Uma Arena de emoções com italianos e japoneses e um prato cheio de futebol

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

A Itália de sempre. Uma equipe forte, que se renova com boas gerações, mas que não perde sob hipótese alguma o desejo por um bom drama. A história do futebol no País da Bota é temperada com heróis inesperados, viradas desconcertantes e muita categoria.

Na Arena Pernambuco, a Azzurra precisou superar a torcida local em peso a favor dos surpreendentes japoneses, numa excelente atuação, e venceu de virada por 4 x 3, na partida mais emocionante da Copa das Confederações até aqui.

Com pizza e sushi o banquete foi grande nesta noite, de futebol. Foram servidos gols de todos os tipos. Chute forte, cabeça, pênalti, gol contra e gol impedido, corretamente anulado. Pela ordem, Honda, Kagawa, De Rossi, Uchida (contra), Balotelli, Okazaki e Giovinco, no finzinho.

Para ser justo, o prato cheio não foi só pela quantidade de gols, mas pelas bolas na trave, pela entrega em campo, com dois times brigadores, que criaram inúmeras oportunidades em campo.

Em campo estavam de fato línguas bem distintas, mas unidas no objetivo de proporcionar um bom espetáculo ao estádio tomada por 40.489 torcedores. Um molho a mais num jogo especial. No fim, vimos novamente aquele esporte em que a Itália saboreia a vitória na base da superação.

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

Cachorro-quente no preço Fifa e na qualidade Peladão Alto Astral

Cachorro-quente na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Os produtos oferecidos na Arena Pernambuco estão realmente acima dos preços conhecidos nos estádios de futebol do país.

Um latão de cerveja Brahma por R$ 9… Um latão de Budweiser por R$ 12.

Mas as filas no primeiro jogo na Copa das Confederações mostraram que o público parece disposto a consumir mesmo assim. Tanto que antes do fim do primeiro tempo muitos produtos já haviam esgotado nas prateleiras.

Mas vamos a um outro ponto, a qualidade da comida oferecida. O registro acima é do cachorro-quente vendido na arena no jogo Itália x Japão.

Pão e salsicha, sem molho, por R$ 8. Nem tão Padrão Fifa assim…

Inferior a qualquer barraquinha no entorno do Arruda, Ilha do Retiro ou Aflitos.

Seleção no Castelão, torcida na Arena Pernambuco

Torcida brasileira acompanhando o jogo da Seleção, em Fortaleza, na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A exibição da partida entre brasileiros e mexicanos num telão na Arena Pernambuco e os incessantes pedidos da organização para que o público chegasse cedo, evitando o tumulto do domingo, criou uma atmosfera diferente no estádio nesta quarta.

Assim como primeiro jogo em São Lourenço da Mata, muitos vestiram a camisa verde e amarela num dia sem o Brasil em campo, oficialmente. Contudo, com o gramado vazio, os olhos se voltaram para os dois telões de LED do moderno estádio, com 77,4 metros quadrados cada.

Olhos atentos e comportamento semelhante ao de um jogo “in loco”. Com aplausos, “uhhh” a cada bola raspando a trave e vibração no golaço de Neymar, lá no Castelão, em Fortaleza.

A transmissão da partida foi uma reprodução da Rede Globo, com narração de Galvão Bueno – num potente sistema de som da arena -, devido ao contrato de licenciamento da emissora. Mas como a Fifa também tem seus contratos, no intervalo do jogo o sinal foi cortado, voltando apenas após o reinício…

Tempo para a arquibancada da Arena apanhar ainda mais gente torcendo pelo Brasil, mesmo a 788 quilômetros de distância do verdadeiro campo de jogo…

No fim, um barulho daqueles na jogadaça de Neymar para o 2 x 0.