no núcleo timbu de que o time precisa de reforços, tendo Derley já confirmado, e o quanto antes de um treinador.

Volantes à parte, é preciso mirar o setor ofensivo. A diretoria tem até julho..

Série A 2013, 5ª rodada: Coritiba 1x0 Náutico. Foto: GERALDO BUBNIAK/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Um fantasma a menos na Seleção Brasileira, com ajuda pernambucana

Amistoso internacional, 2013: Brasil x França. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Havia muito tempo desde o último triunfo sobre uma seleção gabaritada.

Em 2009, o magro 1 x 0 sobre a Inglaterra no Khalifa Stadium, no Catar, seria a última sobre um país campeão do mundo, integrante da nata do futebol.

Ainda sob o comando técnico de Dunga. Veio Dunga e Felipão e a seca de grandes vitórias permaneceu. Só fez aumentar.

Já eram sete partidas contra ex-campeões mundiais e nenhum resultado positivo. Enfim, uma boa vitória da Seleção Brasileira, numa duradoura má fase técnica. Neste domingo, diante de 53 mil pessoas na arena gremista, a Canarinha venceu a França, a sua maior algoz em mundiais.

Sem Zinedine Zidane, é verdade. Mas os bleus ainda merecem respeito.

Sbendo disso, o Brasil de Oscar, Lucas e Neymar não só venceu, como goleou por 3 x 0, exorcizando o fantasma. A França não perdia do Brasil há 21 anos.

Tudo isso com direito a um gol do meia pernambucano Hernanes, que no último amistoso entre os dois países havia sido expulso de forma infantil. Nada como uma volta por cima com aquela ironia que o futebol sempre permite.

Esperamos que o resultado seja o reinício da aura da camisa amarela…

Última vitória sobre uma potência
14/11/2009 – Brasil 1 x 0 Inglaterra (Doha, Catar)

Jejum diante de ex-campeões mundiais
17/11/2010 – Brasil 0 x 1 Argentina (Doha, Catar)
09/02/2011 – Brasil 0 x 1 França (Saint-Denis, França)
10/08/2011 – Brasil 2 x 3 Alemanha (Stuttgart, Alemanha)
09/06/2012 – Brasil 3 x 4 Argentina (Nova Jersey, EUA)
06/02/2013 – Brasil 1 x 2 Inglaterra (Londres, Inglaterra)
21/03/2013 – Brasil 2 x 2 Itália (Genebra, Suíça)
02/06/2013 – Brasil 2 x 2 Inglaterra (Maracanã, Rio de Janeiro)

Fim do jejum
09/06/2013 – Brasil 3 x 0 França (Grêmio Arena, Porto Alegre)

Amistoso internacional, 2013: Brasil x França. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A expectativa brasileira na própria Copa das Confederações

Copa das Confederações 2013

Foram sete anos desde o anúncio oficial da Fifa.

Chegou a hora de o Brasil organizar o primeiro dos dois torneios agendados em 2013 e 2014. Neste ano, o grande teste, com a Copa das Confederações.

Em vez de 64 jogos, 16.

Em vez de 32 países, 8.

Em vez de 12 estádios, 6.

Em vez de 30 dias, duas semanas, de 15 a 30 de junho.

O que não muda a responsabilidade da Seleção Brasileira, seja lá qual for a fase da equipe. Três vezes campeã, a Canarinha vai em busca do tetra inédito.

Busca um bom desempenho para no ano que vem almejar outro troféu, ainda mais nobre, no ponto alto de toda essa preparação…

Confiante em relação à trupe de Felipão, com Neymar, Fred e Lucas?

Qual será o desempenho do Brasil na Copa das Confederações de 2013?

  • Campeão (35%, 261 Votes)
  • Semifinalista (28%, 207 Votes)
  • Eliminado na 1ª fase (23%, 172 Votes)
  • Vice (13%, 97 Votes)

Total Voters: 736

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Dono do saibro, Rafael Nadal se torna o maior da história em um Grand Slam

Rafael Nadal, campeão de Roland Garros 2013. Foto: ATP/Getty Images

Tetracampeão de 2005 a 2008, tetracampeão de 2010 a 2013.

Em nove campanhas no saibro parisiense foram 60 jogos disputados.

Arrasador, conquistou 59 vitórias e perdeu apenas 1 vez.

O cartel é impressionante, daqueles que você busca um defeito, mas parece não haver, num esquema de jogo detalhadíssimo, com afinco. Rafael Nadal, aos 27 anos, é, sim, o maior tenista da história no piso vermelho.

Indo mais além, até mesmo para dimensionar o que isso significa em um esporte tão técnico, o espanhol é o maior vencedor em um Grand Slam.

Amadorismo ou profissionalismo, tanto faz.

Maiores campeões do Grand Slam. Crédito: ATP

Considerando todas as taças desde 1877, quando Wimbledon, o primeiro dos quatro grandes torneios foi criado, Rafa alcançou uma marca uma inédita.

Venceu sem maiores dificuldades o compatriota David Ferrer por 3 sets a 0 e reafirmou a soberania na temporada do saibro (veja aqui).

Tornou-se oito vezes campeão em Roland Garros.

Deixou para trás mitos da era romântica como Richar Sears, Bill Larned e Bill Tilden, todos no US Open, e William Renshaw, o primeiro rei de Wimbledon. Além deles, os gigantes da era profissional Pete Sampras e Roger Federer, ambos heptacampeões na grama londrina.

Já foi dito há pouco, mas vale repetir. Nadal tem apenas 27 anos…

Rafael Nadal, campeão de Roland Garros 2013. Foto: Roland Garros/FFT

Iniciada a divulgação da Sul-americana, com Náutico, River Plate e Universidad

Participantes da Copa Sul-americana 2013. Crédito: Conmebol

A Conmebol iniciou a promoção da Copa Sul-americana, o segundo torneio de clubes mais importante da entidade. Neste ano será disputada a 12ª edição.

Na página oficial do torneio internacional no facebook foram exibidos cinco infográficos com os participantes oficializados até o momento (veja aqui).

Em um deles o Náutico foi formalmente inscrito na disputa. Tanto Náutico quanto Coritiba ficaram na antiga zona de classificação à Sul-americana no Brasileirão. Neste ano, como se sabe, houve uma mudança, com a confirmação acontecendo caso a campanha na Copa do Brasil termine até a terceira fase. Como ambos já deixaram o mata-mata a CBF pôde listá-los junto à Conmebol.

Ou seja, dos oito representantes do país, fora o São Paulo, o atual campeão da competição, dois já estão definidos. Os demais serão conhecidos em julho.

No infográfico, uma pequena mostra do que significa participar de um evento assim, com o Timbu ladeado pelos tradicionais River Plate da Argentina e Universidad Católica do Chile, nomes recorrentes na Taça Libertadores.

Considerando os torneios internacionais oficiais desde 1960, o Nordeste só participou 16 vezes. Confira o histórico dos clubes da região aqui.