A costura de Fluminense x Botafogo no lugar de Náutico x Ponte na Arena

Fluminense x Botafogo

Náutico x Ponte Preta.

Data: 7 de julho.

Local: Arena Pernambuco.

Até segunda ordem, pois a imprensa carioca informou uma costura para transferir o clássico entre Botafogo e Fluminense, também pela Série A, para o Nordeste, devido à falta de estádios no Rio de Janeiro.

Botafogo x Fluminense

Data: 7 de julho.

Local: Arena Pernambuco…?

A articulação com o mandante Botafogo foi confirmada pelo consórcio. Assim, o Alvirrubro teria que jogar em outra data. Ou adotaria até um plano C. Não por acaso, a tabela oficial da CBF mantém a partida em Rosa e Silva.

Que tipo de contrato assinado pelo Timbu é esse, então?

Difícil levar a sério um negócio de trinta anos no qual o clube fica a mercê do consórcio até este ponto. Antes mesmo do torcedor se acostumar na arena.

Jogo desmarcado por um show? É estranho, mas ok…

Mas ter o primeiro jogo oficial desmarcado para que o palco abrigue outra partida do mesmo campeonato, com dois times de fora?

Não creio que a o Clássico Vovô será disputado aqui em 7 de julho.

Se isso acontecer, estaremos diante de uma situação bizarra no futebol local.

Depois disso será difícil convencer os outros times do estado sobre a viabilidade de um acordo sem lastro sequer para o mando de campo.

Atualização: O clássico será no dia 7. Náutico x Ponte, em segundo plano, será no dia 6. Timbu foi consultado, mas não houve compensação financeira.

Certificado para os voluntários. Mas de cada 10 inscritos, 3 desapareceram

Certificado de voluntários na Arena Pernambuco. Crédito: Thais Lima/Instagram

Agora sim, dados oficiais.

A debandada de voluntários na edição brasileira da Copa das Confederações havia sido noticiada pelo blog.

No Recife, teve gente que fez todo o processo de treinamento apenas para pegar o kit da Adidas, cuja gama de produtos estava avaliada em R$ 1 mil.

Após a entrega, vários voluntários não deram mais as caras.

Dias depois, a Fifa confirmou o fato ao blog através de um e-mail (veja aqui).

Agora, a entidade divulgou números sobre o programa de voluntariado.

A média de ausência nas seis subsedes foi de 30% durante toda a semana. Nos dias de jogos o índice foi um pouco menor, 20%.

Ao todo foram 5.652 voluntários inscritos, dos quais 265 vieram de outros países. O perfil aponta 39% entre 16 e 25 anos e 38% entre 26 e 40 anos.

Vale destacar, claro, os voluntários que cumpriram toda a carga de trabalho no torneio em diversas frentes, como mídia, operação, hotelaria etc.

Ao fim do programa, cada voluntário recebeu um certificado oficial e uma medalha especial do torneio.

Em 2014, na Copa do Mundo, o programa deverá selecionar 18 mil pessoas.

Intransigência sobre as necessidades especiais a todo custo pelo Padrão Fifa

Imagens da acessibilidade na Arena PE. Crédito: Youtube/reprodução

A Arena Pernambuco foi concebida para receber torcedores com necessidades especiais, uma lacuna gritante nos estádios de futebol do país.

Em São Lourenço existem vários espaços para cadeirantes e acompanhantes, mas a estrutura não pode ser limitada a isso.

O entorno do estádio também precisa ser pensado desta forma.

E, sobretudo, a sua operação, com pessoas capacitadas, prestativas.

Na Copa das Confederações certamente teve gente assim.

Mas infelizmente também teve gente como essas do vídeo produzido por torcedores paraibanos no primeiro jogo na arena pela Copa das Confederações.

Em nome de um padrão quadrado a intransigência ganha corpo, com falta de educação, abuso de autoridade, desrespeito ao turista…

O vídeo acabou sendo divulgado pelo twitter pelo ex-craque e deputado Romário.

“Independentemente do problema do senhor…”

Neymar Jr, a evolução publicitária de Neymar

Camisas de Neymar na Seleção Brasileira e no Barcelona em 2013

Neymar é craque, midiático e milionário.

E tem apenas 21 anos.

Mas joga futebol profissionalmente desde 2009.

No Santos e na Seleção Brasileira são mais de 270 jogos e 165 gols.

Agora, irá vestir a camisa do Barcelona, ao lado de Lionel Messi.

Neymar.

Nome já popular na torcida, de norte a sul do país e cada vez mais no exterior.

Mas…

O marketing não enxerga desta forma.

Aos poucos, uma mudança pontual. A nomenclatura do atleta ganhou o “Jr”, já estampada nas camisas da Canarinha e do Barça em 2013.

O objetivo não é relembrar a todos pela enésima vez que o seu pai, Neymar, cuida de sua carreira.

Na verdade, foi a visão de alguém que imaginou nas suas iniciais, “NJR”, o possível caminho para consolidar uma marca internacional (veja aqui).

Como R9, de Ronaldo, e CR7, de Cristiano Ronaldo.

Ideia da Agência Loducca, já compartilhada pelos doze patrocinadores do jogador e pelos diversos produtos licenciados.

Aguém irá chamá-lo de Neymar Jr.?

Conforme dito, ele tem apenas 21 anos. Tem no mínimo nove temporadas em alto nível nos gramados. Tempo suficiente para impor essa marca.

Um pequeno detalhe que, vejam só, pode valer mais alguns milhões na conta…

Na raça, na técnica, num clássico. E a Seleção vai pelo tetra das Confederações

Copa das Confederações, semifinal: Brasil 2x1 Uruguai. Foto: Michael Regan/Fifa

Clássico. Não adianta apontar na véspera uma ampla superioridade técnica, o fator casa, a confiança adquirida. Nada.

Um duelo entre brasileiros e uruguaios valendo nada já é muita coisa no futebol. Valendo uma vaga na decisão de uma Copa… Aí vira guerra.

No Mineirão, com 58 mil pessoas, tivemos a atuação mais tensa da Seleção.

Não houve aquela pressão imposta ao adversário nos primeiros instantes. Desta vez, haveria uma marcação duríssima. E lances emocionantes.

Júlio César espalmando pênalti de Forlán, Fred mostrando oportunismo no finzinho do primeiro tempo, Cavani devolvendo o placar na retomada da partida, catimba, provocação, discussão e várias bolas raspando a trave.

Figa, reza e todo tipo de mandinga da torcida àquela altura…

Copa das Confederações, semifinal: Brasil 2x1 Uruguai. Foto: Alex Livesey/Fifa

Aos 41 minutos, num escanteio pela esquerda, novamente com participação direta de Neymar, Paulinho cabeceou para botar a Seleção Brasileira na final de sua própria Copa das Confederações.

Venceu o valente Uruguai por 2 x 1, levando susto até os descontos.

Foi um jogo para ser estudado, com a raça fazendo grande diferença no desenvolvimento de campanhas em torneios de grande porte.

Ao Brasil, a composição com raça, técnica e torcida a favor pode a verdadeira espinha dorsal. Algo esperado para 2014.

Antes, uma passagem no Maracanã. Na prévia  do sonho.

Em busca do tetracampeonato das Confederações. Da aura vencedora…

Copa das Confederações, semifinal: Brasil x Uruguai. Foto: Alex Livesey/Fifa

Os clássicos pernambucanos começarão no metrô, que fique claro

Metrô do Recife na Copa das Confederações. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O balanço da Secopa apontou que 55% dos 104.241 torcedores que assistiram aos três jogos na Arena Pernambuco nas Confederações foram de metrô.

Trata-se de um índice considerável. Corresponde a 57.332 pessoas.

O transporte através dos trilhos irá seguir como o principal modal para o novo estádio em São Lourenço da Mata.

Tanto nos torneios da Fifa quanto na operação regular nos próximos anos.

Focando esta, vale acrescentar a inclusão do estacionamento do estádio, com 4.700 vagas, não utilizadas na Copa por imposição da Fifa.

Ainda assim, a rede do Metrorec será o vetor principal.

E desde já fica a preocupação com a falta de um plano para a locomoção de torcedores riviais nos trens.

Metrô do Recife na Copa das Confederações. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Sim, pois a arena receberá em breve os grandes clássicos pernambucanos.

Os órgãos de transporte da cidade ainda não definiram o esquema.

Cada trem comporta até 1.200 torcedores, com todos eles desembarcando juntos na acanhada Estação Cosme e Damião.

Os torcedores rivais irão juntos? Um vagão para cada torcida?

E as torcidas uniformizadas? Pela distância de dezenove quilômetros a partir do centro da capital, a escolta policial não terá espaço.

Assim, integrantes das principais organizadas também irão de metrô.

Trens lotados, camisas rivais, falta de monitoramento… Pois é.

Que a decisão não seja tomada em cima da hora. Vide Espanha x Uruguai. Os erros foram listados e ignorados. E o plano ficou para a segunda rodada…

Num clássico será preciso acertar logo na primeira chance.

Metrô do Recife na Copa das Confederações. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Jogadores escanteados aqui, mas destaques acolá

Jornais portugueses A Bola e O Jogo do dia 26 de junho de 2013, noticiando a transferência do zagueiro Maurício do Sport para o Sporting

Se tem algo comum no futebol pernambucano é a contratação de um jogador encostado em um grande clube do país.

Seja pela idade, má fase técnica, estado físico ou situação do contrato, o acordo acaba acontecendo, sem alarde na origem.

Aqui, o atleta chega sob holofotes. Apresentação oficial, fotos com o uniforme e aquele protocolo todo. Na imprensa, inclusive.

É curioso quando acontece a mesma situação no sentido inverso.

Não para clubes pequenos, mas para times de tradição mesmo, até no exterior.

Ou não surpreende as manchetes dos jornais portugueses A Bola e O Jogo com o zagueiro Maurício, do Sport, em negociação com o Sporting de Lisboa?

Eleito para a seleção do último campeonato estadual, Maurício vem esquentando o banco do Leão nos últimos tempos.

Na terça-feira, dois jornalistas lusitanos ligaram para a redação do Diario de Pernambuco em busca de informações.

Estavam apurando a manchete… Seria difícil acreditar.

A primeira das músicas oficiais da Copa do Mundo de 2014

Gaby Amarantos canta a música da Coca-Cola para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Youtube/reprodução

No Mundial da África do Sul, em 2010, duas músicas ganharam o público.

A música oficial e o tema da Coca-Cola, patrocinadora do evento.  Ou, respectivamente, Waka Waka, de Shakira, e Wavin´Flag, de K´nann (veja aqui).

Em 2014 já temos a primeira canção para embalar a Copa do Mundo…

A companhia de refrigerante foi a primeira a lançar. A faixa “Todo Mundo” é interpretada pela cantora Gaby Amarantos e com o grupo Monobloco. Confira.

Sobre a música da Fifa, o mistério segue. Tanto o ritmo quanto o cantor… Ideia?

A pequena diferença entre Taça e Copa Ecohouse

Taça Ecohouse 2013 e Copa Ecohouse 2013

A pioneira Copa Ecohouse de Futebol irá contar com a participação de doze clubes da região. Não por acaso, os organizadores da competição amistosa vêm promovendo a disputa em 2013 com o apelido de “Nordestinho”.

Baseada no Rio de Grande no Norte, a copa teria clubes potiguares, cearenses, paraibanos e pernambucanos. Do Recife, Náutico e Sport estão inscritos. A concorrência com o  Campeonato Brasileiro, no entanto, deve fazer com que os rivais centenários atuem com equipes mescladas com reservas e juniores.

Mas a nomenclatura do torneio, bancado por uma empresa de construção civil e com prêmio de R$ 50 mil, acabou gerando confusão. Isso porque também foi criada em Natal a Taça Ecohouse, com ABC, América, Alecrim e Náutico.

O quadrangular não fazia parte do pacote inicial da empresa, mas acabou surgindo na brecha da Copa das Confederações. Neste caso, o Alvirrubro mandou o grupo principal para a prévia, cujo troféu de campeão será uma homenagem ao ex-lateral Marinho Chagas, com passagens nos quatro clubes.

Taça Ecohouse (quadrangular), de 23 a 29 de junho
Náutico, América, ABC e Alecrim

Copa Ecohouse (fase de grupos e mata-mata), de 14 de julho a 15 de setembro
Grupo A – Sport, Alecrim e Auto Esporte
Grupo B – ABC, Ceará e Ferroviário
Grupo C – América, Barúnas e Botafogo-PB
Grupo D – Náutico, Palmeira de Goianinha e Potiguar

Documentando a Copa do Brasil rubro-negra sob o olhar de Magrão

Livro do Sport sobre os 5 anos da conquista da Copa do Brasil de 2008. Crédito: Sport/divulgação
Cinco anos depois e o Sport segue capitalizando a conquista da Copa do Brasil.

O clube lança em julho a primeira edição do livro “Copa do Brasil 2008 – Há cinco anos o Brasil era rubro-negro”. Título inspirado nas manchetes do Diario de Pernambuco nos troféus de 1987 e 2008 (Sport, o Brasil é teu).

O novo livro, no entanto, tem um diferencial. A história será contada a partir de um jogador, um dos principais personagens da campanha. Com depoimentos do goleiro Magrão e edição de Rafael Silvestre, a publicação terá 144 páginas.

A ideia, costurada pelo departamento de marketing leonino, já se mostra lucrativa. A primeira edição do livro produzido pela BB Editora já está esgotada, devido à procura das livrarias da cidade. Chegará ao mercado por R$ 49,90.

Esse nicho do mercado vem crescendo no futebol nacional. A mesma editora irá lançar o livro do centenário do Santa Cruz no ano que vem. Saiba mais aqui.

Considerando a parceria da BB Editora com Sport e Santa, qual seria o tema para um possível livro do Náutico? Por sinal, comente sobre futuros livros…